(UESC) A equação de uma onda transversal se propagando é dada por , em que x e y são dados em centímetros e t, em segundos.
Nessas condições, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) A onda tem uma frequência de 100,0 Hz.
( ) O comprimento de onda da onda é igual a 30,0 cm
( ) A onda propaga-se com pulsação igual a 100,0 rad/s.
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.1 Elementos Estruturais da Palavra
Texto base: A questão refere-se a uma faixa de divulgação dos materiais disponíveis em um depósito de construção no Brasil. Leia-a e observe-a com atenção. Fonte: http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_083.htm - 4/11/2009 - adaptado.
Enunciado:
Escreva, de forma correta, a palavra escrita incorretamente pelo depósito de construção, colocando o significado do vocábulo.
Para facilitar a atividade, consulte um dicionário.
- Filosofia | 5.1 Filosofia no Século XIX
Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)
- Física | A. Escalar
(UFC) O gráfico da velocidade em função do tempo (em unidades arbitrárias), associado ao movimento de um ponto material ao longo do eixo x, é mostrado na figura abaixo.
Assinale a alternativa que contém o gráfico que representa a aceleração em função do tempo correspondente ao movimento do ponto material.
- Biologia | 11.2 Sistema Respiratório
(UEFS) O gráfico ilustra a variação da taxa respiratória, em litros por minuto, em relação à variação da quantidade de CO2 e O2 presentes no ar inalado.
Considerando-se as informações presentes no gráfico e o conhecimento sobre o controle nervoso das trocas gasosas nos animais, é possível considerar:
I. Uma queda na porcentagem de 02 no ar inalado apresenta pouco efeito sobre a variação da taxa respiratória, se comparada à variação do CO2 também inspirado.
II. O aumento da percentagem de O2 no ar inalado aproxima a curva referente a esse gás para uma taxa respiratória em torno de 30 litros por minuto.
III. A respiração é mais sensível ao aumento no conteúdo de dióxido de carbono no ar inalado do que ao decréscimo no conteúdo de oxigênio.
IV. O sistema nervoso autônomo mantém a respiração e modifica a sua profundidade e frequência para satisfazer às exigências do corpo pelo suprimento de O2 e eliminação do CO2.
Dessas afirmativas, estão corretas as indicadas em:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
O poço e o pêndulo
Eu estava esgotado – mortalmente esgotado por aquela longa agonia; e quando enfim me desataram, e foi-me dada a permissão de sentar, percebi que os sentidos me faltavam. A sentença – a pavorosa sentença de morte – foi a última de distinta articulação a chegar aos meus ouvidos. Depois disso, o som das vozes inquisitoriais pareceu fundir-se em um único murmúrio vago e onírico.
[...]
Até esse momento, eu não abrira os olhos. Senti que jazia de costas, desatado. Estiquei a mão, e ela caiu pesadamente sobre alguma coisa úmida e dura. Deixei-me aí ficar por vários minutos, enquanto me empenhava em imaginar onde e no que podia estar. Ansiava, e contudo não ousava, empregar a visão. Aterrorizava-me o impacto inicial dos objetos em torno de mim. Não que eu temesse ver coisas horríveis, mas fui invadido por um crescente pavor de não haver nada para ver. Finalmente, com descontrolado desespero no coração, abri rapidamente os olhos. Meus piores pensamentos foram, então, confirmados. O negror da noite eterna me engolfava. Lutei para respirar. A intensidade das trevas parecia me oprimir e sufocar. A atmosfera era intoleravelmente opressiva. Continuei deitado, imóvel, e esforcei-me por exercitar a razão. Evoquei em minha mente o processo inquisitorial, e tentei a partir desse ponto inferir minha real condição. A sentença fora proferida; e a mim me pareceu que um intervalo muito longo de tempo transcorrera desde então. Contudo, nem sequer por um momento supus que estivesse morto de fato. Tal suposição, não obstante o que lemos na ficção, é completamente inconsistente com a existência real; – mas onde e em que estado eu me encontrava? Os condenados à morte, eu sabia, eram normalmente executados nos autos de fé, e um desses fora realizado na exata noite de meu julgamento. Estaria eu sendo mantido sob custódia em meu calabouço, a fim de aguardar o sacrifício seguinte, que não teria lugar senão dali a muitos meses? Percebi na mesma hora que tal não podia ser. As vítimas haviam sido reclamadas de imediato. Além do mais, meu calabouço, assim como as celas de todos os condenados em Toledo, tinha piso de pedra, e a luz não era completamente excluída.
Uma assustadora ideia agora de repente fez o sangue fluir incontrolavelmente em meu coração e, por um breve período, mais uma vez recaí na insensibilidade. Assim que me recuperei, fiquei de pé na mesma hora, tremendo convulsivamente em cada fibra. Agitei os braços freneticamente acima e em torno de mim, em todas as direções. Nada senti; contudo, hesitava em dar um passo, com receio de ser bloqueado pelas paredes de uma tumba. O suor brotava de cada poro, e formava grossas gotas em minha fronte. A agonia do suspense cresceu até se tornar intolerável e cuidadosamente me movi para a frente, com os braços estendidos, e meus olhos esforçando-se em suas órbitas, na esperança de captar algum débil raio de luz. Avancei vários passos; mas o negror e o vazio continuaram. Respirei mais facilmente. Parecia evidente que o meu não era, ao menos, o mais hediondo dos destinos.
POE, Edgar Allan. Contos de imaginação e mistério. Trad. Cássio de Arantes Leite.
São Paulo: Tordesilhas, 2012. p. 49. Fragmento.
Glossário:
Autos de fé – diz-se de eventos realizados em praça pública para punir os condenados pela Inquisição.
Releia o trecho a seguir:
A sentença fora proferida; e a mim me pareceu que um intervalo muito longo de tempo transcorrera desde então. Contudo, nem sequer por um momento supus que estivesse morto de fato.
O sentido da frase grifada está mantido na alternativa: