(UERN) As células-tronco presentes no sangue do cordão umbilical e na parede do cordão, tecidos que podem ser armazenados para o caso de futuras necessidades terapêuticas, têm perfis genéticos diferentes. A descoberta é da equipe de MayanaZatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), e de Sergio Verjovski-Almeida, do Instituto de Química da mesma universidade, e pode afetar o uso médico dessas células, caso fique comprovado que as diferenças genéticas representam uma redução em sua versatilidade. Foram coletados tecidos pareados de 65 bebês recém-nascidos e de cada um deles extraíram as células-tronco mesenquimais do sangue do cordão umbilical e do cordão propriamente dito. As amostras pareadas deixam bem claro que o tipo de tecido de onde são retiradas as células-tronco é o mais importante para determinar a atividade dos genes.
(GUIMARÃES, 2009, p. 99)
A observação de distintos perfis genéticos em células de diferentes regiões do cordão umbilical de um mesmo indivíduo pode ser explicada por: