(UNIFACS) Reduzir as causas e os efeitos do aquecimento global tem sido um dos maiores desafios da comunidade científica internacional. Não é diferente na Floresta Amazônica, em que o desmatamento é o grande vilão no que diz respeito à emissão de gases nocivos, a exemplo da fumaça proveniente das queimadas, que libera carbono armazenado na madeira. No ciclo natural do Planeta, metade do carbono enviado à atmosfera é absorvida pelos oceanos, pela vegetação e pelo solo, e a outra parcela estaciona no ambiente. O acúmulo de CO2 na atmosfera começou a intensificar-se a partir da Revolução Industrial, no fim do século XVIII, época em que o homem passou a utilizar combustíveis fósseis — carvão mineral, gás natural, petróleo — para movimentar fábricas. Com o tempo, o uso desse tipo de energia massificou-se e durante toda a história, até os anos que antecederam as mudanças tecnológicas advindas das transformações industriais, o ar nunca teve mais que 275ppm de dióxido de carbono. Em setembro desse ano, a taxa já havia saltado para 390ppm, acima de 350ppm, que é um limite seguro defendido por boa parcela da comunidade científica. O problema é que, quanto mais CO2 na atmosfera, maior é a possibilidade de aumento na temperatura média do Planeta nas próximas décadas. Se o Brasil controlasse ou zerasse o desflorestamento, já estaria dando enorme contribuição no esforço para reduzir a concentração de CO2. Por outro lado, o país também abriga um gigantesco sorvedouro de carbono: a própria Floresta Amazônica, pois a vegetação precisa de gás carbônico para se alimentar e crescer. Além disso, há muito carbono estocado no solo, nos rios e nos igarapés do norte do país. A radiação solar é fundamental para que a vegetação realize um dos mecanismos mais maravilhosos da natureza. Por um processo bioquímico, cada folhinha, cada planta, cada árvore retira o carbono, um elemento essencial à vida, e transforma esse material inorgânico em orgânico.
(GRECCO, 2012, p. 67-71).
Sobre o processo bioquímico ao qual o texto, em seu último parágrafo, faz alusão, é correto afirmar: