(IFCE) O ônibus chega, Júlia embarca. Ela senta do lado da janela e vê o coletivo deslizando em sua faixa preferencial enquanto os carros ficam retidos pelo engarrafamento tão comum naquele horário. Na rádio, Nando Reis canta “Espatódea” (que ele compôs para sua filha Zoé). Júlia sorri. Ela acha fofinho o relacionamento do cantor com os filhos. Além de “Espatódea”, ele compôs uma música para o seu filho Sebastião (“O mundo é bão Sebastião”).
Além das músicas, Nando Reis compartilha com os filhos algumas informações genéticas. Sabendo disso, é correto afirmar que
Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | 05. A Constituição dos Seres Vivos
Uma padaria oferece uma opção de café da manhã aos seus clientes que inclui suco de laranja, pão (feito com fermento biológico) e iogurte.
Nesse café da manhã os produtos têm origem:
- Matemática | 14.4 Cilindro
O administrador de uma cidade, implantando uma política de reutilização de materiais descartados, aproveitou milhares de tambores cilíndricos dispensados por empresas da região e montou kits com seis tambores para o abastecimento de água em casas de famílias de baixa renda, conforme a figura seguinte. Além disso, cada família envolvida com o programa irá pagar somente R$ 2,50 por metro cúbico utilizado.
Uma família quer utilizar 12 vezes a capacidade total do kit em um mês pagará a quantia de:
(considere π\pi ≅ 3 )
- Química | 3.6 Reações Orgânicas
A palavra vinagre vem do latim vinum, “vinho”, e acre, “azedo”. Desde a Antiguidade, a humanidade sabe fabricar vinagre; basta deixar o vinho azedar. Nessa reação, o etanol reage com o oxigênio (O2) e transforma-se em ácido acético.
Fonte: Química na abordagem do cotidiano. Tito e Canto Vol.3
De acordo com a equação da reação química acima, de obtenção do ácido acético (componente do vinagre), foram realizadas as seguintes afirmações:
I. O etanol sofre oxidação.
II. O Nox do carbono carboxílico do ácido acético é igual a -3.
III. O gás oxigênio (O2) atua como agente oxidante.
IV. O Nox do carbono que possui o grupo funcional no etanol é igual a +1.
Estão corretas, somente,
- Língua Portuguesa | 1.1 Variações Linguísticas
TEXTO I
Antigamente
Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que não entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer todo liró ao copo d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele abria o arco.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983 (fragmento).
TEXTO II
Palavras do arco da velha
Expressão Significado Cair nos braços de Morfeu Dormir Debicar Zombar, ridicularizar Tunda Surra Mangar Escarnecer, caçoar Tugir Murmurar Liró Bem-vestido Copo d’água Lanche oferecido pelos amigos Convescote Piquenique Bilontra Velhaco Treteiro de topete Tratante atrevido Abrir o arco Fugir FIORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).
Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que
- História | 5.1 Expansão Marítima
Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que diariamente podem aí ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens.J. P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600. In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).Esse relato, associado ao imaginário das viagens marítimas da época moderna, expressa um sentimento de