(UNIFACS) Há quatro bilhões de anos, a Terra começava a se recuperar do bombardeio dos corpos celestes que acompanharam o seu nascimento explosivo e estava suficientemente resfriada para que as águas se condensassem em sua superfície. Ilhas eram formadas nos oceanos primitivos e começaram a se juntar para formar os continentes. A terra estava nua e as águas desprovidas de vida, mas o cenário estava longe de ser calmo. Ainda nas convulsões de uma intensa atividade vulcânica, a jovem Terra era crivada de crateras muito quentes que cuspiam espessas nuvens de poeira e de fumaça. O invólucro gasoso da Terra era desprovido de oxigênio livre. E a superfície terrestre foi sendo revestida de uma película rica em compostos simples, provenientes do espaço e da atmosfera resultantes de combinações entre elementos, como carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. Assim teriam se formado as primeiras entidades que metaforicamente podiam ser referidas como os germes da vida. (DUVE, 2002, p.47-48).
Considerando-se as suposições históricas do texto e os conhecimentos biológicos atuais, pode-se inferir: