Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu um experimento no qual ratas prenhes foram submetidas a uma dieta rica em vitamina B12, ácido fólico e soja. Os filhotes dessas ratas, apesar de possuírem o gene para obesidade, não expressaram essa doença na fase adulta. A autora concluiu que a alimentação da mãe, durante a gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz listaram 100 casos comprovados de traços adquiridos e transmitidos entre gerações de organismos, sustentando, assim, a epigenética, que estuda as mudanças na atividade dos genes que não envolvem alterações na sequência do DNA.
A reabilitação do herege.
Época, nº 610, 2010 (adaptado).
Alguns cânceres esporádicos representam exemplos de alteração epigenética, pois são ocasionados por
Questões relacionadas
- Química | 1.1 Introdução à Química
(UERN)
O processo de separação dos componentes da mistura constituída de óleo de soja, água e cloreto de sódio, NaCl, está representado no fluxograma. A análise desse fluxograma, com base nas propriedades físicas dos constituintes dessa mistura, permite afirmar:
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
Pra onde vai essa estrada?
— Sô Augusto, pra onde vai essa estrada?
O senhor Augusto:
— Eu moro aqui há 30 anos, ela nunca foi pra parte nenhuma, não.
— Sô Augusto, eu estou dizendo se a gente for andando aonde a gente vai?
O senhor Augusto:
— Vai sair até nas Oropas, se o mar der vau.
Vocabulário
Vau: Lugar do rio ou outra porção de água onde esta é pouco funda e, por isso, pode ser transposta a pé ou a cavalo.
MAGALHÃES, L. L. A.; MACHADO, R. H. A. (Org.). Perdizes, suas histórias, sua gente, seu folclore. Perdizes: Prefeitura Municipal, 2005.
As anedotas são narrativas,reais ou inventadas,estruturadas com a finalidade de provocar o riso.O recurso expressivo que configura esse texto como uma anedota é o(a):
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia este texto para responder à questão. Um espinho de marfim Amanhecia o sol e lá estava o unicórnio pastando no jardim da Princesa. Por entre flores olhava a janela do quarto onde ela vinha cumprimentar o dia. Depois esperava vê-la no balcão, e, quando o pezinho pequeno pisava no primeiro degrau da escadaria descendo ao jardim, fugia o unicórnio para o escuro da floresta. Um dia, indo o Rei de manhã cedo visitar a filha em seus aposentos, viu o unicórnio na moita de lírios. Quero esse animal para mim. E imediatamente ordenou a caçada. Durante dias o Rei e seus cavaleiros caçaram o unicórnio nas florestas e nas campinas. Galopavam os cavalos, corriam os cães e, quando todos estavam certos de tê-lo encurralado, perdiam sua pista, confundindo-se no rastro. Durante noites o rei e seus cavaleiros acamparam ao redor de fogueiras ouvindo no escuro o relincho cristalino do unicórnio. Um dia, mais nada. Nenhuma pegada, nenhum sinal de sua presença. E silêncio nas noites. Desapontado, o rei ordenou a volta ao castelo. E logo ao chegar foi ao quarto da filha contar o acontecido. A princesa, penalizada com a derrota do pai, prometeu que dentro de três luas lhe daria o unicórnio de presente. Durante três noites trançou com fios de seus cabelos uma rede de ouro. De manhã vigiava a moita de lírios do jardim. E no nascer do quarto dia, quando o sol encheu com a primeira luz os cálices brancos, ela lançou a rede aprisionando o unicórnio. Preso nas malhas de ouro, olhava o unicórnio aquela que mais amava, agora sua dona, e que dele nada sabia. A princesa aproximou-se. Que animal era aquele de olhos tão mansos retido pela artimanha de suas tranças? Veludo do pelo, lacre dos cascos, e desabrochando no meio da testa, espinho de marfim, o chifre único que apontava ao céu. Doce língua de unicórnio lambeu a mão que o retinha. A princesa estremeceu, afrouxou os laços da rede, o unicórnio ergueu-se nas patas finas. Quanto tempo demorou a princesa para conhecer o unicórnio? Quantos dias foram precisos para amá-lo? Na maré das horas banhavam-se de orvalho, corriam com as borboletas, cavalgavam abraçados. Ou apenas conversavam em silêncio de amor, ela na grama, ele deitado aos seus pés, esquecidos do prazo. As três luas porém já se esgotavam. Na noite antes da data marcada o rei foi ao quarto da filha para lembrar-lhe a promessa. Desconfiado, olhou nos cantos, farejou o ar. Mas o unicórnio, que comia lírios, tinha cheiro de flor e escondido entre os vestidos da princesa confundia-se com os veludos, confundia-se com os perfumes. Amanhã é o dia. Quero sua palavra cumprida, disse o rei — virei buscar o unicórnio ao cair do sol. Saído o rei, as lágrimas da princesa deslizaram no pelo do unicórnio. Era preciso obedecer ao pai, era preciso manter a promessa. Salvar o amor era preciso. Sem saber o que fazer, a princesa pegou o alaúde, e a noite inteira cantou sua tristeza. A lua apagou-se. O sol mais uma vez encheu de luz as corolas. E como no primeiro dia em que haviam se encontrado a princesa aproximou-se do unicórnio. E como no segundo dia olhou-o procurando o fundo de seus olhos. E como no terceiro dia segurou-lhe a cabeça com as mãos. E nesse último dia aproximou a cabeça do seu peito, com suave força, com força de amor empurrando, cravando o espinho de marfim no coração, enfim florido. Quando o rei veio em cobrança da promessa, foi isso que o sol morrente lhe entregou, a rosa de sangue e um feixe de lírios. COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1999. p. 39-41. Adaptado.
Considerando o contexto da narrativa, o feixe de lírios que o rei encontra quando vai cobrar sua promessa pode simbolizar, sobretudo, a
- Arte - Fundamental | 06. Artes Visuais: Renascimento
Assim como Leonardo da Vinci utilizou a câmara escura para auxiliá-lo em seus desenhos, permitindo a ele perceber a profundidade da cena observada com mais clareza, a proposta para esta aula será a construção de uma câmara escura.
O professor vai falar um pouco sobre a câmara escura e como ela funcionava.
Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_escura
"A câmara escura foi a primeira grande descoberta da fotografia. Se trata de uma caixa com um furo bem pequeno, onde a luz entra somente por este furinho. É possível ver uma imagem projetada do lado invertido.
O funcionamento da câmara escura é de natureza física. A luz entra pelo orifício da caixa e então uma imagem invertida é produzida na parede paralela ao furo feito na caixa. Apesar de ter sido desenvolvida realmente no século XIX, há indícios que de tal experimento era utilizado na Antiguidade para se observar o eclipse solar. Uma outra função da câmara escura seria ajudar os pintores a fazerem esboços de pinturas."
Fonte: http://vidadeprofessor.pro.br/camara-escura-entenda-como-funciona-e-saiba-como-fazer-uma-camara-escura-fotografia-atividade-de-arte/
O professor vai propor aos alunos a construção de uma câmara escura. O professor deverá auxiliar os alunos durante todo o processo de montagem.
Para a construção da câmara escura, basta seguir as orientações abaixo:
- Fonte: http://vidadeprofessor.pro.br/camara-escura-entenda-como-funciona-e-saiba-como-fazer-uma-camara-escura-fotografia-atividade-de-arte/
Depois da câmara escura pronta, deixe os alunos testarem, mirando em objetos que podem ser colocados na sala de aula, aproximando ou afastando dos mesmos para ver o que vai acontecer.
- Matemática | 13.7. Áreas das Figuras Planas
Ronaldo deseja pintar as paredes de seu escritório com uma tinta que rende 1 litro para cada 12,5 m² e que é vendida em latas de 1 litro. A figura a seguir mostra a forma e as medidas do referido escritório.
Em uma das paredes há uma janela de 2 m × 1,5 m, ao passo que em outra há uma porta de 1,2 m × 2 m. Posto isso, quantos litros de tinta Ronaldo deverá comprar, sabendo que a pintura será feita em duas demãos?