Embora a saúde e a felicidade estejam correlacionadas de maneira inequívoca e bidirecional, não é fácil saber qual a relação de causalidade entre esses dois estados. Somos felizes por ter boa saúde ou é a felicidade que nos faz saudáveis? Tentativas de transpor essa associação para o cenário científico esbarram em importantes obstáculos. Tais dificuldades não intimidaram o psicólogo e geneticista Steve Cole que tem se dedicado a determinar quais genes se expressam em pessoas felizes e compará-los com os de pessoas em estados mentais negativos, decorrentes de estresse ou solidão. Não parece haver dúvida de que o sistema nervoso central influi no sistema imune. Cole propôs que, entre os mais de 20 mil genes humanos, há 209 que separam as pessoas deprimidas das felizes. Os genes mais expressos nas pessoas tristes seriam os ligados à resposta inflamatória e os genes reprimidos teriam papel antiviral.
RUMJANEK, Franklin. Genes felizes? CiênciaHoje.São Paulo: SBPC, n. 311, v. 52, jan./ fev. 2014, p.17. Adaptado.
Considerando-se uma abordagem genética da correlação saúde e felicidade, é correto afirmar: