(UEG) A figura a seguir descreve uma região do espaço que contém um vetor campo elétrico E e um vetor campo magnético B.
Mediante um ajuste, percebe-se que, quando os campos elétricos e magnéticos assumem valores de 1,0 x 10³ N/C e 2,0 x 10-2 T respectivamente, um íon positivo, de massa desprezível, atravessa os campos em linha reta.
A velocidade desse íon, em m/s foi de
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Uma das estratégias para conservação de alimentos é o salgamento, adição de cloreto de sódio (NaCl), historicamente utilizado por tropeiros, vaqueiros e sertanejos para conservar carnes de boi, porco e peixe. O que ocorre com as células presentes nos alimentos preservados com essa técnica?
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Logia e mitologia
Meu coração
de mil e novecentos e setenta e dois
já não palpita fagueiro
sabe que há morcegos de pesadas olheiras
que há cabras malignas que há
cardumes de hienas infiltradas
no vão da unha na alma
um porco belicoso de radar
e que sangra e ri
e que sangra e ri
a vida anoitece provisória
centuriões sentinelas
do Oiapoque ao Chuí.
CACASO. Lero-lero. Rio de Janeiro: 7Letras; São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
O título do poema explora a expressividade de termos que representam o conflito do momento histórico vivido pelo poeta na:
- História | 3.2 Antiguidade Clássica
Construir uma relação solidária entre as pessoas faz parte do fazer político humano. As experiências feitas são múltiplas.
Na Grécia, nos tempos da democracia,
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Nos últimos meses da escravidão, a divergência entre abolicionistas e antiabolicionistas quase assumiu um caráter de confronto geral. Os capangas dos escravistas organizavam atentados contra líderes abolicionistas. [...] Em São Paulo, em outubro de 1887, 150 cativos, armados, fugiram de uma fazenda paulista, perto de Itu, após derrotar, despir e espancar policiais. Após esse acontecimento, o Clube Militar pediu ao governo imperial para não empregar o exército na captura de cativos e reservá-lo para casos mais graves de ruptura da ordem da nação.
MAESTRI, M. O escravismo no Brasil. SP: Atual, 1994. p.102-103.
O texto refere-se ao processo da abolição da escravidão no Brasil, no final do século XIX. Um fator determinante para esse processo foi
- Literatura | 4.1 Romantismo
V – O samba
À direita do terreiro, adumbra-se* na escuridão um maciço de construções, ao qual às vezes recortam no azul do céu os trêmulos vislumbres das labaredas fustigadas pelo vento.
(...)
É aí o quartel ou quadrado da fazenda, nome que tem um grande pátio cercado de senzalas, às vezes com alpendrada corrida em volta, e um ou dois portões que o fecham como praça d’armas.
Em torno da fogueira, já esbarrondada pelo chão, que ela cobriu de brasido e cinzas, dançam os pretos o samba com um frenesi que toca o delírio. Não se descreve, nem se imagina esse desesperado saracoteio, no qual todo o corpo estremece, pula, sacode, gira, bamboleia, como se quisesse desgrudar- se.
Tudo salta, até os crioulinhos que esperneiam no cangote das mães, ou se enrolam nas saias das raparigas. Os mais taludos viram cambalhotas e pincham à guisa de sapos em roda do terreiro. Um desses corta jaca no espinhaço do pai, negro fornido, que não sabendo mais como desconjuntar-se, atirou consigo ao chão e começou de rabanar como um peixe em seco. (...)
José de Alencar, Til.
(*) “adumbra-se” = delineia-se, esboça-se.
(FUVEST 2013 1° FASE) Ao comentar o romance Til e, inclusive, a cena do capítulo “O samba”, aqui reproduzida, Araripe Jr., parente do autor e estudioso de sua obra, observou que esses são provavelmente os textos em que Alencar “mais se quis aproximar dos padrões” de uma “nova escola”, deixando, neles, reconhecível que, “no momento” em que os escreveu, “algum livro novo o impressionara, levando-o pelo estímulo até superfetar* a sua verdadeira índole de poeta”. Alguns dos procedimentos estilísticos empregados na cena aqui reproduzida indicam que a “nova escola” e o “livro novo” a que se refere o crítico pertencem ao que historiadores da literatura chamaram de
(*) “superfetar” = exceder, sobrecarregar, acrescentar-se (uma coisa a outra).