(ENEM 2017 LIBRAS) É preciso ter clareza de que as lutas são uma das poucas práticas corporais — quiçá as únicas — nas quais o alvo é o oponente. Em outras práticas corporais como o futebol americano ou o rúgbi, por exemplo, há um estreito contato entre os praticantes, porém, o alvo dessas atividades está em extremos opostos do campo, sendo necessário um ganho de território por meio da invasão ao campo do adversário.
RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. O ensino das lutas na escola: possibilidades para a educação física. Porto Alegre: Penso, 2015.
No que tange à relação entre os corpos, a diferença entre as lutas e modalidades esportivas como o futebol americano e rúgbi reside no fato de as práticas corporais
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 03. O Iluminismo e o Fundamento do Liberalismo Econômico
Leia o documento a seguir escrito pelos organizadores da primeira enciclopédia da História, os iluministas Diderot e D´Alembert.
Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo goze da razão. [...] Toda outra autoridade [...] vem duma outra origem, que não é da natureza. Examinando-a bem, sempre se fará remontar a uma dessas fontes: ou a força e a violência daquele que dela se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são submetidos, por um contrato celebrado [...] entre eles e aquele a quem deferiram a autoridade. O poder que se adquire pela violência não é mais que uma usurpação e não dura senão pelo tempo porque a força daquele que comanda prevalece sobre a daqueles que obedecem. [...] O poder que vem do consentimento dos povos supõe necessariamente condições que tornem o seu uso legítimo útil à sociedade, vantajoso para a república, e que fixam e restringem [...] limites [...].
DIDEROT e D´ALEMBERT. Verbetes políticos da Enciclopédia. São Paulo: Unesp, 2006. p. 37.
Vocabulário:
gozar: desfrutar.
consentimento: permissão; concordância.
deferir: conceder.
usurpação: crime de apoderamento ilegal de autoridade.
De acordo com os autores do texto, o princípio de autoridade:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Disponível em: www.assine.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
Com o advento da internet, as versões de revistas e livros também se adaptaram às novas tecnologias. A análise do texto publicitário apresentado revela que o surgimento das novas tecnologias:
- Física | 3.3 Calorimetria e Mudança de Fase
Uma manifestação natural muito interessante de ser observada ocorre no topo de grandes montanhas, onde podemos perceber neve em seu cume. O que intriga os observadores é o fato de haver ocorrência desse fenômeno mesmo em locais de climas muito quentes, como é o caso do monte Kilimanjaro na Tanzânia, África.
O gráfico a seguir representa o diagrama de fases da água, que mostra como ocorrem as mudanças de estados físicos dependendo da pressão e da temperatura locais.
A transformação que pode explicar o fenômeno citado anteriormente é representada pela seta
- Filosofia | 4.3 Empiristas e Racionalistas
(UNESP) Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que não havia nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns; me persuadi também, portanto, de que eu não existia? Certamente não, eu existia, sem dúvida, se é que eu me persuadi ou, apenas, pensei alguma coisa. Mas há algum, não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Não há pois dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, penso, logo sou, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio […].
(René Descartes. Meditações, 1973.)
Segundo o texto, um dos pontos iniciais do método de Descartes que o levou ao cogito (“penso, logo sou”) foi:
- Filosofia | 2.2 Clássica
(UECE) O seguinte excerto encerra o mito da caverna, de Platão:
“E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo”
PLATÃO. A República (514a-517c): Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf
Considerando o pensamento platônico, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) As virtudes humanas podem ser adquiridas facilmente por todos os indivíduos, cabendo aos filósofos a missão político-pedagógica de ensinar-lhes o caminho, através da dialética socrática.
( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho reflexivo da razão: o bem é, portanto, atingido pelo esforço do conhecimento, pela busca da sabedoria.
( ) Seguindo a tradição sofista, Platão propunha que o verdadeiro é tudo que pode ser provado e defendido pelo esforço da razão, afastando-se do domínio da mera opinião – doxa.
( ) No pensamento platônico, o processo de descobrimento da verdade é representado por um movimento de libertação de um mundo de realidades parciais e ilusórias.
A sequência correta, de cima para baixo, é: