Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterdã.
NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011
Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colônia decorriam do fato de que essa região
Questões relacionadas
- Química | B. Espacial
Os anestésicos locais são drogas utilizadas para promover um bloqueio reversível da transmissão de estímulo nervoso no local em que foram aplicados, sem gerar alterações no estado de consciência do indivíduo. Algumas reações alérgicas a essas drogas estão associadas à produção do ácido para-aminobenzoico, ou PABA, durante o metabolismo do anestésico. Por essa razão, hoje, alguns anestésicos são usados com menos frequência devido ao risco de complicações. A fórmula estrutural do PABA e de cinco anestésicos locais estão apresentadas a seguir.
Dos anestésicos apresentados na tabela anterior, os que podem gerar reações alérgicas associadas à produção do PABA, são a
- Química | 3.4 Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos
A solubilidade é uma propriedade física muito importante do ponto de vista biológico. Veja, por exemplo, o caso das vitaminas. Elas são indispensáveis à dieta alimentar, pois atuam na regulação de muitos processos vitais. O consumo excessivo de vitamina C parece não ser prejudicial ao organismo, pois qualquer excesso será eliminado pela urina. O consumo excessivo de vitamina A, por outro lado, pode ser prejudicial, ela acaba sendo retida pelo organismo, principalmente no fígado gorduroso, produzindo dores de cabeça e insônia. As estruturas químicas das vitaminas A e C estão representadas abaixo.
A rápida eliminação da vitamina C e a as dores de cabeça e insônia provocadas pela vitamina A são consequências de suas respectivas propriedades
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Tipologias Textuais
Texto base: Leia os textos para resolver a questão. TEXTO 1 Samba da minha terra Dorival Caymmi O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole Eu nasci com o samba e no samba me criei
do danado do samba nunca me separei O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole Quem não gosta do samba bom sujeito não é
Ou é ruim da cabeça ou doente do pé O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
[...] Disponível em: <www.letras.mus.br/dorival-caymmi/45588/>.
Acesso em: 04/03/2017. TEXTO 2 Sim, sou brasileira. Não, não gosto de samba. Gabriela Marques É, chegou a hora. Todo mundo tá falando disso. Vem chegando o carnaval. Para alegria de todos e para meu desespero. Eu não conheço nenhuma outra coisa que eu odeie tanto quanto carnaval. Eu acho que é até pecado falar uma barbaridade dessas sendo brasileira. Eu deveria ser presa. Acho que é uma afronta. Deve ser. Foi mal, deuses do axé e do candomblé. Eu sou uma boa pessoa, eu juro, mas eu não gosto de carnaval. Nunca gostei. Eu sempre planejo ir esquiar nessa época, veja só que apego tenho a esse feriado nacional. E me sinto mal, porque devo ser um alienígena por não gostar dessa ferveção que todo mundo ama. Será que eu sou gringa? Mãe, sou? Acho que não, porque os gringos também amam carnaval, quase todo mundo no planeta ama. De verdade, o carnaval só serve pra mim pra duas coisas: um grande feriado pra uma viagem legal, e a hora de saber que o ano realmente começou e, portanto, a dieta e a academia devem começar também. Eu não entendo esse amor que as pessoas têm por essa data. Eu detesto samba, até os de raiz que têm letras belíssimas mas o ritmo me incomoda. [...] Disponível em: <https://smilewait.com.br/2013/01/23/sim-sou-brasileira-
nao-nao-gosto-de-carnaval/>. Acesso em: 04/03/2017. Adaptado.
Enunciado:
É correto afirmar que o
- História | 6.03 Revolução Industrial
Os principais distúrbios começaram em Nottingham, em 1811. Uma grande manifestação de malharistas, gritando por trabalho e por um preço mais liberal, foi dissolvida pelo exército. Naquela noite, sessenta armações de malha foram destruídas na grande vila de Arnold por amotinados que não tomaram nenhuma precaução em se disfarçar e foram aplaudidos pela multidão.
THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 (fragmento).
Esse texto diz respeito à nova realidade socioeconômica da Inglaterra implantada a partir da Revolução Industrial. A principal consequência para os trabalhadores nas primeiras décadas do século XIX se manifestou por meio
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia este texto para responder à questão. Um espinho de marfim Amanhecia o sol e lá estava o unicórnio pastando no jardim da Princesa. Por entre flores olhava a janela do quarto onde ela vinha cumprimentar o dia. Depois esperava vê-la no balcão, e, quando o pezinho pequeno pisava no primeiro degrau da escadaria descendo ao jardim, fugia o unicórnio para o escuro da floresta. Um dia, indo o Rei de manhã cedo visitar a filha em seus aposentos, viu o unicórnio na moita de lírios. Quero esse animal para mim. E imediatamente ordenou a caçada. Durante dias o Rei e seus cavaleiros caçaram o unicórnio nas florestas e nas campinas. Galopavam os cavalos, corriam os cães e, quando todos estavam certos de tê-lo encurralado, perdiam sua pista, confundindo-se no rastro. Durante noites o rei e seus cavaleiros acamparam ao redor de fogueiras ouvindo no escuro o relincho cristalino do unicórnio. Um dia, mais nada. Nenhuma pegada, nenhum sinal de sua presença. E silêncio nas noites. Desapontado, o rei ordenou a volta ao castelo. E logo ao chegar foi ao quarto da filha contar o acontecido. A princesa, penalizada com a derrota do pai, prometeu que dentro de três luas lhe daria o unicórnio de presente. Durante três noites trançou com fios de seus cabelos uma rede de ouro. De manhã vigiava a moita de lírios do jardim. E no nascer do quarto dia, quando o sol encheu com a primeira luz os cálices brancos, ela lançou a rede aprisionando o unicórnio. Preso nas malhas de ouro, olhava o unicórnio aquela que mais amava, agora sua dona, e que dele nada sabia. A princesa aproximou-se. Que animal era aquele de olhos tão mansos retido pela artimanha de suas tranças? Veludo do pelo, lacre dos cascos, e desabrochando no meio da testa, espinho de marfim, o chifre único que apontava ao céu. Doce língua de unicórnio lambeu a mão que o retinha. A princesa estremeceu, afrouxou os laços da rede, o unicórnio ergueu-se nas patas finas. Quanto tempo demorou a princesa para conhecer o unicórnio? Quantos dias foram precisos para amá-lo? Na maré das horas banhavam-se de orvalho, corriam com as borboletas, cavalgavam abraçados. Ou apenas conversavam em silêncio de amor, ela na grama, ele deitado aos seus pés, esquecidos do prazo. As três luas porém já se esgotavam. Na noite antes da data marcada o rei foi ao quarto da filha para lembrar-lhe a promessa. Desconfiado, olhou nos cantos, farejou o ar. Mas o unicórnio, que comia lírios, tinha cheiro de flor e escondido entre os vestidos da princesa confundia-se com os veludos, confundia-se com os perfumes. Amanhã é o dia. Quero sua palavra cumprida, disse o rei — virei buscar o unicórnio ao cair do sol. Saído o rei, as lágrimas da princesa deslizaram no pelo do unicórnio. Era preciso obedecer ao pai, era preciso manter a promessa. Salvar o amor era preciso. Sem saber o que fazer, a princesa pegou o alaúde, e a noite inteira cantou sua tristeza. A lua apagou-se. O sol mais uma vez encheu de luz as corolas. E como no primeiro dia em que haviam se encontrado a princesa aproximou-se do unicórnio. E como no segundo dia olhou-o procurando o fundo de seus olhos. E como no terceiro dia segurou-lhe a cabeça com as mãos. E nesse último dia aproximou a cabeça do seu peito, com suave força, com força de amor empurrando, cravando o espinho de marfim no coração, enfim florido. Quando o rei veio em cobrança da promessa, foi isso que o sol morrente lhe entregou, a rosa de sangue e um feixe de lírios. COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1999. p. 39-41. Adaptado.
O texto pode ser categorizado como um conto maravilhoso porque narra acontecimentos