(IFCE) Na tragédia ocorrida na Boate Kiss, localizada no Rio Grande do Sul, em janeiro de 2013, algumas orientações de segurança contra incêndios poderiam ter evitado a morte de tantas pessoas. Dentre as diversas orientações dadas pelos bombeiros, uma delas é considerada bem simples, fugir do local o mais abaixado possível. Essa orientação se deve ao fato de que
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A fotografia com luz e sombra natural
Por Jurandir Lima, especial para o Portal Webventure | 04/04/2010 - Atualizada às 08h:30min.
São Paulo - Klabin
Foto: Jurandir Lima / Trilhas & Trilhas
Muitas vezes você produz uma foto e, ao mostrar para um amigo, ele diz: “Nossa, que céu azul, tão perfeito! Você conseguiu isso no photoshop?”. Realmente, em tempos da era digital e novas tecnologias que surgem a cada dia, tornou-se cada vez mais fácil manipular imagens em computador e conseguir resultados que agradam até o “papa”, mas não devemos esquecer de que a fotografia sempre foi, e continuará sendo, uma grande arte – embora muitos não a considerem arte – independente do equipamento que se utilize, seja com película (filme) ou digital.
Segundo a definição, a palavra fotografia vem do grego: fós = luz e grafis = pincel, que significa "desenhar ou pintar com luz". Para ilustrar esta definição, fiz uma sequência de cliques registrando o movimento das nuvens, que, por sua vez, demonstram um dos principais elementos da fotografia: as luzes e sombras naturais. Diante do conceito, para registrar essa “virtude” da natureza, é fundamental que o artista da fotografia (entenda-se: o fotógrafo), deva ter alguns atributos que vão lhe proporcionar resultados de caráter artístico. Um destes atributos é a paciência.
As imagens foram capturadas no primeiro dia de outono/2010, no bairro Klabin, em São Paulo. O intervalo entre uma e outra foi de aproximadamente oito minutos. Na primeira delas, o céu possuía uma nuvem que causava sombra nos prédios. Já na segunda imagem, algumas edificações ficaram irradiadas enquanto outras permaneceram sombreadas. Na terceira composição fotográfica, a nuvem moveu-se completamente permitindo que o sol atingisse todos os prédios. É interessante observar que entre a primeira e a terceira fotografia o céu mudou totalmente de figura. A última delas apresentava pequenas nuvens, que coincidiam com o topo de cada prédio, dando a impressão de chaminés com a fumaça saindo.
Se quiser explorar melhor esse princípio, também é recomendável fotografar em distintas épocas do ano para notar as diferenças que o céu apresenta em cada estação. Por exemplo, no verão costuma ficar mais carregado de nuvens, sobretudo nos dias mais quentes quando ocorre uma grande evaporação e, às tardes, acontecem as “temidas” pancadas de chuva. Veja as imagens 04 e 05.
Exercício de paciência - Da mesma forma, comparativamente, o mesmo ocorre quando se registra um local que não tenha interferência antrópica (modificada pela ação do homem). Nesse ambiente, às vezes, é necessário não apenas alguns minutos para capturar o tão esperado momento, mas sim esperar horas ou até mesmo dias. Uma experiência aconteceu no Parque Nacional Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira, entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Por ser uma região montanhosa, lá existe um fenômeno conhecido como micro-clima e, naturalmente, a situação do céu poder variar a qualquer instante. Isso resulta, principalmente, em função dos ventos e das massas de ar, que, hora vem do oceano, hora vem do continente.
O motivo fotografado foi o Pico das Agulhas, com 2.792 metros de altitude (o quinto mais alto do Brasil). As três imagens foram registradas em momentos distintos: a primeira na primavera (novembro/2009); a segunda e a terceira foram no verão (fevereiro/2010), com um intervalo de dois dias entre ambas.
Percebe-se, nitidamente, na primeira imagem que o céu encoberto não foi nada favorável. Nas demais, consegui uma condição de iluminação que é considerada rara no Itatiaia, isto é, praticamente sem nuvens “tocando na grande montanha”. Posso dizer que, entre as 45 vezes em que estive neste Parque Nacional, a terceira composição fotográfica foi a melhor delas, até então. Naquele momento, quando já estava próximo do por-do-sol, formou-se uma imensa nuvem ao redor, deixando evidenciado apenas os contrafortes do Agulhas Negras. Assim, a natureza mostra toda a sua magia!
Para finalizar, recrio um trecho escrito por Carlos Drummond, que ilustra o quão arte é a fotografia: “Mas é inevitável que de cada procedimento técnico, exercido com amor e rigor, se desprenda uma poesia específica. Mais ainda no caso da fotografia, cujo vocabulário já participa da magia poética – a gelatina, a imagem latente, o pancromático – e cujas operações se assimilam naturalmente às da criação poética – a sensibilização pela luz, o banho revelador, o mistério da claridade implícita no opaco, da sombra representada pelo translúcido – ó Mallarmé”.
Portanto, nos próximos cliques, em vez de ficar horas e horas na frente do computador manipulando o photoshop, que tal investir seu tempo - com um pouco de paciência, é claro! – e registrar os fenômenos da natureza como “Deus” os criou? Garanto que poderá ter boas surpresas!
Nota 1: Nas imagens urbanas, utilizei uma câmera digital Nikon D60, com objetiva Nikon AF-S 18-55mm f/3.5-5,6 VR. O white balance foi ajustado na posição nublado e ISO 100.
Nota 2: Nas imagens da natureza, utilizei uma câmera digital Nikon D300, com objetiva Nikon AF-S 17-35mm f/2.8. O white balance foi ajustado na posição nublado e ISO 200.
Nota 3: Para não haver interferência na captura das imagens, foi usado apenas o filtro UV, que serviu para proteção das objetivas.
Jurandir Lima – engenheiro ambiental, fotógrafo da natureza e diretor da Trilhas & Trilhas Ecoturismo, que realiza expedições fotográficas e passeios ecológicos por todo o Brasil. Visite: www.trilhasetrilhas.tur.br
http://www.webventure.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/27911
Converse com a turma sobre a aplicação da luz e sombra em outras áreas da arte, que não seja somente a pintura. No texto acima, o fotógrafo relata a experiência de fotografar uma cena com intervalos de tempo, uma prática realizada pelos pintores impressionistas. Compartilhe com os alunos o texto acima e peça que pesquisem sobre o efeito de luz e sombra em livros, revistas, jornais e internet. Abra uma roda de discussão para que os alunos possam compartilhar as informações pesquisadas, observar as imagens ilustrativas com olhar analítico.
Proponha aos alunos um exercício fotográfico de luz e sombra com intervalos periódicos. Saia com a turma em espaço aberto da escola em um dia de céu azul e nuvens, escolha algumas paisagens para fotografar e faça fotos de 10 em 10 minutos, de forma que as sombras projetadas pelas nuvens estejam dentro do enquadramento da fotografia. Depois de tiradas as fotografias, projete-as através de projetor multimídia e dirija uma leitura das imagens com foco nas sombras das nuvens projetadas nos elementos da paisagem. Depois desse exercício, peça aos alunos que escolham das imagens observadas a que tenha as sombras que produzem mais efeito de volume, que evidencia os contornos e peça para escolherem um tema para fotografar com essa luz.
Imprima essas imagens e organize com a turma uma mostra de fotografias.
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O fósforo, geralmente representado pelo íon de fosfato (PO−43), é um ingrediente insubstituível da vida, já que é parte constituinte das membranas celulares e das moléculas do DNA e do trifosfato de adenosina (ATP), principal forma de armazenamento de energia das células. O fósforo utilizado nos fertilizantes agrícolas é extraído de minas, cujas reservas estão cada vez mais escassas. Certas práticas agrícolas aceleram a erosão do solo, provocando o transporte de fósforo para sistemas aquáticos, que fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita das lavouras e o transporte dos restos alimentares para os lixões diminuem a disponibilidade dos íons no solo. Tais fatores têm ameaçado a sustentabilidade desse íon.
Uma medida que amenizaria esse problema seria:
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Texto para a questão O Encontro Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de uma nuvem. “Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?” Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo – disso estava bem certa – era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. “Já vi tudo isto, já vi ... Mas onde? E quando?” Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras. Um vapor denso subia como um hálito daquela garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água corrente. Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. “Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os encontro palpáveis, reais? Por uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto dormia?” Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto viva – escapava da inconsciência de um simples sonho [...] TELLES, Lygia Fagundes. Oito contos de amor.
São Paulo: Ática.1996.
Considerando o contexto, infere-se que a paisagem descrita no primeiro parágrafo, em destaque no texto, provoca no narrador-personagem uma sensação de:
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(UEFS) A água captada de rios, lagos ou reservatórios pode conter poluentes, a exemplo de pesticidas e efluentes industriais, além de micro-organismos nocivos à saúde. Para torná-la potável, é necessária a utilização de uma série de processos físicos e químicos para a retirada de impurezas, desinfecção e controle da acidez, dentre outros, realizados em uma estação de tratamento, antes de essa água ser distribuída para a população.
Considerando-se as informações e os processos de tratamento da água, é correto afirmar:
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Texto base: Observe a charge a seguir e responda a questão. Fonte: FONTE: NOVAES, Carlos Eduardo e LOBO, César: História do Brasil para Principiantes: 500 anos de idas e vindas. São Paulo: Ática. 2007. p
Enunciado:
Valendo-se da charge, aponte os efeitos negativos da política econômica adotada pelo governo JK.