(UESB) Como em todos os animais, nossos gametas, diversamente de nossas células corporais, são haploides. Periodicamente, eles se encontram com seus equivalentes e restabelecem a duplicidade. Nas plantas e animais, o núcleo diploide, com dois conjuntos de cromossomos, divide-se muitas vezes, formando o embrião. O nome do restabelecimento da diploidia nos é conhecido: fecundação. O nome da reversão periódica ao estado haploide é mais técnico: meiose.
(MARGULIS; SAGAN, 2002, p. 71)
Pode ser considerada como uma das características universais presente na divisão celular por meiose:
Questões relacionadas
- Espanhol - Fundamental | 1. Interpretación de Texto (Interpretação de Texto)
Esta es la rutina de Gaturro. Describe lo que pasa durante el día de este personaje y lo que ocurre con su energía durante el día.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.15 Fábula
Leia o texto a seguir.
Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
– Mas você é uma operária! – Gritava a rainha — Tem que aprender.
Na colmeia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava
muito, muito mesmo. Mas nada de mel…
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, limoeiros, mangueiras, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colmeia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
– Que mel mais espesso e marrom… – gritaram suas colegas operárias.
– Iac, que nojo! – Esbravejaram os zangados zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia
demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho...
– Ela deve ser expulsa da colmeia! – Gritavam os zangões.
– É horrorosa, um desgosto para a raça! – Diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado
dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia. Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colmeia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
– Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
– Chocolate? Alguém disse chocolate? – Indagou a rainha, que sabia que o chocolate é um
gostoso alimento que vem de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha. Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não…
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma ideia brilhante. No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.
Kátia Canton. A abelha chocolateira. Oceano de Letras. Disponível em:
https://nuhtaradahab.wordpress.com/2013/01/30/katia-canton-a-abelha-chocolateira/ . Acesso: 10 jul. 2019.
Fábulas são narrativas compostas por personagens que são animais com características humanas. Além disso, terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. Ao ler a última frase do texto, percebe-se que o tema abordado pelo texto “A abelha chocolateira” é
- Matemática | 3.2 Afim ou 1° Grau
Um estacionamento de um shopping utiliza a tabela a seguir para cobrar os motoristas que utilizam seus serviços durante certo tempo.
Um motorista que deixou seu carro neste estacionamento às 11h e retirou às 14h30min do mesmo dia pagou o equivalente a
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
51. Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. E nunca fui tão feliz quanto naquelas temporadas de banhos em Olinda.
Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar era o tomado antes do sol nascer. Como explicar o que eu sentia de presente inaudito em sair de casa de madrugada e pegar o bonde vazio que nos levaria para Olinda, ainda na escuridão?
De noite eu ia dormir, mas o coração se mantinha acordado, em expectativa.E de puro alvoroço, eu acordava às quatro e pouco da madrugada e despertava o resto da família. Vestíamos depressa e saíamos em jejum. Porque meu pai acreditava que assim devia ser: em jejum. [...]
O mar de Olinda era muito perigoso. Davam-se alguns passos em fundo raso e de repente caía-se num fundo de dois metros, calculo. [...]
LISPECTOR, C. In: A descoberta do mundo. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1984, p. 249-51.
Assinale a alternativa que explicita a narração do texto em 1.ª pessoa.
- Literatura | 4.3 Naturalismo
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras, era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra palnta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca”.
AZEVEDO, A. O Cortiço. Belo Horizonte: Editora Garnier-Itatiaia, 2011.
Aluísio Azevedo, autor pertencente ao Naturalismo, apresenta nesse fragmento de “O cortiço” uma de suas personagens: a mulata. Nesse fragmento, as repetições das formas verbais constituem procedimentos linguísticos importantes para a compreensão da temática do texto, pois