A forte presença de palavras indígenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas línguas, são importantes na constituição do português do Brasil porque:
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O valor real de x para que a soma seja igual a , com x ¹ 1 e x ¹ 0 é:
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- Divida a sala em grupos de três a cinco alunos;
- Apresente para os alunos imagens do trabalho O Homem de Cem Cabeças, do artista Paulo Nazareth. Enfatize a importância do ângulo fotografado para a realização do trabalho;
- Proponha que os grupos façam um trabalho inspirado na obra de Nazareth, porém inovando em sentidos e na criatividade;
- Faça uma apresentação dos trabalhos realizados em projeção;
- Concluam a atividade com uma roda de conversa sobre os processos e os resultados obtidos.
Imagens do trabalho sugerido como exemplo:
Figura 14 - NAZARETH, Paulo. O Homem Cem Cabeças. Desempenho. Disponível em: <https://www.revistacontinente.com.br/images/os_imagegallery_329/original/paulo-nazareth_performance-2.jpg.>. Acesso em: 28 fev. 2017.
Figura 15 - NAZARETH, Paulo. O Homem Cem Cabeças. Desempenho. Disponível em: http://africanah.org/wp-content/uploads/2015/10/Africanah5MW.PNZ_.F.073.01.05.jpg.. Acesso em: 28 fev. 2017.
Figura 16 - NAZARETH, Paulo. O Homem Cem Cabeças. Desempenho. Disponível em: <http://d5wt70d4gnm1t.cloudfront.net/media/a-s/artworks/paulo-nazareth/None-527092897863/paulo-nazareth-untitled-from-the-news-from-the-americas-series-800x800.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2017.
Figura 17 - NAZARETH, Paulo. O Homem Cem Cabeças. Desempenho. Disponível em: <https://bibliobelas.files.wordpress.com/2013/04/paulo-nazareth-2.jpeg>. Acesso em: 28 fev. 2017.
Figura 18 - NAZARETH, Paulo. O Homem Cem Cabeças. Desempenho. Disponível em: <http://www.mendeswooddm.com/pt/artist/paulo+nazareth.>. Acesso em: 28 fev. 2017.
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Observe o gráfico:
Com base nos dados apresentados, pode-se afirmar que a economia estadunidense
- Língua Portuguesa
Um leitor de La Repubblica perguntou o que podemos fazer para escapar da situação alarmante em que nos encontramos depois da crise do crédito e como evitar suas consequências possivelmente 1catastróficas.
Essas são 2perguntas que nos 3fazemos todos os dias; afinal, não foi só o sistema bancário e a bolsa de valores que sofreram duros e sucessivos golpes – nossa confiança nas estratégias de vida, nos modos de agir, nos padrões de sucesso e no ideal de 4felicidade que, dia após dia, nos últimos anos, nos disseram que valia a pena seguir também 5foi abalada e 6perdeu parte considerável de 7sua autoridade e poder de atração. Nossos ídolos, 8versões líquido-modernas do bezerro de ouro bíblico, 9derreteram ao mesmo tempo que a 10confiança na economia!
Pensando em 11retrospecto, os anos anteriores à crise do crédito parecem ter sido tempos tranquilos e alegres do tipo “aproveite agora, pague depois”; uma época em que nós agíamos com a certeza 12de que haveria riqueza suficiente e até maior no dia seguinte, anulando qualquer preocupação com o crescimento das dívidas de hoje, desde que fizéssemos 13o que se exigia para aderir aos “caras mais inteligentes da turma” e seguir seu exemplo. Naqueles dias que ficaram para trás, o exercício de subir montanhas cada vez mais altas e ter acesso a paisagens cada vez mais arrebatadoras, eclipsar as grandiosas montanhas de ontem com o perfil das colinas de hoje e aplainar as colinas de ontem na gentil ondulação das planícies de hoje parecia durar para sempre.
Uma possível reação à crise econômica atual é o que Mark Furlong denominou de “militarização do eu”. É o que vão fazer, sem dúvida, os produtores e comerciantes interessados em capitalizar a catástrofe transformando-a em lucro acionário, 14como de hábito. A indústria farmacêutica já está em plena atividade, tentando invadir, conquistar e colonizar a nova “terra virgem” da depressão pós-crise a fim de vender sua “nova geração” de smart drugs, começando por semear, cultivar e fazer crescer as novas ilusões que tendem a propulsionar a demanda. Já estamos ouvindo falar de drogas fantásticas que prometem “melhorar tudo”, memória, humor, potência sexual e a energia de quem as ingere com regularidade, proporcionando assim total controle sobre a construção do próprio ego e sua preponderância sobre o ego de outros.
15Contudo há outra possibilidade. Existe a opção de tentar chegar às raízes do problema atual e (16como sugeriu Furlong) “fazer o contrário do que estamos acostumados: inverter o padrão e organizar nosso pensamento não mais a partir daquele em que o ‘indivíduo’ está no centro, mas segundo uma ordem alternativa centrada em práticas éticas e estéticas que privilegiem a relação e o contexto”.
17Trata-se, sem dúvida, de uma possibilidade remota (18inverossímil ou pretensiosa, diriam alguns), que exige um período prolongado, tortuoso e muitas vezes doloroso de autocrítica e reajuste. Nascemos e crescemos numa sociedade completamente “individualizada”, na qual a autonomia, a autossuficiência e o egocentrismo do 19indivíduo eram 20axiomas que não exigiam provas (nem as admitiam), e que dava pouco espaço, se é que dava, à discussão. Só que mudar nossa visão de mundo e assumir uma compreensão adequada do lugar e do papel que temos na sociedade não é fácil nem se faz de um dia para o outro. No entanto, essa mudança parece ser 21imperativa, na verdade, 22inevitável.
BAUMAN, Zygmunt. Como escapar da crise? In: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno. Tradução Vera Pereira. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 161-165. Tradução de: 44 Letters from the Liquid Modern World. Adaptado.
O aspecto linguístico do texto e seus efeitos de sentido estão devidamente analisados em:
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(ESCOLA NAVAL) Analise as afirmativas abaixo:
Assinale a opção correta.