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Parmênides, porém, afirmava que o devir, o fluxo dos contrários, é uma aparência, mera opinião que formamos porque confundimos a realidade com as nossas sensações, percepções e lembranças. O devir dos contrários é uma linguagem ilusória, não existe, é irreal, não é. É o Não-Ser, o nada, impensável e indizível. O que existe real e verdadeiramente é o que não muda nunca, o que não se torna oposto a si mesmo, mas permanece sempre idêntico a si mesmo, sem contrariedades internas. É o Ser.
(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. p. 19)
Segundo Parmênides, a verdade é o caminho do pensamento. Sendo assim, para esse filósofo o movimento seria um(a)