Uma empresa de construção comprou um terreno de formato retangular por R$ 700 000,00. O terreno tem 90 m de comprimento e 240 m de largura. O engenheiro da empresa elaborou três projetos diferentes para serem avaliados pela direção da construção, da seguinte maneira:
Projeto 1: dividir o terreno em lotes iguais de 45 m x 10 m, sem ruas entre os lotes, e vender cada lote por R$ 23 000,00;
Projeto 2: dividir o terreno em lotes iguais de 20 m x 30 m, deixando entre lotes ruas de 10 m de largura e 240 m de comprimento, e vender cada lote por R$ 35 000,00;
Projeto 3: dividir o terreno em lotes iguais de 35 m x 20 m, deixando entre lotes ruas de 20 m de largura e 240 m de comprimento, e vender cada lote por R$ 45 000,00.
A direção da empresa decidiu dividir o terreno e utilizar o projeto que permitirá o maior lucro, sendo que este será igual ao valor obtido pela venda dos lotes, menos o valor da compra do terreno.
Nesse caso, o lucro da construtora, em real, será de:
Questões relacionadas
- Filosofia | 2.2 Clássica
TEXTO I
Da mesma forma que na parte de nossa alma que forma opiniões há dois tipos de qualidades, que são o talento e o discernimento, na parte moral também há dois tipos, que são a excelência moral natural e a excelência moral em sentido estrito, e esta última pressupõe discernimento.
ARISTÓTELES. Ética Nicômacos. Brasília: Universidade de Brasília, 1985.
TEXTO II
Nem por natureza nem contrariamente à natureza a excelência moral é engendrada em nós, mas a natureza nos dá a capacidade de recebê-la, e esta capacidade se aperfeiçoa com o hábito.
ARISTÓTELES. Ética Nicômacos. Brasília: Universidade de Brasília, 1985.
Segundo Aristóteles, a virtude moral por não estar ligada à natureza humana deve ser desenvolvida a partir do(a)
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o texto a seguir.
No campo conservador, a perspectiva dominante era que Goulart seria uma figura perigosa. Por um lado, era malvisto dada sua condição de herdeiro do legado varguista, com tudo o que esse título implicava, ou seja, a defesa de posturas populistas, nacionalistas e simpáticas ao intervencionismo estatal. [...] Na perspectiva da direita, além do fato de ser o herdeiro político do varguismo/trabalhismo, o que já seria bastante para torná-lo persona non grata, Jango tinha outra característica particularmente ameaçadora: os laços que nutria com grupos de esquerda, notadamente o Partido Comunista. Em resumo, na ótica conservadora Goulart era um demagogo, autoritário e protetor dos comunistas. Temia-se que seu governo abrisse as portas para o fortalecimento de projetos reformistas e, no limite, revolucionários. [...] Para a esquerda, ao contrário, a imagem de Goulart era positiva. Ele era considerado um político sensível aos anseios populares e preocupado com a gravidade dos problemas sociais que dilaceravam o país.
MOTA, Rodrigo Patto Sá. Jango e o golpe de 1964 na caricatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. p. 45.
Considerando a conjuntura política e social do governo de João Goulart,
a) explique por que ele era considerado uma “figura perigosa” por alguns setores da sociedade brasileira.
b) apresente a relação das tensões que ele viveu em sua administração ao contexto da Guerra Fria.
c) relacione esse contexto ao golpe civil-militar de 1964.
- História | 5.7 Iluminismo
(ESPCEX) O século XVIII registrou profundas transformações na maneira de governar de diversos dirigentes:
- Frederico II, da Prússia, “aboliu as torturas aplicadas aos presos em seu país [...] incentivou as letras, as artes e as ciências [...] e dirigiu pessoalmente a reforma de Berlim, capital da Prússia na época”.
(BOULOS JR, 2011)
- O Marquês de Pombal, “principal ministro do rei D. José I [...] valendo-se de seu enorme poder, decretou a emancipação dos indígenas na América portuguesa, a abolição da escravidão africana e a fundação da Imprensa Régia, em Portugal”
(BOULOS JR, 2011).
- José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas manteve intocados o militarismo e a servidão.
(BOULOS JR, 2011)
- Catarina II, da Rússia, “mandou construir escolas, fundou hospitais, dirigiu a reforma da capital (São Petersburgo) e combateu a corrupção nos meios civis e religiosos”.
(BOULOS JR, 2011)
Sobre os dirigentes acima mencionados e seus governos, pode-se afirmar que:
- Língua Portuguesa | D. Regência
(UPE) Nostalgia do futuro
Em uma fazenda americana, nos anos 60, o garoto Frank Walker (Thomas Robinson) persegue o sonho de inventar uma engenhoca capaz de fazê-lo voar. O pai lhe dá uma bronca por perder tempo com tal sandice. Seu primeiro teste revela-se um doloroso anticlímax. Nem por isso Frank desanima. “Não vou desistir nunca”, diz. O filete de autoajuda contido na frase é uma premonição do gosto que restará na garganta do espectador ao fim de Tomorrowland (Estados Unidos, 2015). Na produção da Disney em cartaz no país, o personagem sonhador surge, já adulto, na pele de George Clooney, para narrar os estranhos fatos que se seguiram à apresentação de sua máquina na Feira Mundial de Nova York, em 1964. Na ocasião, o garoto é humilhado pelo chefe da comissão de novas invenções do evento, Nix (Hugh Laurie). Mas a enigmática menina Athena (Raffey Cassidy) vê tudo e percebe que está diante de alguém especial. O rumo da vida de Frank muda quando ela lhe dá de presente um item prosaico – um broche com a letra T. Ao passear em um brinquedo que parece saído dos parques de diversões da Disney, ele atravessa o portal para outra dimensão: na Tomorrowland do título, os cidadãos voam em versões modernosas de seu propulsor e aerotrens cruzam os ares em meio à selva de edifícios high-tech. Corta para o começo dos anos 2000. Filha de um engenheiro da Nasa ameaçado de perder o emprego com o ocaso da indústria espacial, a adolescente Casey Newton (Britt Robertson) vai para a cadeia após invadir a base de Cabo Canaveral, na Flórida. Por vias misteriosas, um broche como o de Frank cai em suas mãos. Da mesma forma que ocorrera com o garoto décadas antes, o artefato a transportará para a cidade futurista. Com um empurrão da mesma menina enigmática, Casey se conecta ao adulto Frank, ao lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo.
Tomorrowland deriva da ala futurista homônima que se pode visitar em vários parques da Disney – cujo espírito também está na base do Epcot, em Orlando. A ideia de um futuro de arquitetura sinuosa e modalidades flamantes de transporte era fixação do fundador da companhia, Walt Disney (1901-1966). No momento em que seu primeiro parque está para completar sessenta anos, é curioso notar como envelheceu aquela noção de futuro – assim como tantas outras desde os livros do francês Júlio Verne, que descreviam, com as lentes do século XIX, um mundo por vir. Apesar do frenesi de videogame, Tomorrowland cheira a um compêndio de design retrô, com seus robôs e naves malucas. Como fica explícito em sua ode à era da corrida espacial, o filme expressa um paradoxo: a nostalgia do futuro. Até porque o futurismo dos parques da Disney foi assimilado na arquitetura pós-moderna de cidades como Dubai, Xangai ou Las Vegas. Disney, enfim, ajudou a moldar o mundo de hoje – só que, no processo, seu futurismo virou item de museu.
Na verdade, o componente nostálgico é um fator de empatia do filme. O deslize está em outro detalhe: a indecisão existencial. Tomorrowland fica a meio caminho entre a aventura juvenil e a distopia tecnológica à la Matrix. Para os jovens, a pirotecnia não compensará o enfado com tanto papo-cabeça – o que talvez explique por que a produção de 180 milhões de dólares decepcionou nas bilheterias americanas. Para os adultos, a causa da frustração será diversa: sob a casca futurista, há um artigo requentadíssimo – a mensagem edificante de que as pessoas não devem se deixar anestesiar diante da ameaça do aquecimento global e das guerras. Com essa conversa para robô dormir, nem os cabelos grisalhos de George Clooney fariam algum filme ter futuro.
Marcelo Marthe. Veja, ed. 2429, ano 48, nº 23, 10 de jun. 2015. p. 110-111. Adaptado.
Observe o trecho: “Casey se conecta ao adulto Frank, ao lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo”. Considerando as normas da regência verbal e também os sentidos promovidos, identifique a alternativa cujas modificações (destacadas) mantêm a adequação linguística do trecho.
- Física | A. Grandezas, Potência e Energia Elétrica
No manual de instruções de um conjunto de 30 lâmpadas idênticas, usadas para enfeite, está especificado que o conjunto deve ser ligado em uma rede elétrica de 120 V resultando em uma corrente total de 4,5 A. No entanto, o manual não informa a potência nominal de cada lâmpada para a aquisição de lâmpadas individuais de reposição em caso de queima. Depois de ligar o conjunto, percebe-se que, ao retirar qualquer lâmpada, um terço das demais não acende.
Qual a potência nominal de cada lâmpada?