(CFTMG) Os aparelhos ortodônticos são utilizados para alinhar a dentição que apresenta problemas. O posicionamento correto dos dentes nas arcadas, a partir do uso desses aparelhos, depende principalmente do processo de
Questões relacionadas
- História | 1.5 Ciclo do Açúcar e Sociedade Colonial
(PUC) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
Luiz Gama (1830-1882) foi um dos raros intelectuais negros brasileiros do século XIX, o único autodidata e também o único a ter sofrido a escravidão antes de integrar a república das Letras, universo reservado aos brancos. Em São Paulo, em 1859, lançou a primeira edição de seu único livro – Primeiras trovas burlescas de Getulino –, uma coletânea de poemas satíricos e líricos até bem pouco rara. Pela primeira vez na literatura brasileira, um negro ousara denunciar os paradoxos políticos, éticos e morais da sociedade imperial. (...) Jamais frequentou escolas, pois, como afirmara, “a inteligência repele os diplomas, como Deus repele a escravidão”. Luiz Gama converteu-se no incansável e douto “advogado dos escravos”. O poeta então se eclipsa, cedendo lugar ao abolicionista e militante republicano.
FERREIRA, Lígia Fonseca. “Luiz Gama por Luiz Gama: carta a Lúcio de Mendonça”.Revista Teresa de Literatura Brasileira (8/9). São Paulo: Editora 34/Universidade de São Paulo, 2008, p. 301.
Em relação à proposição “Deus repele a escravidão”, sabe-se que os jesuítas
- História | 1. Colônia
Leia o relato de Tollenare, um viajante europeu que esteve em Recife em fins de 1816.
“Entre eles (os escravos) veem-se homens cuja fisionomia é ainda altiva ou feroz: dir-se-ia que, mordendo o freio a tremer, cogitam os meios de se libertarem, mas isto não passa, talvez, de uma ilusão, porquanto não se percebe precaução alguma tomada contra as tentativas que possam
fazer; todos não têm este aspecto inquietador. Vi negros muito calmos e muito submissos [...]”.
Citado em: Jaime Rodrigues. O infame comércio. Campinas: Editora da UNICAMP, 2000, p.51
Após a análise do trecho, assinale a alternativa correta.
- Química | 1.5 Funções Inorgânicas
(CPS) Considere e reflita sobre a charge que ironiza um fenômeno climático que ocorre no meio ambiente.
Sobre esse fenômeno é correto afirmar que
- Literatura
(UPE) Gregório de Matos, poeta baiano, que viveu no século XVI, produziu uma poesia em que satiriza a sociedade de seu tempo. Execrado no passado por seus conterrâneos, hoje é reconhecido como grande poeta, sendo, inclusive, sua poesia satírica fonte de pesquisa histórica.
Leia os poemas e analise as proposições a seguir:
Poema I
Triste Bahia! Oh quão dessemelhante
Estás, e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vejo eu já, tu a mi abundante.
A ti tocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado
Tanto negócio, e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus, que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote
(Gregório de Matos)
Poema II
Horas contando, numerando instantes,
Os sentidos à dor, e à glória atentos,
Cuidados cobro, acuso pensamentos,
Ligeiros à esperança, ao mal constantes.
Quem partes concordou tão dissonantes?
Quem sustentou tão vários sentimentos?
Pois para a glória excedem de tormentos,
Para martírio ao bem são semelhantes.
O prazer com a pena se embaraça;
Porém quando um com outro mais porfia,
O gosto corre, a dor apenas passa.
Vai ao tempo alterando a fantesia,
Mas sempre com vantagem na desgraça,
Horas de inferno, instantes de alegria.
(Gregório de Matos)
I. Além de poeta satírico, o Boca do Inferno também cultivou a poesia lírica, composta por temas diversificados, pois nos legou uma lírica amorosa, erótica e religiosa e até de reflexão sobre o sofrimento, a exemplo do poema II.
II. Considerado tanto poeta cultista quanto conceptista, o autor baiano revela criatividade e capacidade de improvisar, segundo comprovam os versos do poema I, em que realiza a crítica à situação econômica da Bahia, dirigida, na época, por Antônio Luís da Câmara Coutinho.
III. Em Triste Bahia, poema I, musicado por Caetano Veloso, Gregório de Matos identifica-se com a cidade, ao relacionar a situação de decadência em que se encontram tanto ele quanto a cidade onde vive. O poema abandona o tom de zombaria, atenuando a sátira contundente para tornar-se um quase lamento.
IV. Os dois poemas são sonetos, forma fixa herdada do Classicismo, muito pouco utilizada pelo poeta baiano, que desprezou a métrica rígida e criou poesia em versos brancos e livres.
V. Como poeta barroco, fez uso consciente dos recursos estéticos reveladores do conflito do homem da época, como se faz presente na antítese que encerra o II poema: "Horas de inferno, instantes de alegria".
Estão CORRETAS apenas
- Língua Portuguesa | 1.1 Variações Linguísticas
Em bom português
No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Não é somente pela gíria que a gente é apanhada (aliás, já não se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A própria linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma parte do léxico cai em desuso.
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atenção para os que falam assim:
—Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem.
Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não saberão dizer que viram um filme com um ator que trabalha bem. E irão ao banho de mar em vez de ir à praia, vestido de roupa de banho em vez de biquíni, carregando guarda-sol em vez de barraca. Comprarão um automóvel em vez de comprar um carro, pegarão um defluxo em vez de um resfriado, vão andar no passeio em vez de passear na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher.SABINO, F. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984 (adaptado).A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais. O texto especifica essa característica da língua, evidenciando que