Dentre os biocombustíveis tradicionais (também chamados de primeira geração), tem-se o etanol, o biodiesel e os óleos vegetais, produzidos a partir de matérias-primas agrícolas como o milho, cana-de-açúcar, beterraba, trigo, batata, canola, soja, girassol, óleo de palma e gorduras animais. A Agência Internacional de Energia (IEA) projeta um crescimento de 150% na produção de biocombustíveis de primeira geração até 2035. Ademais, espera-se que 8% do combustível utilizado virá de biocombustíveis, sendo 4/5 deles provenientes daqueles de primeira geração, e o restante de biocombustíveis de segunda geração. Só essa constatação já faz crer que, caso não ocorram mudanças nos padrões atuais de produção de biocombustíveis tradicionais, poder-se-á ter mais problemas, com impactos desfavoráveis sobre as commodities agrícolas.
PEREIRA, W. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, jul./dez. 2017. Disponível em:https://dialnet.unirioja.es. Acesso em: 1° mar. 2018.
Com base no texto, apesar das vantagens, a produção de biocombustíveis tem recebido críticas relacionadas à