(PUC-SP) Dos episódios "Inês de Castro" e "O Velho do Restelo", da obra OS LUSÍADAS, de Luiz de Camões, NÃO é possível afirmar que
Questões relacionadas
- Biologia | 12.2 Cadeia e Teias Alimentares, Pirâmides e Energia
(UFSM) Independentemente de cultura, os vegetais fornecem alimentos para todos. Nos versos que seguem, o autor tenta demonstrar essa condição.
Nem todo o Rei tem Reinado
Andei uns tempos pensando
No porque dos animais.
Mesmo que não haja duvida,
Perguntar nunca é demais:
1− O que seria dos bichos
2Se não fossem os vegetais?
[...]
Animal da mais ibope
Nos programas de TV
Da movimento ao cinema
Faz a gente se entreter.
3Mas todo bicho depende
4Das plantas para viver.
[...]
5− Ah, se planta não soubesse
6Transformar a luz solar
o vasto reino animal
Deixaria de se fartar...
7− Nem sequer papel teria
8Pra estes versos eu botar.
Fonte: SOUZA, P. R. de. Síntese de Poesia. 2006.
Analise as seguintes afirmativas:
I. Os versos assinalados com as referências 1, 2, 3 e 4 salientam a dependência dos animais, em especial, quanto ao oxigênio produzido pelos vegetais por meio da respiração celular.
II. Os versos assinalados com as referências 5 e 6 dizem respeito ao processo de fotossíntese que ocorre nos cloroplastos.
III. Os versos assinalados com as referências 7 e 8 remetem a produção de matéria orgânica resultante da fotossíntese.
Está(ão) correta(s)
- Arte | 6.4 Tendências Contemporâneas
(ENEM 2011 1º APLICAÇÃO)
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos verticias de sustentação, foram sofrendo modificações e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colulas do Palácio da Alvorada, observa-se
- Química | 2.8 Radioatividade
(UNIMONTES) A figura abaixo apresenta uma série de desintegração nuclear para o Urânio-238 até a formação do núcleo estável de Chumbo-206.
Em relação aos processos de decaimento subsequentes do U-238 até a formação do Pb-206, o número de partículas alfas e betas perdidas corresponde, respectivamente, a: - Biologia | 3.4 Ácidos Nucleicos
(EEWB) Observe atentamente a imagem e o texto abaixo:
O personagem Homem Aranha criado por Stan Lee e Steve Ditko na década de 60, encontra-se, junto com o Super Homem (Joe Shuster e Jerry Siegel, 1938) e o Batman (Bob Kaine, 1939) entre os mais populares desenhos em quadrinhos.“Diferente dos demais heróis, ele vende fotos do Homem-Aranha para o Clarim Diário. Seus motivos, porém, são altruístas: ele ajuda a tia viúva e idosa a pagar as contas, principalmente com os remédios. É, portanto, um dos super-heróis mais humanizados das histórias em quadrinhos, o que o levou a um sucesso estrondoso e a uma competição direta de popularidade com ícones do nível de Super Homem e Batman.”Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/homem-aranha
O personagem Peter Parker adquire seus poderes ao ser picado por uma aranha modificada geneticamente. O veneno da maioria das aranhas é composto basicamente por enzimas e moléculas biologicamente ativas produzidas por glândulas situadas no cefalotórax. Supondo que essas substâncias tenham a capacidade de atravessar a membrana plasmática da célula, qual das estruturas abaixo teria a capacidade de transformar permanentemente um ser vivo, de forma que o mesmo adquira características diferentes das herdadas do(s) progenitor(es):
- Literatura | 5.1 Pré-Modernismo
Recordações do escrivão Isaías Caminha
Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e [5] antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. Se me esforço por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das minhas dores e dos meus sofrimentos ao espírito geral e no seu interesse, com a linguagem acessível a ele. É esse o meu propósito, o meu único propósito. Não nego que para isso tenha procurado modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora mesmo, ao alcance [10] das mãos, tenho os autores que mais amo. (...) Confesso que os leio, que os estudo, que procuro descobrir nos grandes romancistas o segredo de fazer. Mas não é a ambição literária que me move ao procurar esse dom misterioso para animar e fazer viver estas pálidas Recordações.
Com elas, queria modificar a opinião dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de hostilidade e má vontade quando encontrarem na vida um rapaz como [15] eu e com os desejos que tinha há dez anos passados. Tento mostrar que são legítimos e, se não merecedores de apoio, pelo menos dignos de indiferença.
Entretanto, quantas dores, quantas angústias! Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem. Cercam-me dois ou três bacharéis idiotas e um médico mezinheiro, repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (...) Entretanto, se eu amanhã lhes fosse [20] falar neste livro - que espanto! que sarcasmo! que crítica desanimadora não fariam. Depois que se foi o doutor Graciliano, excepcionalmente simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das minhas leituras, não falo das minhas lucubrações intelectuais a ninguém, e minha mulher, quando me demoro escrevendo pela noite afora, grita-me do quarto:
- Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã!
[25] De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; se a minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento.
Que tortura! E não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, [30] unicamente dela. Quero abandoná-la; mas não posso absolutamente. De manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jantando, banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em casa se vão recolhendo, insensivelmente aproximo-me da mesa e escrevo furiosamente.
Estou no sexto capítulo e ainda não me preocupei em fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos detentores da opinião nacional. Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, [35] amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer.
(...) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pensei não o sei narrar. Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, e, sobretudo, pouco expressiva do que eu de fato tinha sentido.
LIMA BARRETO Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010
Na descrição de sua situação e de seus sentimentos, o narrador utiliza diversos recursos coesivos, dentre eles o da adição.
O fragmento do texto que exemplifica o recurso da adição está em: