(UNICENTRO)
II. C(grafite) + O2(g) →CO2 ΔH° = – 393,5 kJ
III. H2(g) + ½ O2(g) →H2O(l) ΔH° = – 285,8 kJ
IV. 2C(grafite) + 2H2(g) →C2H2(g)
Em virtude de a entalpia, H, ser uma função de estado, a sua variação, ΔH, associada a qualquer processo químico, depende unicamente da natureza do estado inicial dos reagentes e do estado final dos produtos. Assim, uma determinada reação química pode ocorrer em uma única etapa ou em uma série de etapas.
Tendo em vista essas considerações sobre a variação de entalpia de uma reação química, é correto afirmar:
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- Matemática | 10. Estatística
Para conseguir chegar a um número recorde de produção de ovos de Páscoa, as empresas brasileiras começam a se planejar para esse período com um ano de ovos de Páscoa produzidos no Brasil no período de 2005 a 2009.
(Foto:Revista Veja. São Paulo: Abril, ed. 2107, no 14, ano 42)De acordo com o gráfico, o biênio que apresentou maior produção acumulada foi:
- História | 3.1 Espada e Oligárquica
Entre 12 e 15 de julho de 1917, São Paulo parou. Pararam as fábricas, os moinhos, as ferrovias e os bondes da cidade. Nas ruas do centro e dos bairros operários, milhares de trabalhadores saquearam armazéns e padarias e interceptaram caminhões de alimentos, enquanto meninos e moças liberavam o seu protesto tomando alguns elétricos (bondes) e pondo-os em movimento.
acervo.estadao.com.br/noticias/acervo.em-1917-a-primeira-greve-geral-em-sao-paulo.
Sobre as greves gerais do início da República, podemos dizer que foi resultado do (a)
- Biologia | 15.4 Especiação e Evolução do Homem
(UESC) 15 de setembro — O arquipélago de Galápagos consiste de dez ilhas principais, cinco das quais excedem em tamanho às demais. São todas formadas de origem vulcânica. Com exceção de uma estação muito breve, raramente chove na ilha e, mesmo assim, irregularmente, entretanto as nuvens geralmente pairam a pouca altura. Por conseguinte, enquanto as partes inferiores das ilhas são estéreis, as superiores, a partir de uma altura de 300 metros, têm clima úmido e a vegetação medra com bastante exuberância. A história natural das ilhas é extremamente curiosa. Dos pássaros terrestres, pude conseguir 26 espécies, todas peculiares ao grupo e não encontradas em nenhum outro lugar, com exceção de uma. Dentre essas, aparece o singularíssimo grupo de fringellas com treze espécies relacionadas entre si pela estrutura do bico, a curteza da cauda forma do corpo e cor da plumagem... O fato mais curioso a ser observado é a perfeita gradação do tamanho do bico nas diferentes espécies do gênero Geospiza, partindo de um bico grande, como o de um fringilídeo de bico afiado, ao de um tentilhão e até mesmo o bico de um trinador. Vendo essa gradação e diversidade de estrutura num grupo pequeno e intimamente relacionado, poder-se-ia imaginar que, devido à pouquidade de pássaros neste arquipélago, uma mesma espécie se tivesse modificado, a fim de atender a finalidades diferentes. O singularíssimo grupo de fringellas identificado por Darwin inclui-se na maior família de aves, — Fringillidae” (DARWIN, 1985, p. 96-97).
A luz de conhecimentos atuais, a interpretação correta de Darwin permite considerar que
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia este texto para responder à questão. Um espinho de marfim Amanhecia o sol e lá estava o unicórnio pastando no jardim da Princesa. Por entre flores olhava a janela do quarto onde ela vinha cumprimentar o dia. Depois esperava vê-la no balcão, e, quando o pezinho pequeno pisava no primeiro degrau da escadaria descendo ao jardim, fugia o unicórnio para o escuro da floresta. Um dia, indo o Rei de manhã cedo visitar a filha em seus aposentos, viu o unicórnio na moita de lírios. Quero esse animal para mim. E imediatamente ordenou a caçada. Durante dias o Rei e seus cavaleiros caçaram o unicórnio nas florestas e nas campinas. Galopavam os cavalos, corriam os cães e, quando todos estavam certos de tê-lo encurralado, perdiam sua pista, confundindo-se no rastro. Durante noites o rei e seus cavaleiros acamparam ao redor de fogueiras ouvindo no escuro o relincho cristalino do unicórnio. Um dia, mais nada. Nenhuma pegada, nenhum sinal de sua presença. E silêncio nas noites. Desapontado, o rei ordenou a volta ao castelo. E logo ao chegar foi ao quarto da filha contar o acontecido. A princesa, penalizada com a derrota do pai, prometeu que dentro de três luas lhe daria o unicórnio de presente. Durante três noites trançou com fios de seus cabelos uma rede de ouro. De manhã vigiava a moita de lírios do jardim. E no nascer do quarto dia, quando o sol encheu com a primeira luz os cálices brancos, ela lançou a rede aprisionando o unicórnio. Preso nas malhas de ouro, olhava o unicórnio aquela que mais amava, agora sua dona, e que dele nada sabia. A princesa aproximou-se. Que animal era aquele de olhos tão mansos retido pela artimanha de suas tranças? Veludo do pelo, lacre dos cascos, e desabrochando no meio da testa, espinho de marfim, o chifre único que apontava ao céu. Doce língua de unicórnio lambeu a mão que o retinha. A princesa estremeceu, afrouxou os laços da rede, o unicórnio ergueu-se nas patas finas. Quanto tempo demorou a princesa para conhecer o unicórnio? Quantos dias foram precisos para amá-lo? Na maré das horas banhavam-se de orvalho, corriam com as borboletas, cavalgavam abraçados. Ou apenas conversavam em silêncio de amor, ela na grama, ele deitado aos seus pés, esquecidos do prazo. As três luas porém já se esgotavam. Na noite antes da data marcada o rei foi ao quarto da filha para lembrar-lhe a promessa. Desconfiado, olhou nos cantos, farejou o ar. Mas o unicórnio, que comia lírios, tinha cheiro de flor e escondido entre os vestidos da princesa confundia-se com os veludos, confundia-se com os perfumes. Amanhã é o dia. Quero sua palavra cumprida, disse o rei — virei buscar o unicórnio ao cair do sol. Saído o rei, as lágrimas da princesa deslizaram no pelo do unicórnio. Era preciso obedecer ao pai, era preciso manter a promessa. Salvar o amor era preciso. Sem saber o que fazer, a princesa pegou o alaúde, e a noite inteira cantou sua tristeza. A lua apagou-se. O sol mais uma vez encheu de luz as corolas. E como no primeiro dia em que haviam se encontrado a princesa aproximou-se do unicórnio. E como no segundo dia olhou-o procurando o fundo de seus olhos. E como no terceiro dia segurou-lhe a cabeça com as mãos. E nesse último dia aproximou a cabeça do seu peito, com suave força, com força de amor empurrando, cravando o espinho de marfim no coração, enfim florido. Quando o rei veio em cobrança da promessa, foi isso que o sol morrente lhe entregou, a rosa de sangue e um feixe de lírios. COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1999. p. 39-41. Adaptado.
Caso a frase fosse “O rei deu uma ordem: que os cavaleiros voltassem.”, a oração em destaque deveria ser classificada como oração subordinada
- Língua Portuguesa - Fundamental | 6.3 Conjunção
Me dê motivos
Se você está bem com seu namorado, namorada, marido ou esposa, se acha que encontrou sua cara-metade e que nada pode abalar vossa paz, sugiro um teste: experimentem, juntos, forrar um quarto com papel de parede. Caso, meia hora após o início das hostilidades, digo, das atividades, ainda houver um vínculo afetivo entre os dois, pode crer: é amor de verdade, desses capazes de perdurar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, de sobreviver a shoppings em véspera de Natal e até – Deus lhes poupe – ao nascimento de trigêmeos.
Colar papel de parede, em casal, lembra muito estar perdido de carro, em casal: acusações mútuas, soluções antagônicas, ansiedade, desespero. A diferença é que, ao se perder de carro, você fareja o perigo [...].
Ao papel de parede, contudo, os amantes se entregam álacres, ternos e tenros como as criancinhas ao mar no filme Tubarão. Afinal, trata-se de uma melhoria para a casa, um gesto em nome da beleza, um desses bucólicos projetos dominicais que parecem trazer consigo a confirmação de nossa felicidade, tipo fazer pão, tomar banho de banheira, ir à Pinacoteca. Como desconfiar que a meiga estampa colorida é o forro da tumba em que será sepultado o casamento?
Você se lembra da época não tão remota em que colávamos adesivos no carro durante as eleições? Então deve se recordar que, por mais cuidado que tomássemos, sempre ficava uma ou outra bolha de ar. Agora, imagine 18 rolos adesivos de 1,20 m × 2 m sendo aplicados a quatro mãos – é esse o tamanho da encrenca.
Subindo em duas cadeiras, você e sua cara-metade colam a pontinha do primeiro rolo, lá no alto. O desafio é os dois irem puxando o papel vegetal por trás, desenrolando e colando o troço de cima pra baixo, SIMULTANEAMENTE. Um milímetro que um lado (i.e., um cônjuge) vá mais rápido que o outro, o papel engrouvinha [...].
Adiantando o lado retardatário, vocês tentam reparar o erro, mas só piora [...]. Aí, começam as acusações. Um diz que o outro foi lerdo, o outro diz que o um é que se apressou. [...] O mais afoito [...] sugere descolarem a parte que engrouvinhou e colar de novo. O mais cauteloso [...] discorda. O afoito, contudo, não quer nem saber e puxa o papel: as bolhas e estrias somem, assim como uma faixa de 1,20 m × 10 cm de tinta e massa corrida, arrancada pelo adesivo.
O afoito tenta colar de novo, mas o volume das cascas de tinta e massa corrida fica evidente – parece um tapete estendido sobre a areia da praia. Vocês olham a parede. Só 30 cm do primeiro rolo foi aplicado. Ainda faltam 35,7 m. Vocês se olham. Estão juntos há seis anos. Pensavam em ter filhos, [...] e quem sabe até, um dia, forrar aquele quarto com um belo papel de parede.
PRATA, Antonio. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2013/09/1349023-me-de-motivos.shtml>.
Acesso em: 17 fev. 2014. Adaptado.
A conjunção “contudo”, presente no terceiro parágrafo, poderia ser substituída por