(UEFS) Um magnetron de um forno de micro-ondas emite ondas eletromagnéticas com frequência de 2450MHz. Considerando-se π igual a 3, a razão carga/massa do elétron igual a 1,76. 1011C/kg, o módulo do vetor indução magnética necessário para que os elétrons se movam em órbitas circulares com essa frequência, medido em 10-2T, é de aproximadamente
Questões relacionadas
- Física | 7.2 Quântica
Um corpo negro tem um pico de emissão em uma temperatura cujo comprimento de onda de sua radiação vale 9000 ANGSTRON Nessa temperatura, a radiação que emerge desse corpo não produz efeito fotoelétrico em uma placa metálica. Aumentando a temperatura do corpo negro, sua radiação emitida aumenta 81 vezes, causando efeito fotoelétrico na placa para o comprimento de onda de pico dessa nova temperatura. A energia necessária para frear esses fotoelétrons emitidos é equivalente à diferença de energia dos níveis n = 2 e n = 3 do átomo de hidrogênio de Bohr. Sabendo-se que a Lei de Wien relaciona o comprimento de onda de pico de emissão com a temperatura do corpo negro na forma lT =constante, é CORRETO afirmar que a função trabalho do metal vale aproximadamente
Dados: energia do átomo de hidrogênio de Bohr no estado fundamental = - 13,6eV constante de Planck = 4,14.10-15 eVs, 1eV = 1,6.10-19J.
- Matemática - Fundamental | 08. Adição
Para responder a questão, leia o texto abaixo observando os números:
Os turistas que visitarão o Brasil durante a Copa do Mundo de 2014, entre eles 600 mil estrangeiros, gastarão cerca de R$ 25 bilhões no país, número que compensará o investimento público no evento, de acordo com a previsão do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR).
Dos turistas esperados para a Copa, a EMBRATUR calcula que a maioria virá da Argentina e Estados Unidos, os dois maiores compradores de ingressos até agora.
Segundo dados divulgados pela FIFA, entre os estrangeiros que mais compraram entradas estão os americanos (374.065) e argentinos (266.937), seguidos por alemães (134.899), chilenos (102.288), ingleses (96.780), australianos (88.082), japoneses (69.806) e colombianos (55.379).
Disponível em: <http://epoca.globo.com/vida/copa-do-mundo-2014/noticia/2013/10/turistas-gastarao-br-25-bilhoesb-na-copa-do-mundo-de-2014-preve-embratur.html> Acesso em: 12 out. 2013.
Voltando ao texto sobre os estrangeiros que virão para a COPA, calcule:
Segundo dados divulgados pela FIFA, entre os estrangeiros que mais compraram entradas estão os americanos (374.065) e argentinos (266.937), seguidos por alemães (134.899), chilenos (102.288), ingleses (96.780), australianos (88.082), japoneses (69.806) e colombianos (55.379).
A) Calcule soma dos americanos e ingleses, que provavelmente usarão as cores branco, azul e vermelho.
B) Calcule a soma de argentinos, chilenos e colombianos e compare esta quantidade com os americanos. Qual será a maior quantidade: norte-americanos ou sul-americanos?
- Inglês - Fundamental | 10. Adjetivos em Inglês
Make an X.
( ) The ball is big.
( ) The ball is small.
( ) The girl is tall.
( ) The girl is short.
( ) The dog is fat.
( ) The dog is thin.
( ) The car is new.
( ) The car is old.
- Biologia | 12.3 Ciclos Biogeoquímicos
O ciclo do nitrogênio é representado esquematicamente na figura.
Dentre as espécies nitrogenadas representadas no ciclo, a forma catiônica e a forma elementar que contêm o elemento nitrogênio são resultantes,
respectivamente, das etapas de
- Língua Portuguesa | 2.3 Sintaxe
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
A verdadeira D. Guidinha do Poço
[1] Na última década do século passado,
entre os tipos populares da cidade de
Fortaleza, capital do Ceará, minha terra
natal, andava uma velha desgrenhada,
[5] farrapenta e suja, que a molecada perseguia
com chufas, a que ela replicava com os
piores doestos deste mundo. Via-a muitas
vezes na minha meninice, ruas abaixo e
acima, carregando uma sacola cheia de
[10] trapos, enfurecida, quando os garotos
gritavam: — Olha a mulher que matou o
marido! A gente adulta chamava-lhe a velha
Lessa. Tinha terminado de cumprir sua pena
na cadeia pública e andava assim de léu em
[15] léu, sem teto e sem destino, como um resto
de naufrágio açoitado pelo mar. Sua figura
acurvada e encanecida me impressionava,
mas naquele descuidoso tempo longe estava
eu de supor que contemplava na mendiga
[20] semitrôpega a figura central duma tragédia
real e dum romance destinado a certa
celebridade literária.
O romance é D. Guidinha do Poço, de
Manuel de Oliveira Paiva, escritor cearense
[25] nascido em 1861 e falecido em 1892.
O que até recentemente se não sabia
sobre este livro notável é que não passa de
uma história romanceada com a maior
fidelidade possível aos elementos humanos,
[30] sociais e paisagísticos da realidade. Segundo
o historiador Ismael Pordeus, o romance
narra simplesmente, com nomes e
topônimos diversos, o crime cometido pela
velha Lessa a mulher que matou o marido da
[35] molecada fortalezense de há mais de meio
século (sic).
O marido, o coronel Domingos Víctor de
Abreu e Vasconcelos, pacato e respeitável,
verificando que sua mulher andava de
[40] amores com um sobrinho pernambucano,
Senhorinho Antônio Pereira da Costa, sem
bulha nem matinada, dela se afastou,
deixando-a na fazenda onde coabitavam e
passando a residir na então vila de
[45] Quixeramobim. Vivia, no entanto, tão
desassossegado, receando qualquer atentado
por parte da esposa, cujo caráter conhecia,
que pedira garantias de vida às autoridades
e andava pelas ruas sob a guarda do
[50] destacamento policial. Mas, certa manhã, ao
receber em casa seu afilhado e agregado
Curumbé, que lhe vinha pedir a bênção, este
o apunhalou.
O criminoso foi detido por dois homens, já
[55] à saída da vila na Rua do Velame. Confessou
ter atuado por ordem de D. Maria Francisca
de Paula Lessa, a D. Marica, que o delegado
no mesmo dia foi buscar na fazenda
Canafístula e trancafiou na cadeia, no andar
[60] térreo da Câmara Municipal. Mulher rica e
mandona, estava certa de desafiar a justiça
e obter rapidamente a liberdade. Todavia
saiu-lhe o trunfo às avessas. Condenada a
30 anos de prisão, terminou “seus últimos
[65] anos de vida na mais extrema miséria,
implorando a caridade pública nas ruas de
Fortaleza. Circunstância especial: conservou
sempre como residência, mesmo depois de
cumprida a pena, a cela em que estivera
[70] reclusa na cadeia da capital. Jamais quis
tornar a Quixeramobim: orgulho ou
remorso?”
Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Considere o seguinte extrato transcrito do texto: “o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime cometido pela velha Lessa a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31- 36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela construção sintática: “a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de um século” (linhas 34-36).
Observe o que se comenta sobre o extrato e assinale a opção INCORRETA.