(ITA) A partir de um mesmo ponto a uma certa altura do solo, uma partícula é lançada sequencialmente em três condições diferentes, mas sempre com a mesma velocidade inicial horizontal v0. O primeiro lançamento é feito no vácuo e o segundo, na atmosfera com ar em repouso. O terceiro é feito na atmosfera com ar em movimento cuja velocidade em relação ao solo é igual em módulo, direção e sentido à velocidade v0. Para os três lançamentos, designando-se respectivamente de t1, t2 e t3 os tempos de queda da partícula e de v1,v2 e v3 os módulos de suas respectivas velocidades ao atingir o solo, assinale a alternativa correta.
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- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base:
Enunciado:
O nomadismo consiste em uma prática onde um homem ou grupos humanos vagueiam por diferentes territórios.
Os primeiros grupos humanos dos quais temos notícias eram nômades, ou seja, se deslocavam constantemente.
Esse fato se explica pela necessidade de
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
de construir o livro. (...)
Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar (...).
Às vezes, entro pela noite, passo tempo sem fim acordando lembranças. Outras vezes não me ajeito com
esta ocupação nova.
[5] Anteontem e ontem, por exemplo, foram dias perdidos. Tentei debalde canalizar para termo razoável
esta prosa que se derrama como a chuva da serra, e o que me apareceu foi um grande desgosto. Desgosto
e a vaga compreensão de muitas coisas que sinto.
Sou um homem arrasado. Doença? Não. Gozo perfeita saúde. (...) Não tenho doença nenhuma.
O que estou é velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro. Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos sem
[10] objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado é que endureci, calejei, e não é um arranhão
que penetra esta casca espessa e vem ferir cá dentro a sensibilidade embotada.
Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para quê!
Comer e dormir como um porco! Como um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo,
procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que
[15] estupidez! (...)
Coloquei-me acima da minha classe, creio que me elevei bastante. Como lhes disse, fui guia de cego,
vendedor de doce e trabalhador alugado. Estou convencido de que nenhum desses ofícios me daria os
recursos intelectuais necessários para engendrar esta narrativa. Magra, de acordo, mas em momentos de
otimismo suponho que há nela pedaços melhores que a literatura do Gondim. Sou, pois, superior a mestre
[20] Caetano e a outros semelhantes. Considerando, porém, que os enfeites do meu espírito se reduzem a
farrapos de conhecimentos apanhados sem escolha e mal cosidos, devo confessar que a superioridade
que me envaidece é bem mesquinha.
(...)
Quanto às vantagens restantes – casas, terras, móveis, semoventes, consideração de políticos, etc. – é
preciso convir em que tudo está fora de mim.
Julgo que me desnorteei numa errada.
GRACILIANO RAMOS São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar (ℓ. 2)
Na sentença acima, o processo metafórico se concentra no verbo “descascar”.
No contexto, a metáfora expressa em “descascar” tem o seguinte significado:
- Matemática - Fundamental | 07. Ângulos e Retas
Joana está participando de uma gincana matemática e parte do jogo consiste em seguir corretamente as instruções abaixo:
1 — Partindo do ponto A, siga em linha reta até o ponto B.
2 — Vire 90º à esquerda.
3 — Siga em linha reta até o ponto C.
4 — Vire 120º à direita.
5 — Siga reto até o ponto D.
Qual desenho que melhor representa o caminho que Joana deverá seguir?
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 1
Comunicação e alteridade
[1] Na nossa vida de todo dia, estamos
sempre em contato com outras pessoas.
Esse contato frequente acontece a partir das
afinidades e das semelhanças, mas inclui
[5] também as relações de diferença entre o que
pertence ao “eu” e o que diz respeito ao
“outro”. Para se referir a essas relações,
costuma-se utilizar uma noção importante:
alteridade.
[10] A palavra alteridade, ao pé da letra,
significa “natureza do que é outro”. Para
entender melhor seu significado, podemos
opô-la a expressões como “identidade” e
“subjetividade”. As relações de alteridade
[15] dizem respeito às diferenças que perpassam
o nosso cotidiano, e que podem se
manifestar nas divergências de opinião em
um debate, na diversidade de preferências
que define as comunidades nas redes sociais,
[20] ou podem estar presentes em questões bem
mais complicadas, como as diferenças de
nacionalidade, de raça, de religião, de
gênero ou de classe social, que motivam
conflitos dos mais diversos.
[25] Perceber as relações de alteridade entre
várias pessoas nos leva não apenas a
identificar os traços dessas diferenças – de
nacionalidade, de cor da pele, de sotaque –,
mas a considerar como se produzem,
[30] socialmente, tanto a diferença quanto a
identidade. É preciso compreender que o
“eu” e o “outro” não são entidades fixas e
isoladas, mas se constituem na relação: nós
só nos tornamos quem somos a partir da
[35] visão do outro, assim como o outro só se
torna diferente de nós porque projetamos
sobre ele um olhar que o diferencia. Ainda
que, muitas vezes, seja difícil perceber,
nessa jornada ocorre um processo contínuo
[40] de diferenciação: eu sou desse jeito, e não
daquele outro; eu gosto dessas coisas, e não
dessas outras.
Um processo semelhante acontece com as
identidades coletivas (sejam elas nacionais,
[45] étnicas, sexuais, religiosas ou outras). Elas
não são “essências”, mas sim construídas
histórica e socialmente: o “ser brasileiro” não
significa somente “ter nascido no Brasil”,
mas sim fazer parte de uma identidade que
[50] se transforma com o passar do tempo. Dizer
“sou brasileiro” significa dizer,
implicitamente, “não sou argentino”, “não
sou chinês”, “não sou moçambicano”.
Identificar-se com um grupo é diferenciar-se
[55] de outro, estabelecer fronteiras entre “nós” e
“eles”, em um processo que é permeado não
apenas por escolhas, mas também por
tentativas de fixar as identidades, dizendo –
muitas vezes implicitamente – que ser de um
[60] jeito é normal, mais correto ou melhor. Fixar
uma determinada identidade como a norma
é uma das formas privilegiadas de
hierarquização das identidades e das
diferenças. Normalizar significa eleger -
[65] arbitrariamente - uma identidade específica
como o parâmetro em relação ao qual as
outras identidades são avaliadas e
hierarquizadas. Normalizar significa atribuir a
essa identidade todas as características
[70] positivas possíveis, em relação às quais as
outras identidades só podem ser avaliadas
de forma negativa.
O processo de produção das identidades e
das diferenças envolve muitos conflitos. Esse
[75] processo não é ingênuo, mas sim permeado
por relações de poder.
Ficha técnica do texto “Comunicação e alteridade”: Associação Imagem Comunitária Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e Victor Guimarães Redação: Victor Guimarães
A expressão idiomática “ao pé da letra” (linha 10) significa que uma manifestação linguística (um enunciado, um sintagma, um vocábulo):
- Matemática - Fundamental | 21. Problemas com as 4 Operações
Leia o encarte de um supermercado com algumas ofertas e responda o que se pede a seguir.
Marta tem R$ 15,00 e quer comprar laranja.
- a) Quantos quilos dessa fruta ela vai poder comprar com esse dinheiro?
- b) Quanto ela receberá de troco?