(UNIFACS) As cavernas que muitos consideram inóspitas e ameaçadoras são essenciais para a conservação da biodiversidade, servindo de abrigo e de fonte primária de alimento para grande número de espécies. Entre todas as interações que acontecem nesses ambientes, nenhuma é tão intrigante quanto as mantidas com os morcegos. Sem as cavernas, boa parte das espécies desses animais não existiria, e sem os morcegos muitas cavernas estariam condenadas. Portanto, não se pode associá-las apenas a trevas e malefícios: as cavernas contêm mais vida do que se imagina. Normalmente, os ambientes cavernícolas oferecem condições físicas ideais de temperatura e umidade para a ocupação por morcegos.
Quando se fala na preservação da diversidade desses animais, é comum surgir a pergunta: conservar morcegos para quê? Um argumento relevante vem dos Estados Unidos. Todos os anos, esse país economiza mais de US$4,5 milhões em pesticidas graças aos morcegos insetívoros que, todos os dias, no fim da tarde, voam em direção às fazendas em busca de alimento. Esses grandes grupos podem consumir, em apenas uma noite, mais de 200 toneladas de insetos causadores de pragas agrícolas. Alguns trabalhos indicam que esses pequenos mamíferos são os principais responsáveis pela entrada de nutrientes nas cavernas e que a matéria orgânica trazida por eles é a única fonte de energia utilizada por diversos invertebrados cavernícolas.
Os restos de alimentos levados para a caverna, juntamente com as fezes dos morcegos, acumulam-se no chão das cavernas, formando uma espessa e nutritiva camada de matéria orgânica em decomposição, chamada guano. O guano abundante oferece uma dieta rica para invertebrados, e esses atraem predadores vertebrados não residentes, que frequentam as cavernas apenas para se alimentar. Essa situação torna a presença dos morcegos indispensável para a existência de vida nesse ambiente: eles fornecem a matéria orgânica que dá início à cadeia alimentar, gerando um microssistema ecológico complexo, de vital importância para grande número de espécies. (NOVAES, 2012, p. 41-43).
Tratando-se de propriedades físicas das ondas ultrassônicas, como as emitidas pelos morcegos, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O ultrassom é representado por uma onda transversal que se propaga no vácuo com velocidade máxima de aproximadamente 3,0.108 m/s.
( ) O ultrassom se propaga com velocidade de módulo constante em uma região do corpo humano, que preserva a intensidade do sinal.
( ) O ultrassom, ao se propagar em um meio elástico, com interfaces de densidades diferentes, pode se refratar e se refletir.
( ) A onda sonora com frequência 20 kHz que se propaga no osso do corpo humano, com velocidade de 3.500 m/s, tem comprimento de onda igual a 17,5 cm.
( ) A energia de vibração mecânica transmitida por um feixe ultrassônico de intensidade 100 mW/cm² que incide sobre uma área de 1,0 cm² a cada segundo é igual a 1,0.10-1 J.
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a