(UNEAL)
II. ClO–(aq) + H2O ↔ HclO(aq) + OH–(aq) Kb = 3,3 . 10– 7
As reações reversíveis representadas pelas equações químicas I e II exemplificam o equilíbrio químico de bases fracas em soluções aquosas, a exemplo da amônia, NH3(g), e do íon hipoclorito, ClO−(aq). A constante de equilíbrio dessas bases, Kb, expressa a relação entre a concentração das espécies químicas presentes no sistema em equilíbrio.
Considerando-se as informações e as equações que representam as reações reversíveis, é correto afirmar:
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- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
A tela acima, de autoria de José Cândido Portinari, se refere ao trabalho dos brasileiros nas plantações de café, atividade econômica principal no Brasil durante a República Velha e a Era Vargas. Retire duas informações sobre esse trabalho e como foi representado pelo pintor.
- História | Geral
(PUCCAMP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) questão(ões) a seguir.
História da pintura, história do mundo
O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaços do mundo; sentiu logo a necessidade de representá-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenhá-los e pintá-los na parede de uma caverna, nos muros, numa peça de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a história da pintura é acompanhar um pouco a história da humanidade. É, ainda, descortinar o espaço íntimo, o espaço da imaginação, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponíveis no mundo natural. Um guia notável para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam é o livro História da Pintura, de uma arguta irmã religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do período que testemunharam.
A autora começa pela Pré-História, pela caverna subterrânea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincéis de caniços ou cerdas e pó de ocre e carvão deixaram imagens de bisões e outros animais. E dá um salto para o antigo Egito, para artistas que já obedeciam à chamada “regra de proporção”, pela qual se garantia que as figuras retratadas − como caçadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um faraó − se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. Já na Grécia, a pintura de vasos costuma ter uma função narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilíada e da Odisseia. A maior preocupação dos artistas helenísticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramáticos, como os das batalhas.
A arte cristã primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados à figuração religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, até as ilustrações de exemplares do Evangelho, as chamadas “iluminuras” artesanais. Na altura do século XII, o estilo gótico se impôs, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascínio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a ilusão de espaços que parecem reais. Mas é na Renascença, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipação artística, graças a obras de gênios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. É o império da “perspectiva”, considerada por muitos artistas como mais importante do que a própria luz. Para além das representações de caráter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo.
Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de batalha, 1tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos da história: a Revolução Francesa, a sanguinária invasão napoleônica da Espanha (num quadro inesquecível de Goya), escaramuças entre árabes. Em contraste, paisagens bucólicas e jardins harmoniosos desfilam ainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representação da natureza.
2Mas sobrevém uma crise do 3realismo, da 4submissão da pintura às formas dadas do mundo natural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual a imagem externa se submete à visão íntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo, numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impressão da imaginação criativa do que pelas formas nítidas naturais. No Impressionismo, 5uma catedral pode ser pouco mais que 6uma grande massa luminosa, 7cujas formas arquitetônicas mais se 8adivinham do que se traçam. Associada à Belle Époque, a arte do final do século XIX e início do XX guardará ainda certa inocência da vida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafés, na cidade.
Desfazendo-se quase que inteiramente dos traços dos impressionistas, artistas como Van Gogh e Cézanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas técnicas e aproximar-se da abstração. A dimensão psicológica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestíssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. A Primeira Grande Guerra eliminará compreensões mais inocentes do mundo, e o século XX em marcha acentuará as cores dramáticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecíveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferem radicalmente na visão “natural” do mundo. 9Por outro lado, 10menos libertário, 11doutrinas totalitaristas, como a stalinista e a nazifascista, pretenderão que os artistas se submetam às suas ideologias. Já Mondrian fará escola com a geometria das formas, Salvador Dalí expandirá o surrealismo dos sonhos, e muitas tendências contemporâneas passam a sofrer certa orientação do mercado da arte, agora especulada como mercadoria.
Em suma, a história da pintura nos 12ensina a entender o que podemos ver do mundo e de nós mesmos. As peças de um museu parecem estar ali 13paralisadas, 14mas basta um pouco da nossa atenção a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam as artes e técnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televisão devem muito ao que o homem aprendeu pela força do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de visão: atualmente muitos andam de cabeça baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular. Ironicamente, alguém pode baixar nessa telinha “A criação do homem”, que Michelangelo produziu para eternizar a beleza do forro da Capela Sistina.
(BATISTA, Domenico, inédito)
O historiador André Corvisier, em seu livro História Moderna, afirma que a Renascença não é mais vista como uma ruptura brutal com a Época Medieval, mas o resultado de um processo lento que tem suas raízes naquele período. Sobre esse processo, é correto afirmar que
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.09 Dissertação e Argumentação
No mito da caverna, de Platão, mostra-se como as aparências podem levar à ignorância e como o conhecimento permite que seja feita uma leitura correta da realidade.
Ao trazer as noções de essência e aparência, Platão faz uma relação entre o mundo inteligível (o mundo das ideias) e o mundo sensível (o mundo concreto, material, terreno).
Leia os textos a seguir a respeito desse mito:
Mito da caverna de Platão
O mito ou “Alegoria” da caverna é uma das passagens mais clássicas da história da Filosofia, sendo parte constituinte do livro VII de “A República”, onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.
A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.
Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).
Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.
[...]
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm. Adaptado.
Na atualidade, o mundo virtual tem invadido constantemente o mundo real, ou seja, as pessoas passam demasiado tempo em frente às telas de seus celulares, vivenciando mais experiências virtuais (próprias ou alheias) que reais.
O texto abaixo retrata um tipo de situação como essa:
O Smartphone, Platão e a Alegoria da Caverna
A adolescente de prováveis 14 ou 15 anos se absorve no Smartphone, enquanto a mãe a chama diversas vezes até ser ouvida.
— Que é, mãe? — Grita ela.
— Olha aí do seu lado, e vê se a árvore de natal acende.
— Tá — responde ela.
Com dificuldade a jovem arranca os olhos hipnotizados do aparelho, e os fixa na árvore natalina.
— Acendeu? — Perguntou a mãe.
— Sim. Não. Sim. Não. Ô mãe, para de tirar a tomada da parede! — Impacienta-se a filha.
— Não tô tirando, não — devolve a mãe.
— Tá, sim. Agora apagou. Quando você põe na parede acende...
A bem-humorada história saiu do vídeo que recentemente rodou as redes sociais, e serve bem para ilustrar o comportamento de crianças, jovens e adultos mesmerizados pela tecnologia.
[...] A fixação pelos tablets, smartphones e celulares se tornou cidadã com direitos garantidos. Na China e nos Estados Unidos, foram criadas faixas exclusivas para pedestres que usam os aparelhos. A calçada foi dividida para os que passam com ou sem o “apêndice”, para evitar acidentes.
A Alegoria da Caverna, do filósofo grego Platão, é uma das mais poderosas metáforas para descrever a atual situação da humanidade.
O mito narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e que ali ficavam acorrentados – permanentemente voltados para a parede ao fundo dela. Nela contemplavam apenas o reflexo do que havia do lado de fora, sem jamais saberem da sua existência.
No virtual século 21, a vida acontece através das telas líquidas. Um dos grandes fabricantes de Smartphones com câmeras de alta definição garante que “as suas lembranças serão tão vibrantes quanto a vida real”.
Qual vida real?
Disponível em: http://www.itu.com.br/artigo/o-smartphone-platao-e-a-alegoria-da-caverna-20141212. Adaptado.
A discussão a respeito do que Platão constatou como movimentos alienantes da percepção humana já retornou em diversos moldes literários e midiáticos e ainda é algo amplamente discutido na nossa sociedade.
No exemplo abaixo observamos uma comparação, entre o Mito da Caverna e o filme Matrix, mostrando um paralelo entre o filme e as noções que Platão propôs.
Platão e os irmãos Wachowski
[...]
[Matrix] tem como cenário um futuro bastante sombrio, quando a maior parte da humanidade se encontra aprisionada pela Inteligência Artificial – sua própria criação. As máquinas que criaram a Matrix inseriram quase todos os seres humanos em uma realidade virtual, na qual vivem uma existência que não é, de fato, a sua.
O personagem principal – o hacker Neo [...] – é tirado dessa falsa realidade por aqueles que escaparam do domínio da Matrix. Representando a ponte entre o mundo real e o virtual está Morpheus [...], um dos principais líderes dos humanos sobreviventes nos subterrâneos do planeta.
Embora não seja algo tão explícito, a história levada à telona pelos irmãos Wachowski é uma referência significativa ao “Mito da Caverna”, criado pelo filósofo Platão há mais de 2400 anos. Nesta alegoria o pensador grego nos leva a refletir sobre o processo em que se dá o conhecimento. Ele ressalta que muitas vezes enxergarmos o mundo bem mais pela ótica da aparência (através dos sentidos) do que pela da essência (através da razão).
Platão, que foi discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, narrou no Mito da Caverna uma situação hipotética em que algumas pessoas teriam passado toda a vida, acorrentadas, dentro de uma caverna. Iluminados apenas pela luz de uma fogueira, estes prisioneiros viam projetadas na parede as sombras de tudo o que passava lá fora. Para eles aquilo era a única realidade.
No dia em que um deles consegue se soltar e fugir, a verdade muda de plano. Ele descobre que a realidade é algo completamente diferente de tudo que seus olhos se acostumaram a ver. Deslumbrado, o ex-prisioneiro resolve voltar à caverna para contar aos companheiros o que descobriu. No entanto, nenhum deles aceita a sua versão, uma vez que o conhecimento que tinham da realidade já estava cristalizado em suas mentes.
Assim como nessa alegoria, em Matrix os seres humanos que vivem uma rotina segura dentro de um mundo virtual perfeito resistem em ser acordados para a realidade. No início do filme, Neo se comporta como os prisioneiros do mito de Platão, que seguem vivendo uma história em que nada é verdade. Morpheus, por sua vez, é como o prisioneiro que se livra dos grilhões que o prendiam, conhece a verdade e se vê impelido a retornar para avisar aos demais que eles estão sendo enganados.
A história da Filosofia mostra que nenhuma teoria, por mais antiga que seja, deve ser considerada ultrapassada em termos de conteúdo. A explicação é simples: a evolução espiritual da humanidade não caminha lado a lado com a sua evolução mental, com a tecnologia oriunda dela. Sendo assim, há muito que aprender com os mestres do passado; há muitos enredos futuristas que se casam perfeitamente com histórias milenares.
Publicado por: Roberto D‘arte
Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/platao-os-irmaos-wachowski.htm. Adaptado.
Tendo como base os textos de apoio, escreva um texto dissertativo para expor sua opinião sobre: O uso dos smartphones afeta positiva ou negativamente a vida do ser humano no século XXI? Você deve defender seu posicionamento com, pelo menos, dois argumentos.
Instruções complementares:
Antes de iniciar:
Escolha uma posição bem definida sobre o tema;
Anote dois argumentos que defendam as suas ideias;
Você pode utilizar os textos de apoio para auxiliá-lo, mas não faça cópias.
A estrutura do seu texto deve ser:
Introdução (1 parágrafo): exposição do tema e da defesa de ideia (defesa do seu ponto de vista);
Desenvolvimento (1, 2 ou 3 parágrafos): exposição dos seus argumentos;
Conclusão (1 parágrafo): reafirmação da defesa de ideia (da defesa do seu ponto de vista).
Ao concluir o seu texto, faça a revisão, dê um título e passe a limpo.
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