E tão logo o papa Paulo III aprovou o instituto inaciano, os jesuítas jogaram-se no Oriente português, alcançando até a longínqua China e Japão. No mundo atlântico, fundaram um colégio em Luanda e traduziram o cristianismo para o banto. [...] Missionar no Brasil era considerado atividade perigosa – afinal, Pedro Correia foi devorado pelos Carijó e Dom Pero Fernandes Sardinha foi comido pelos índios Caeté de Alagoas. [...] A ordem era, porém, era lograr a conversão com brandura e bons exemplos de comportamento. A ordem era, também, “adaptar” o catolicismo à cultura local – adequando termos e conceitos à realidade do lugar, a começar pela gramática tupi escrita por José de Anchieta em 1556 e logo convertida em leitura obrigatória.
SCHWARCZ, L. M; STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. VOT2020.
Diante do exposto fica claro que os padres catequizadores tiveram um papel fundamental no processo colonizador. No entanto, a ação dos padres não fica isenta de críticas pois