(ENEM 2017 LIBRAS)
A exploração dos contrastes entre o claro e o escuro é própria da arte barroca, como é o caso da obra Judite e Holoferne. O tratamento de luminosidade empregado por Caravaggio nessa obra
Questões relacionadas
- Física | 4.1 Conceitos Básicos e Óptica Geométrica
(UNIT) Através da Óptica Geométrica, é realizado o estudo de vários conceitos físicos, tais como a formação de sombra, penumbra e eclipse, a reflexão e a refração da luz, a formação da imagem em espelhos, lentes e instrumentos ópticos, entre outros fenômenos.
Com base nos conhecimentos sobre a Óptica Geométrica, é correto afirmar:
- Literatura | 3. Produção Colonial
(UDESC) Capítulo II
Como os homens daquela terra principiaram a tratar conosco, das suas casas e de alguns peixes que ali há, muito diversos dos nossos.
Naquele mesmo dia, que era no oitavário da Páscoa, a 26 de abril, determinou o capitão-mor de ouvir missa, e assim mandou armar uma tenda naquela praia, e debaixo dela um altar, e toda a gente da armada assistiu tanto à missa como à pregação, 1juntamente com muitos dos naturais, que bailavam e tangiam nos seus instrumentos; logo que se acabou, voltamos aos navios, e aqueles homens entravam no mar até aos peitos, cantando e fazendo muitas festas e folias. Depois de jantar tornou a terra o capitão-mor, e a gente da armada para espairecer com eles, e achamos neste lugar um rio de água doce. Pela volta da tarde tornamos às naus e no dia seguinte determinou-se fazer aguada e tomar lenhas, 2pelo que fomos todos a terra e os naturais vieram conosco para ajudar-nos. 3Alguns dos nossos caminharam até uma povoação onde eles habitavam, coisa de três milhas distante do mar, 4e trouxeram de lá papagaios e uma raiz chamada inhame, que é o pão de ali que usam, e algum arroz, dando-lhe os da armada cascáveis e folhas de papel em troca do que recebiam. Estivemos neste lugar cinco ou seis dias; 5os homens, como já dissemos, são baços, e andam nus sem vergonha, têm os seus cabelos grandes e a barba pelada; as pálpebras e sobrancelhas são pintadas de branco, negro, azul ou vermelho; trazem o beiço de baixo furado e 6metem-lhe um osso grande como um prego; outros trazem uma pedra azul ou verde e assobiam pelos ditos buracos; as mulheres andam igualmente nuas, são bem feitas de corpo e trazem os cabelos compridos. As suas casas são de madeira, cobertas de folhas e ramos de árvores, com muitas colunas de pau pelo meio e entre elas e as paredes pregam redes de algodão, nas quais pode estar um homem, e de [baixo] cada uma destas redes fazem um fogo, de modo que numa só casa pode haver quarenta ou cinqüenta leitos armados a modo de teares.
OLIVIERI, Antonio Carlos e VILLA, Marco Antonio. Cronistas do descobrimento. São Paulo: Editora Ática, 1999, pp. 30 e 31.
Analise as proposições em relação à obra Cronistas do descobrimento, Olivieri, Antonio Carlos e Villa, Marco Antonio e ao texto.
I. Da leitura do texto, infere-se que havia, a princípio, contato amistoso entre os homens da nau de Pedro Álvares Cabral e os índios que aqui residiam.
II. No período “Como os homens daquela terra principiaram a tratar conosco” se a preposição destacada for substituída por de a regência do verbo permanece de acordo com língua padrão.
III. É a partir dos textos literários que remontam o século XVI que a corrente modernista vai se apoiar para propor uma nova ideia de nacionalismo – uma releitura dos moldes da Literatura de Informação em relação ao nacionalismo.
IV. A leitura da obra leva o leitor a inferir que esta não é apenas uma obra que retrata a historiografia do período da Literatura de Informação, mas também traz resquícios de valores estéticos que remontam os textos literários do período medieval.
V. Nas estruturas linguísticas “os homens, como já dissemos, são baços” (referência 5) e “metem-lhe um osso grande como um prego” (referência 6) constata-se que o emprego das estruturas paralelísticas foi na intenção de estabelecer uma comparação, aludindo às características físicas dos nativos.
Assinale a alternativa correta.
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Leia a tabela.
De acordo com a tabela, a taxa de analfabetismo nos períodos de 1993, 1997, 2001 e 2005
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
Texto base: Leia o fragmento a seguir. As meninas e os livros O caminho do progresso tem uma parada obrigatória na educação das meninas. O ensino é a grande estrada que leva ao futuro. E um indicador de avanço de uma sociedade é eliminar a desigualdade de gênero no acesso à educação. Quando Malala estava indo para a escola, mobilizando outras garotas, ela buscava esse progresso. Por isso era tão perigosa para o Talibã. No Paquistão de Malala existem 57 milhões de mulheres analfabetas. Elas são 60% da população feminina. No Afeganistão, dos talibãs, o analfabetismo aprisiona 87% das mulheres. Na vizinha Índia, potência emergente que se destaca por ter educado uma elite com alto padrão tecnológico, a verdade do país profundo é que existem 292 milhões de mulheres analfabetas. A taxa é de quase 50%. A menina de 17 anos que apenas queria estudar se agigantou no confronto em que poderia ter perdido a vida. Agarrou-se mais aos livros, entendeu que tinha virado um símbolo e se preparou para isso. O prêmio Nobel que ganhou ontem, em idade tão tenra, confirma valores que a humanidade busca. Ela tem agora a vida inteira para continuar nessa trilha em que já é vitoriosa. Combater o trabalho infantil e defender os direitos das crianças, que é a causa de Kailash Satyarthi, é outra das etapas do desenvolvimento humano em qualquer civilização. O prêmio está bem guardado por essas quatro mãos. [...]” LEITÃO, Miriam. As meninas e os livros. Jornal O Tempo, BH, Economia, 11 out. 2014, p. 14. (Fragmento)
Enunciado:
A produção desse texto revela, principalmente, a intenção de
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Fazendeiro de cana Minha terra tem palmeiras? Não. Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça e açúcar marrom, tiquinho, para o gasto. [...] Tem cana caiana e cana crioula, cana-pitu, cana rajada, cana-do-governo e muitas outras canas de garapas, e bagaço para os porcos em assembleia grunhidora diante da moenda movida gravemente pela junta de bois de sólida tristeza e resignação. As fazendas misturam dor e consolo em caldo verde-garrafa e sessenta mil-réis de imposto fazendeiro. DRUMMOND, Carlos Drummond de. Boitempo. vol. 02. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.
Para que um texto ganhe significado, é necessário que nele existam pistas sobre o pacto de leitura que o autor propõe ao leitor. A construção dos efeitos de sentido do poema “Fazendeiro de cana” depende que o leitor perceba a