(UNIPÊ)
Questões relacionadas
- Biologia | 15.3 Evidências Evolutivas
Paleontólogos estudam fósseis e esqueletos de dinossauros para tentar explicar o desaparecimento desses animais. Esses estudos permitem afirmar que esses animais foram extintos há cerca de 65 milhões de anos. Uma teoria aceita atualmente é a de que um asteroide colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem de poeira na atmosfera.
De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu em função de modificações no planeta que
- Biologia | 15.5 Genética de Populações
(UNIME) Considerando-se uma população em equilíbrio gênico e genotípico, segundo Hardy–Weinberg, que apresenta uma frequência de indivíduos albinos igual a 16%, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.
( ) A frequência do alelo dominante, nessa população, é igual a 60%.
( ) O equilíbrio, segundo Hardy–Weinberg, nessa população, é potencializado, entre outros fatores, por sua característica panmítica.
( ) A frequência de indivíduos normais, portadores do alelo recessivo, é igual a 24%.
( ) Mutação e seleção natural são premissas que promovem equilíbrio gênico e genotípico por conta da diversidade genética e da eliminação daqueles menos aptos.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a:
- Química | B. Cálculos Estequiométricos
O gás metano (CH4) pode ser produzido em aterros sanitários através de uma decomposição anaeróbia da matéria orgânica.
Qual o volume ocupado por 2kg de gás metano nas condições normais de temperatura e pressão?
- Língua Portuguesa
Entre as situações linguísticas que o português já viveu em seu contato com outras línguas, cabe considerar uma situação que se realiza em nossos dias: 4aquela em que ele é uma língua de emigrantes. 9Para o leitor brasileiro, 18soará talvez estranho que falemos 5aqui do português como uma língua de EMIGRANTES, pois o Brasil foi antes de mais nada um país para 6o qual se dirigiam em massa, durante mais de dois séculos, pessoas nascidas em vários países europeus e asiáticos; assim, para a maioria dos brasileiros, a 19representação mais natural é a da convivência no Brasil com IMIGRANTES vindos de outros países. Sabemos, 10entretanto, que, nos últimos cem anos, muitos falantes do português foram buscar melhores condições de vida, 11partindo não só de Portugal para o Brasil, mas 12também desses dois países para a América do Norte 13e para vários países da Europa: em certo momento, na década de 1970, viviam na região parisiense mais de um milhão de portugueses – uma população superior 21à 7que tinha então a cidade de Lisboa. Do Brasil, têm 1__________ nas últimas décadas muitos jovens e trabalhadores, 20dirigindo-se aos quatro cantos do mundo.
A existência de comunidades de imigrantes é sempre uma situação delicada 22para os próprios imigrantes e 23para o país que os recebeu: 14normalmente, os imigrantes vão a países que têm interesse em 15usar sua força de trabalho, mas qualquer oscilação na economia faz 24com que os nativos 2__________ 8sua presença como indesejável; as diferenças na cultura e na fala podem alimentar preconceitos e desencadear problemas reais de diferentes ordens.
16Em geral, proteger a cultura e a língua do imigrante não 17é um objetivo prioritário dos países hospedeiros, mas no caso do português tem havido 3__________. Em certo momento, o português foi uma das línguas estrangeiras mais estudadas na França; e, em algumas cidades do Canadá e dos Estados Unidos, um mínimo de vida associativa tem garantido a sobrevivência de jornais editados em português, mantidos pelas próprias comunidades de origem portuguesa e brasileira.
Adaptado de: ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português como língua de emigrantes. In:___. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. p. 42-43.
Assinale a alternativa em que se estabelece uma relação correta entre uma expressão e aquilo a que se refere:
- Língua Portuguesa
Conversando com os mortos
Neste exato instante em que seus olhos passam por estas linhas, está ocorrendo um pequeno milagre da tecnologia. Não, não estou falando do computador nem da transmissão de dados pela internet, mas da boa e velha leitura, inventada pela primeira vez cerca de 5.500 anos atrás. Para nós, leitores experimentados, ela parece a coisa mais natural do mundo, mas 1isso não passa de uma ilusão. Ler não apenas não é natural como ainda envolve cooptar uma complexa rede de processos neurológicos que surgiram para outras finalidades.
Acho que dá até para argumentar que a escrita é a mais fundamental criação da humanidade. Ela nos permitiu ampliar nossa memória para horizontes antes inimagináveis. Não fosse por ela, jamais teríamos atingido os níveis de acúmulo, transmissão e integração de conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente não diferiria muito daquele experimentado por nossos ancestrais do Neolítico.
A conclusão é que, de alguma forma, conseguimos adaptar nosso cérebro de primatas para lidar com a escrita. Para Stanislas Dehaene (matemático e neurocientista francês), operou 2aqui o fenômeno da reciclagem neuronal, pelo qual processos que surgiram para outras funções foram recrutados para a leitura. 3A coisa funcionou tão bem que nos tornamos capazes de ler com proficiência e rapidez, obtendo a façanha de absorver a linguagem através da visão, 4algo para o que nosso corpo e mente não foram desenhados.
Antes de continuar, é preciso qualificar um pouco melhor esse "funcionou tão bem". É claro que funcionou, tanto que me comunico agora com você, leitor, através desse código especial. Mas, se você puxar pela memória, vai se lembrar de que teve de aprender a ler, um processo que, na maioria esmagadora dos casos, exigiu instrução formal e vários anos de treinamento até atingir a presente eficiência.
Enquanto a aquisição da linguagem oral ocorre, esta sim, naturalmente e sem esforço (basta jogar uma criança pequena numa comunidade linguística qualquer que ela "ganha" o idioma), a escrita/leitura precisa ser ensinada e praticada.
As dificuldades não são poucas. Começam nos olhos (só conseguimos ler o que é captado pela fóvea) e se estendem por todo o tecido neuronal. Um problema particularmente interessante é o da invariância. Como o cérebro faz para concluir que os caracteres mostrados na figura 1 são a mesma letra, apesar dos diferentes desenhos? Pior, mesmo quando fazemos uma sopa de fontes e misturamos tudo, continuamos decifrando a mensagem com pouca perda de velocidade. Comprove lendo a frase da figura 2.
(Adaptado de SCHWARTSMAN, Hélio. Conversando com os mortos. Folha de S. Paulo. 14 jun. 2012.)
Para a adequada interpretação do texto, é necessário identificar a que informações apresentadas previamente correspondem algumas expressões de sentido vago empregadas pelo autor. Considere as seguintes correspondências:
1. "Isso" (ref. 1) refere-se à existência de leitores experientes.
2. "Aqui" (ref. 2) refere-se à adaptação do cérebro para o uso da escrita.
3. "A coisa" (ref. 3) refere-se ao fenômeno da reciclagem neuronal.
4. "Algo" (ref. 4) refere-se ao deslocamento de processos de sua função original para possibilitar a leitura.
Assinale a alternativa correta: