Um sistema de iluminação foi construído com um circuito de três lâmpadas iguais conectadas a um gerador (G) de tensão constante. Esse gerador possui uma chave que pode ser ligada nas posições A ou B.
Considerando o funcionamento do circuito dado, a lâmpada 1 brilhará mais quando a chave estiver na posição
Questões relacionadas
- Física | A. Grandezas, Potência e Energia Elétrica
Uma pessoa irá trocar a sua televisão e o seu aparelho de som por um computador. O propósito dessa troca é a diminuição do consumo de energia elétrica. A tabela a seguir mostra a potência elétrica dissipada por cada aparelho e o seu tempo estimado de utilização.
Aparelho
Potência
Tempo de uso diário
Computador
250 W
3 h
Televisão
300 W
3 h
Aparelho de som
60 W
1 h
O custo do kWh na cidade dessa pessoa é de R$ 0,80. Após 30 dias, a troca de aparelhos realizada irá gerar uma economia de
- Língua Portuguesa
Texto I
O silêncio incomoda
1Como trabalho em casa, assisto a um grande número de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticiários gerais, filmes, programas culturais (são pouquíssimos) e também, por curiosidade, muitas coisas ruins. Estou viciado em televisão.
Não suporto mais ver 25tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência 20para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em 14que 9se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, 30fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio 15que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. 2Fala-se 26muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me 18como 10se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas 13que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a 6“grande notícia”, 21que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
22Parece haver uma disputa para saber 19quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, 3para saber quem grita gol mais 23alto e 24prolongado. 11Se dizem 16que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
21Outra discussão 27chata, durante e após as partidas, é 8se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, 4ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
7O que ocorre, com frequência, é 5o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar 17que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber 12se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas. 29Muitas parecem 28iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
(Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”, p. 11, 10/04/2011.)
Texto II
O ídolo
Em um belo dia, a deusa dos ventos beija o pé do homem, o maltratado, desprezado pé, e, desse beijo, nasce o ídolo do futebol. 7Nasce em berço de palha e barraco de lata e vem ao mundo abraçado a uma bola.
1Desde que aprende a andar, sabe jogar. Quando criança, alegra os descampados e os baldios, joga e joga e joga nos ermos dos subúrbios até que a noite cai e ninguém mais consegue ver a bola, e, quando jovem, voa e faz voar nos estádios. Suas artes de malabarista convocam multidões, domingo após domingo, de vitória em vitória, de ovação em ovação.
4A bola 13o procura, 14o reconhece, precisa dele. No peito de 18seu pé, ela descansa e se embala. 6Ele 19lhe dá brilho e 20a faz falar, e neste diálogo entre os dois, milhões de mudos conversam. 11Os Zé Ninguém, os condenados a serem para sempre ninguém, podem sentir-se alguém por um momento, por obra e graça desses passes devolvidos num toque, 16essas fintas que desenham os zês na grama, 17esses golaços de calcanhar ou de bicicleta: quando ele joga o time tem doze jogadores.
— Doze? Tem quinze! Vinte!
10A bola ri, radiante, no ar. Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dança com ela, e vendo essas coisas nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda não nascidos, que não estão vendo 15o que acontece.
22Mas o ídolo é ídolo apenas por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a hora do azar para o pé de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor à escuridão. 3Esse corpo está com mais remendos que roupa de palhaço, o acrobata virou paralítico, o artista é uma besta:
— Com a ferradura, não!
8A fonte da felicidade pública se transforma no 12para-raios do rancor público:
— Múmia!
Às vezes, o ídolo não cai inteiro. 5E, às vezes, 2quando 9se quebra, a multidão 21o devora aos pedaços.
(Eduardo Galeano. Futebol, ao sol e à sombra.)
Texto III
Sermão da Planície
(para não ser escutado)
Bem-aventurados os que não entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles é o reino da tranquilidade.
Bem-aventurados os que, por entenderem de futebol, não se expõem ao risco de assistir às partidas, pois não voltam com decepção ou enfarte.
(...)
Bem-aventurados os que não escalam, pois não terão suas mães agravadas, seu sexo contestado e 3sua integridade física ameaçada, ao saírem do estádio.
4Bem-aventurados os que não são escalados, pois escapam das vaias, projéteis, contusões, fraturas, e mesmo da 5glória precária de um dia.
2Bem-aventurados os que não são cronistas esportivos, pois não carecem de explicar o inexplicável e racionalizar a loucura.
(...)
Bem-aventurados os surdos, pois não os atinge o estrondar das bombas da vitória, que fabricam os surdos, nem o 1matraquear dos locutores, carentes de exorcismo.
(...)
Bem-aventurados os que, depois de escutar esse sermão, aplicarem todo o ardor infantil no peito maduro para desejar a vitória do selecionado brasileiro nesta e em todas as futuras Copas do Mundo, como faz o velho sermoneiro desencantado, mas torcedor assim mesmo, pois para o diabo vá a razão quando o futebol invade o coração.
(Carlos Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 18/06/1974.)
Sobre o fragmento do texto “O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro.” (ref. 7, texto I), é correto afirmar que:
- Sociologia | 4. Poder, Estado e Política
A história conheceu dois grandes títulos para governar os homens: um que se deve à filiação humana ou divina, ou seja, a superioridade no nascimento; e outro que se deve à organização das atividades produtoras e reprodutoras da sociedade, ou seja, o poder da riqueza. As sociedades são habitualmente governadas por uma combinação desses dois títulos.
RANCIÈRE, J. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo, 2014.
O texto evoca duas explicações acerca da legitimidade do governo nas sociedades ocidentais. Na história recente das democracias, o fenômeno que resulta da combinação mencionada aponta a presença de
- Biologia | 03. Bioquímica
(Unic) Observando-se uma molécula de DNA, notou-se a presença de uma trinca de bases nitrogenadas ATG. Assim, o códon encontrado no RNAm e o anticódon no RNAt, correspondem, respectivamente, à trinca
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Pablo Auladell presenta Potemkin, el primer cómic
que publica tras ganar el Premio Nacional con El paraíso
perdido,adaptación del poema de John Milton, que le
funcionó, y sigue funcionando, muy bien. Con este se
[5] pretende aprovechar el doble tirón de un autor reconocido
como él con el aniversario de Sergei Eisenstein, director de
la película rusa El acorazado Potemkin. Y se ríe cuando
piensa que se le pueda considerar un autor comercial.
“Realmente en el mercado estamos todos, pero si te
[10] refieres a un autor que mira el producto antes de hacerlo la
respuesta es no. Pero los demás, quizás sí. Debe ser el
único tironcillo que ha tenido el Premio Nacional,
confiando que podía hacer un buen trabajo y llamaría la
atención”.
[15] Sus palabras no provienen de la modestia,
puntualiza, sino de la humildad. “Esta profesión te pone en
tu sitio rápidamente. Pese a todo este deslumbre, sigue
siendo un medio muy particular, raquítico en muchas
cuestiones”.
[20] Proyectos como estos dos últimos que ha
desarrollado se dirigen hacia un mercado global que
reconoce los iconos que ha adaptado, “ahora la mentalidad
tiene que ser así porque las redes sociales lo mueven sin
fronteras”. Y estas le proporcionan el ejemplo más
[25] cercano. El paraíso perdido,cuyos derechos compró este
mismo año una editorial de Brasil ha conseguido que “casi
la mitad de mis seguidores en cosas como mi Instagram
¡son brasileños!”.
Por eso insiste en que reconocimientos como “el
[30] Premio Nacional ha llamado más la atención fuera del
mundo del cómic que dentro”. Y con ello se refiere al
público habitual de salones como el de Barcelona, que
visten las camisetas con logotipos de superhéroes, “si
preguntas quiénes son los que han recibido el premio
[35] nacional o si los han leído, seguramente, dirán que no, que
tienen una percepción de cosas intelectualoides”. Eso lo ve
Como prueba de que el mundo del cómic es muy particular:
toda la vida luchando para que fuéramos arte y se establece
un premio y mi percepción es que al aficionado
[40] Ensimismado del cómic eso no le interesa.
La adaptación de una película como El acorazado
Potemkin le permitía mayor libertad que con la obra de
Milton. "Esa era una visión personal, de autor. Esta não, Earthshaker
un homenaje". Y por eso explica que insistió en que
[45] Apareciera en portada la palabra homenaje. "Aunque
parezca que en El paraíso perdidotenía más libertad, la
libertad es peligrosa. Las restricciones te ayudan a jugar
con menos cartas pero tienes que jugarlas bien.
Internet: www.elmundo.es (con adaptaciones).
Con respecto a las ideas y estructuras del texto anterior, juzgar lo ítem.
Gracias al Premio Nacional, Auladell vio como aumentaba el número de lectores, conscientes de la importancia de leer a un autor galardonado.