(UPE) Um hospital foi denunciado por realizar sessões de radioterapia com um equipamento cujo irradiador, denominado bomba de cobalto (cobalto-60), está vencido. O cobalto-60 é usado como fonte de radiação gama e possui um período de semidesintegração de 5,26 anos. Esse hospital realiza sessões de radioterapia para o tratamento contra o câncer, utilizando radiações ionizantes com o objetivo de destruir as células neoplásicas para obter uma redução ou o desaparecimento da lesão maligna. O equipamento lança feixes de radiação direcionados para o local contendo as células afetadas. A instituição alegou que as bombas de cobalto-60 foram adquiridas há 6 anos e atendem às especificações de tempo de utilização.
Nesse caso, a denúncia é infundada porque:
Questões relacionadas
- Biologia | 8.3 Monera e Bacterioses
Os medicamentos são rotineiramente utilizados pelo ser humano com o intuito de diminuir ou, por muitas vezes, curar possíveis transtornos de saúde. Os antibióticos são grupos de fármacos inseridos no tratamento de doenças causadas por bactérias. Na terapêutica das doenças mencionadas, alguns desses fármacos atuam:
- Língua Portuguesa | 1.3 Voz Autoral, Crítica e Perspectiva do Eu-Lírico
(ENEM 2013 1ª APLICAÇÃO)
Olá! Negro
Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos
e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor
tentarão apagar a tua cor!
E as gerações dessas gerações quando apagarem
a tua tatuagem execranda,
não apagarão de suas almas, a tua alma, negro!
Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi,
negro-fujão, negro cativo, negro rebelde
negro cabinda, negro congo, negro ioruba,
negro que foste para o algodão de USA
para os canaviais do Brasil,
para o tronco, para o colar de ferro, para a canga
de todos os senhores do mundo;
eu melhor compreendo agora os teus blues
nesta hora triste da raça branca, negro!
Olá, Negro! Olá, Negro!
A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro!
LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento).O conflito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, um contexto social assinalado por:
- Biologia | 3.4 Ácidos Nucleicos
(UNESP) Em um laboratório, um pesquisador aqueceu um segmento de dupla fita de DNA de modo que obteve duas fitas simples complementares.
Ao sequenciar uma dessas fitas, encontrou a relação (A + G)/(T + C) = 0,5, ou seja, o número de adeninas somado ao número de guaninas, quando dividido pelo número de timinas somado ao número de citosinas, resultou em 0,5.
Em função dessas informações, pode-se afirmar que o aquecimento foi necessário para romper as __________________ e que a relação (A + G)/(T + C) na fita complementar foi de _____.As lacunas são preenchidas correta e respectivamente por:
- Literatura | 4.4 Parnasianismo(UECE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
João Gilberto Noll nasceu em Porto Alegre, no ano de 1946. Além de contista e romancista, fez incursões pela literatura infantil. Ganhou cinco prêmios Jaboti. João Gilberto Noll faz uma literatura caracterizada pela dissolução. Seus romances são concisos e apresentam enredos episódicos sustentados pela causalidade. Essa técnica difere da técnica narrativa que estabelece o elo entre o real e o ficcional. Os personagens de Noll são seres não localizados e alijados da experiência; muito embora lançados numa sucessão frenética de acontecimentos e passando por um sem número de lugares, o que vivem não se converte em saber, em consciência de ser e de estar no mundo.
Duelo antes da noite
1No caminho a menina pegou uma pedra e atirou-a longe, o mais que pôde. 2O menino puxava a sua mão e reclamava da vagareza da menina. 3Deviam chegar até a baixa noite a Encantado, e o menino sabia que ele era responsável pela menina e deveria manter uma disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu fosse Deus, não teria criado as garotas, seria tudo homem igual a Deus. 4A menina sentia-se puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir no mesmo quarto que você, graças a Deus que eu não vou morar nunca mais com você. Vamos e não resmunga, exclamou o menino. 5E o sol já não estava sumindo? Isso nenhum dos dois perguntava porque estavam absortos na raiva de cada um. A estrada era de terra e por ela poucos passavam. Nem o menino nem a menina notavam que o sol começava a se pôr e que os verdes dos matos se enchiam cada vez mais de sombras. Quando chegassem a Encantado o menino poria ela no Opala do prefeito e ela nunca mais apareceria. Ele não gosta de mim, pensou a menina cheia de gana. Ele deve estar pensando: o mundo deveria ser feito só de homens, as meninas são umas chatas. 6O menino cuspiu na areia seca. A menina pisou sobre a saliva dele e fez assim com o pé para apagar cuspe.
7Até que ficou evidente a noite. 8E o menino disse a gente não vai parar até chegar em Encantado, 9agora eu proíbo que você olhe pros lados, que se atrase. 10A menina não queria chorar e prendia-se por dentro porque deixar arrebentar uma lágrima numa hora dessas é mostrar muita fraqueza, é mostrar-se muito menina. E na curva da estrada começaram a aparecer muitos caminhões apinhados de soldados e a menina não se conteve de curiosidade. 11Para onde vão esses soldados? – ela balbuciou. 12O menino respondeu ríspido. Agora é hora apenas de caminhar, de não fazer perguntas, caminha! A menina pensou eu vou parar, fingir que torci o pé, eu vou parar. E parou. O menino sacudiu-a pelos ombros até deixá-la numa vertigem escura. Depois que a sua visão voltou a adquirir o lugar de tudo, ela explodiu chamando-o de covarde. Os soldados continuavam a passar em caminhões paquidérmicos. E ela não chorava, apenas um único soluço seco. 13O menino gritou então que ela era uma chata, que ele a deixaria sozinha na estrada que estava de saco cheio de cuidar de um traste igual a ela, que se ela não soubesse o que significa traste, que pode ter certeza que é um negócio muito ruim. A menina fez uma careta e tremeu de fúria. Você é o culpado de tudo isso, a menina gritou. Você é o único culpado de tudo isso. Os soldados continuavam a passar.
Começou a cair o frio e a menina tiritou balançando os cabelos molhados, mas o menino dizia se você parar eu te deixo na beira da estrada, no meio do caminho, você não é nada minha, não é minha irmã, não é minha vizinha, não é nada.
E Encantado era ainda a alguns lerdos quilômetros. A menina sentiu que seria bom se o encantado chegasse logo para se ver livre do menino. Entraria no Opala e não olharia uma única vez pra trás para se despedir daquele chato.
Encantado apareceu e tudo foi como o combinado. Doze e meia da noite e o Opala esperava a menina parado na frente da igreja. Os dois se aproximaram do Opala tão devagarinho que nem pareciam crianças. O motorista bigodudo abriu a porta traseira e falou: pode entrar, senhorita. Senhorita... o menino repetia para ele mesmo. A menina se sentou no banco traseiro. Quando o carro começou a andar, ela falou bem baixinho: eu acho que vou virar a cabeça e olhar pra ele com uma cara de nojo, vou sim, vou olhar. E olhou. Mas o menino sorria. E a menina não resistiu e sorriu também. E os dois sentiram o mesmo nó no peito.
NOLL, João Gilberto. In: Romances e contos reunidos.São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. (Texto adaptado).
Segundo Massaud Moisés, o conto é, do ponto de vista dramático, univalente: contém um só drama, uma só história, um só conflito (oposição, luta entre duas forças ou personagens), uma só ação. As outras características (limitação do espaço e do tempo; quantidade reduzida de personagens; unidade de tom ou de emoção provocada no leitor, concisão de linguagem) decorrem da unidade dramática.
Com base nessas informações, resolva a(s) questão(ões) a seguir.
Há, na linguagem do conto, uma tentativa de levar para a literatura a linguagem popular. Considerando as assertivas seguintes, que tratam desse fenômeno (o uso da linguagem popular) relacionando-o aos períodos literários, assinale a FALSA.
- Biologia | 11.2 Sistema Respiratório
(UEPB) A ingestão de bebida alcoólica bem como ar rarefeito (pouco denso) possibilitam que a oxigenação do cérebro de um homem adulto normal seja reduzida. Sobre estes dois aspectos (ingestão de álcool e ar rarefeito), considere a situação hipotética deste homem viajando de avião comercial à altitude de cruzeiro (11 mil metros), o qual ingeriu bebida alcoólica durante o voo. Analisando-se esta situação, leia as seguintes proposições:
I. Os efeitos do álcool durante o voo serão maiores que em terra firme porque, nessa situação, o organismo produz uma quantidade menor de oxihemoglobina, uma substância responsável pela oxigenação de todo o corpo, incluindo o cérebro.
II. Os efeitos do álcool serão anulados porque, apesar de parte do oxigênio que sai dos alvéolos pulmonares e chega ao sangue ser transportada pelos eritrócitos ligados à hemoglobina, a maior parte desse oxigênio começa a ser transportada e dissolvida no plasma sanguíneo.
III. O efeito do álcool será o esperado em condições de terra firme porque o gás carbônico produzido combinado com a hemoglobina, no lugar do oxigênio, formando a carbohemoglobina, contribui para a queda do pH no sangue e consequentemente anula o efeito da baixa pressão em altitudes elevadas.
IV. Os efeitos da ingestão alcoólica e da altitude sobre a absorção do oxigênio pela hemoglobina serão somados, sendo o indivíduo levado a inalar menos oxigênio, o que dificulta a absorção do gás pelas hemácias do sangue.
V. Os efeitos de saturação da hemoglobina em pressão de altitude e ingestão de álcool serão potencializados porque a hemoglobina é uma proteína que apresenta sítios de ligação com o O2, nos quais surge uma ligação fraca e reversível, quando a pressão parcial de O2 é elevada, como ocorre na passagem do sangue pelos pulmões: o oxigênio se liga à hemoglobina e, quando a pressão parcial de O2 é baixa, o oxigênio é liberado.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) proposição(ões) correta(s).