(UFRGS) A figura abaixo apresenta o diagrama da pressão p(Pa) em função do volume de um sistema termodinâmico que sofre três transformações sucessivas: XY, YZ e ZX.
O trabalho total realizado pelo sistema após as três transformações é igual a
Questões relacionadas
- Arte - Fundamental | 09. Arte e Arquitetura
1- Ritmo é a tradução, em meio visual, da expectativa produzida por uma repetição. O ritmo comporta aspectos cognitivos devido à previsibilidade de suas ocorrências.
Através do ritmo, há uma analogia entre a imagem e a poesia assim como com a música. Rimas visuais são obtidas com o uso de elementos dispostos ritmadamente sobre o suporte. O ritmo conduz o olhar, embala e seduz. Há uma tendência da percepção em acompanhar a direção sugerida por um ritmo.
Disponível em: http://www.auladearte.com.br/lingg_visual/ritmo.htm#axzz2hR8EbPBz. Acesso em: 13 set. 2013.
2 - Veja aqui alguns exemplos do ritmo visual na arquitetura:
Disponível em: http://esteticaemcomunicacaouniube.blogspot.com.br/2009/10/ritmo-visual.html. Acesso em: 13 set. 2013.
3 - Convide os alunos a realizarem o registro do ritmo visual nas obras arquitetônicas da cidade.
4 - Os alunos poderão fazer uso de máquinas fotográficas, mas também o celular poderá ser usado, contanto que seja possível baixar as fotos no computador para posterior impressão.
5 - Antes da impressão, as fotos poderão ser apresentadas em data show ao grupo para uma análise da presença do ritmo segundo a visão de cada aluno.
5 - Realizem as impressões das fotografias em papel couchê fosco no tamanho A4.
6 - Em seguida, os alunos poderão colocar um papel vegetal sobre a fotografia marcando sobre ele com canetinhas coloridas a presença do ritmo na imagem.
7 - Montem as fotografias sobre papel colorset colorido com margem de 7 cm para uma exposição.
8 - Talvez seja curioso prender o vegetal já com as inscrições do ritmo feitas sobre a fotografia e montá-las assim. Os espectadores da exposição serão, portanto, convidados a levantar o vegetal para ver a foto e, com certeza, aprenderão também sobre o conceito de ritmo na imagem.
9 - Aqui, uma sugestão da montagem:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
[...] Pluft Mamãe! Mãe O que é, Pluft? Pluft (Sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe? Mãe Claro, Pluft, claro que gente existe. Pluft Mamãe, eu tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca) Mãe Bobagem, Pluft. Pluft Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi. Mãe Viu o quê, Pluft? Pluft Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três. Mãe E você teve medo? Pluft Muito, mamãe. Mãe Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem medo de gente. Pluft Mas eu tenho. [...] Disponível em: <http://www.pilha.vrc.puc-rio.br/pilha6/pdf/pluft.pdf. >. Acesso em: 18 fev. 2013.
Leia a frase a seguir.
(Sempre com a boneca de pano) (Larga a boneca)
Como se classificam os artigos destacados nos trechos anteriores?
- Matemática - Fundamental | 08. Polígonos
Texto base: Marina possui três canudinhos de cada tipo mostrado na imagem. Ela desafiou sua irmã Júlia a construir triângulos diferentes utilizando esses canudinhos.
Enunciado:
Júlia pegou dois canudinhos de 7 cm cada e um canudinho de 15 cm, tentou construir um triângulo, mas não conseguiu. Marina, que conhece as condições para se construir um triângulo, explica à sua irmã que tal triângulo não existe, pois a medida de cada lado de um triângulo deve ser
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Marque a opção que explica, pela lógica do texto, o fato de a menina loura, menina 1, submeter-se ao que ela chama de “tortura chinesa” (linhas 23- 24), promovida pela colega, menina 2.
- Física | 4.1 Conceitos Básicos e Óptica Geométrica
(UERJ)
Física para poetas
O ensino da física sempre foi um grande desafio. Nos últimos anos, muitos esforços foram feitos com o objetivo de ensiná-la desde as séries iniciais do ensino fundamental, no contexto do ensino de ciências. Porém, como disciplina regular, a física aparece no ensino médio, quando se torna “um terror” para muitos estudantes.
1Várias pesquisas vêm tentando identificar quais são as principais dificuldades do ensino de física e das ciências em geral. Em particular, a queixa que sempre se detecta é que 2os estudantes não conseguem compreender a linguagem matemática na qual, muitas vezes, os conceitos físicos são expressos. Outro ponto importante é que as questões que envolvem a física são apresentadas fora de uma contextualização do cotidiano das pessoas, o que dificulta seu aprendizado. Por fim, existe uma enorme carência de professores formados em física para ministrar as aulas da disciplina.
As pessoas que vão para o ensino superior e que não são da área de ciências exatas praticamente nunca mais têm contato com a física, da mesma maneira que os estudantes de física, engenharia e química poucas vezes voltam a ter contato com a literatura, a história e a sociologia. É triste notar que 3a especialização na formação dos indivíduos costuma deixá-los distantes de partes importantes da nossa cultura, da qual as ciências físicas e as humanidades fazem parte.
Mas vamos pensar em soluções. Há alguns anos, 4ofereço um curso chamado “Física para poetas”. A ideia não é original – ao contrário, é muito utilizada em diversos países e aqui mesmo no Brasil. Seu objetivo é apresentar a física sem o uso da linguagem matemática e tentar mostrá-la próxima ao cotidiano das pessoas. Procuro destacar a beleza dessa ciência, associando-a, por exemplo, à poesia e à música.
Alguns dos temas que trabalho em “Física para poetas” são inspirados nos artigos que publico. Por exemplo, 5“A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos modelos que temos do universo. Começando pelas visões místicas e mitológicas e chegando até as modernas teorias cosmológicas, falo sobre a busca por responder a questões sobre a origem do universo e, consequentemente, a nossa origem, para compreendermos o nosso lugar no mundo e na história.
Na aula “Memórias de um carbono”, faço uma narrativa de um átomo de carbono contando sua história, em primeira pessoa, desde seu nascimento, em uma distante estrela que morreu há bilhões de anos, até o momento em que sai pelo nariz de uma pessoa respirando. Temas como astronomia, biologia, evolução e química surgem ao longo dessa aula, bem como as músicas “Átimo de pó” e “Estrela”, de Gilberto Gil, além da poesia “Psicologia de um vencido”, de Augusto dos Anjos.
Em “O tempo em nossas vidas”, apresento esse fascinante conceito que, na verdade, vai muito além da física: está presente em áreas como a filosofia, a biologia e a psicologia. Algumas músicas de Chico Buarque e Caetano Veloso, além de poesias de Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, ajudaram nessa abordagem. Não faltou também “Tempo Rei”, de Gil.
A arte é uma forma importante do conhecimento humano. Se músicas e poesias inspiram as mentes e os corações, podemos mostrar que a ciência, em particular a física, também é algo inspirador e belo, capaz de criar certa poesia e encantar não somente aos físicos, mas a todos os poetas da natureza.
ADILSON DE OLIVEIRA-Adaptado de cienciahoje.org.br, 08/08/2016.
Considera-se a morte de uma estrela o momento em que ela deixa de emitir luz, o que não é percebido de imediato na Terra. A distância das estrelas em relação ao planeta Terra é medida em anos-luz, que corresponde ao deslocamento que a luz percorre no vácuo durante o período de um ano.
Admita que a luz de uma estrela que se encontra a 7.500 anos-luz da Terra se apague. O tempo para que a morte dessa estrela seja visível na Terra equivale à seguinte ordem de grandeza, em meses: