Não há na Sociologia uma definição definitiva e única sobre o conceito de ideologia. O que encontramos é uma série de significados, sendo que muitos deles se contrapõem entre si. O esforço de reduzi-la para um único significado parece ser uma tarefa inútil, quando não impossível. Trata-se, portanto, de inúmeros fios conceituais com divergentes histórias. Entre a variedade de significados atualmente em circulação, aponte a alternativa CORRETA referente ao conceito de ideologia.
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- Literatura | 4.2 Realismo(FGV-RJ) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
CAPÍTULO 73 - O Luncheon*
O despropósito fez-me perder outro capítulo. Que melhor não era dizer as coisas lisamente, sem todos estes solavancos! Já comparei o meu estilo ao andar dos ébrios. Se a ideia vos parece indecorosa, direi que ele é o que eram as minhas refeições com Virgília, na casinha da Gamboa, onde às vezes fazíamos a nossa patuscada, o nosso luncheon. Vinho, frutas, compotas. Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces, de olhares ternos, de criancices, uma infinidade desses apartes do coração, aliás o verdadeiro, o ininterrupto discurso do amor. Às vezes vinha o arrufo temperar o nímio adocicado da situação. Ela deixava-me, refugiava-se num canto do canapé, ou ia para o interior ouvir as denguices de Dona Plácida. Cinco ou dez minutos depois, reatávamos a palestra, como eu reato a narração, para desatá-la outra vez. Note-se que, longe de termos horror ao método, era nosso costume convidá-lo, na pessoa de Dona Plácida, a sentar-se conosco à mesa; mas Dona Plácida não aceitava nunca.
Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.
(*) Luncheon (Ing.): lanche, refeição ligeira, merenda.
Considere as seguintes afirmações sobre o excerto das Memórias póstumas de Brás Cubas, obra fundamental da literatura brasileira:
I. Depois de haver comparado seu estilo ao andar dos ébrios, o narrador resolve compará-lo também ao “luncheon”, penitenciando-se, assim, dos vícios que praticara em vida – entre eles, o do alcoolismo.
II. Nas comparações com o “luncheon”, presentes no excerto, o narrador revela ser o capricho (ou arbítrio) o móvel dominante tanto de seu estilo quanto das ações que relata.
III. Na autocrítica do narrador, realizada com ingenuidade no excerto, oculta-se a crítica do realista Machado de Assis ao Naturalismo dominante em sua época.
Está correto o que se afirma em
- Geografia | 6.5 Indústria
“Em 1905, a Ford tinha 33 fábricas nos Estados Unidos e 19 no estrangeiro. Todas produziam o mesmo carro negro, o Ford ‘T’ – o carro de ‘todo o mundo’ –, fabricando quinze milhões de exemplares de maneira Padronizada”.
“A Nissan inventa o automóvel à la carte” “O sistema [...] já está operando em todas as concessionárias da Nissan desde agosto de 1991. [...] é um sistema de informação de ponta que coordena a produção e a venda, e [...] que permite dar ao cliente o prazo exato. [...] a fabricação se aproxima de uma produção segundo a demanda”.
(BECKOUCHE, Pierre. Indústria um só mundo. São Paulo: Ática, 1995. p. 28 e 31.)
Os dois fragmentos de texto acima exemplificam as transformações dos métodos de produção e de trabalho, com consequentes mudanças na forma de consumo da população mundial. Eles falam respectivamente da (do)
- Arte | 6.1 Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Academicismo e Impressionismo
TEXTO I
MUYBRIDGE, E. Cavalo em movimento. Fotografia. Universidade do Texas, Austin, cerca de 1886.
Disponível em: www.utexasaustin.edu. Acesso em: 31 ago. 2016 (adaptado).GÉRICAULT, T. Corrida de cavalos ou O Derby de 1821 em Epson. Óleo sobre tela, 92 x 123 cm. Museu do Louvre, Paris.Disponível em: www.louvre.fr. Acesso em: 31 ago. 2016.
TEXTO III
A arte pode estar, às vezes, muito mais preparada do que a ciência para captar o devir e a fluidez do mundo, pois o artista não quer manipular, mas sim “habitar” as coisas. O famoso artista francês Rodin, no seu livro L’Art (A Arte, 1911), comenta que a técnica de fotografia em série, mostrando todos os momentos do galope de um cavalo em diversos quadros, apesar de seu grande realismo, não é capaz de capturar o movimento. O corpo do animal é fotografado em diferentes posições, mas ele não parece estar galopando: “na imagem científica [fotográfica], o tempo é suspenso bruscamente”.
Para Rodin, um pintor é capaz, em única cena, de nos transmitir a experiência de ver um cavalo de corrida, e isso porque ele representa o animal em um movimento ambíguo, em que os membros traseiros e dianteiros parecem estar em instantes diferentes. Rodin diz que essa exposição talvez seja logicamente inconcebível, mas é paradoxalmente muito mais adequada à maneira como o movimento se dá: “o artista é verdadeiro e a fotografia mentirosa, pois na realidade o tempo não para”.FEITOSA, C. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Observando-se as imagens (Textos I e II), o paradoxo apontado por Rodin (Texto III) procede e cria uma maneira original de perceber a relação entre a arte e a técnica, porque o(a) - Física
Encontro entre duas partículas
Duas partículas, 1 e 2 se movem ao longo de uma linha horizontal, em rota de encontro com velocidades iniciais de módulos iguais a V1= 10 m/s e V2= 14m/s e acelerações contrárias às suas velocidades de módulos a1=1,0 m/s2 e a2=0,5 m/s2
Sabendo que o encontro entre elas ocorre, apenas, uma vez, o valor da separação inicial, entre as partículas vale:
- História | 6.13 Segunda Guerra Mundial
Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Fürer só poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria muito a chegar.
COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crítica. Disponível em: www.revistastart.com.br.Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra