(UEFS) Corpos imersos em fluidos líquidos ou gases estão sujeitos a pressões. Em relação aos conceitos básicos de hidrostática, marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O empuxo que atua em uma esfera maciça, imersa em um fluido, é maior do que o empuxo que atuaria sobre essa esfera, caso ela fosse oca e estivesse imersa no mesmo fluido.
( ) A diferença de pressão entre dois pontos de um líquido em equilíbrio é inversamente proporcional à densidade do líquido e ao desnível entre eles.
( ) O funcionamento de um elevador hidráulico é uma aplicação prática do princípio de Pascal.
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
A cena parece saída de um filme de ficção: um garoto está andando de bicicleta na calçada quando a voz de uma autoridade invisível surge do nada. “O rapaz de camiseta preta na bicicleta poderia, por favor, desmontar?”, diz a voz, em um tom educado, mas resoluto. Surpreso, o garoto procura o lugar de onde vem o comando — um alto-falante acoplado a uma câmera, no alto de um poste — e obedece, enquanto as pessoas na calçada o observam, algumas rindo, outras espantadas.
Se a história parece incrível, “você ainda não ouviu nada”, como avisa o slogan da prefeitura de Middlesbrough, na Inglaterra, sobre a novidade da cidade no combate à desordem social: câmeras de vigilância com sistema de som.
A prefeitura não esconde o princípio por trás do novo método: envergonhar o infrator.
O exemplo gerou críticas de sociólogos e organizações de defesa das liberdades civis. “A humilhação pública não é a melhor forma de controle social”, disse o professor Clive Norris, da Universidade de Sheffield. Morris diz que o Reino Unido está passando de uma sociedade de informação para uma de vigilância.
O que deixa os críticos atordoados é a aceitação da população. Uma pesquisa mostrou que 72% da população não vê as medidas como invasivas. O escritor Henry Porter cita Benjamin Franklin, para mostrar sua aversão a tal aprovação: “Aqueles que aceitam ceder liberdades essenciais em troca de segurança temporária não merecem nem segurança nem liberdade.”
Folha de S. Paulo, 22 out. 2006. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 15 mar. 2021 (adaptado).
As novidades tendem a dividir opiniões. No texto, essas opiniões são expostas com base em um acontecimento narrado na introdução e é possível afirmar que
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
O texto a seguir foi retirado de uma entrevista concedida por Arthur Caplan, um especialista em bioética, à revista Época. Leia. Arthur Caplan: Quem não toma vacina deveria ser procesado O especialista americano em bioética afirma que é preciso levar à justiça os pais que se recusam a vacinar os filhos. Diz que, por causa deles, os surtos de sarampo se tornaram mais frequentes. Em janeiro de 2008, um menino americano, então com 7 anos, viajou para a Suíça. Ele não fora vacinado contra sarampo e foi infectado pelo vírus na Europa. Ao voltar para casa, em San Diego, na Califórnia, o garoto causou o maior surto na cidade desde 1991. Mais de 800 pessoas foram expostas, num efeito cascata que se espalhou quando o menino foi à escola e ao pronto-socorro. Onze crianças adoeceram. Nenhuma fora vacinada. Outras 121 entraram em contato com pessoas contaminadas, mas não desenvolveram sintomas. Ficaram em quarentena. O surto, provocado por uma única criança, custou US$ 176 mil para o sistema de saúde e poderia ter causado perdas imensuráveis. O sarampo pode resultar em cegueira e até levar à morte. O risco é maior entre pessoas com baixa imunidade, como recém-nascidos ou pacientes em tratamento contra o câncer. Para um grupo de pesquisadores americanos, casos como esse demonstram que é hora de tomar medidas contra pessoas como os pais do menino de 7 anos. “Se você não vacinar seu filho e essa decisão causar danos ou provocar a morte de alguém, você deve ser processado por isso”, diz o filósofo americano Arthur Caplan, diretor da divisão de bioética do Centro Médico Langone, da Universidade de Nova York. [...] “Se esse movimento continuar a crescer, em dez anos teremos tantos casos de sarampo, caxumba e coqueluche quanto tínhamos na primeira metade do século passado”, disse Caplan em entrevista a ÉPOCA. ÉPOCA – Processar quem se recusa a tomar vacinas ou a vacinar os filhos não é uma medida drástica demais? Arthur Caplan – Debates como esse são importantes, porque fazem pensar. Talvez os pais que são contra as vacinas reflitam duas vezes antes de mandar o filho doente para a escola. Se souberem que podem ser processados, as coisas talvez mudem. Já é tempo de alguém dizer: “Você pode escolher não se vacinar ou não vacinar seu filho. Mas, se essa decisão causar danos ou provocar a morte de alguém, você deve ser processado por isso”. Não conheço ninguém que tenha entrado na Justiça porque foi prejudicado por uma pessoa que não se vacinou contra sarampo, caxumba, coqueluche e outras doenças infectocontagiosas que podem ser evitadas. Mas estamos muito perto de isso acontecer. A maioria daqueles que recusam as vacinas acha que tem esse direito. É justo, eles têm mesmo. Por outro lado, devem arcar com as consequências. É preciso pagar financeiramente pelas implicações. Há o custo do tratamento de quem adoeceu, os danos causados por uma morte, se for o caso, e o custo para a sociedade, como a interdição de escolas e berçários. ÉPOCA – Nesses casos, o bem coletivo está acima dos direitos individuais? Caplan – É preciso ter uma visão mais sofisticada do que é um direito. Direitos individuais são importantes, mas meu direito de fazer o que eu quiser vai até o limite de causar danos aos outros. Se existe esse risco, há restrições. É como beber e dirigir. Você pode fazer, se quiser. Mas, se machucar alguém, terá de arcar com a responsabilidade. Levou tempo para as pessoas aceitarem essa ideia e para conseguirmos colocar em prática a punição contra quem bebe e dirige. É uma questão de tempo para que aceitem a proposta de responsabilizar quem recusa as vacinas. ÉPOCA – No artigo, o senhor e os outros pesquisadores analisaram o arcabouço legal americano antes de propor a punição. Chegaram a uma conclusão se o processo seria viável? Caplan – Achamos que seria possível, sim, reivindicar indenização para esses casos. Seria uma grande batalha jurídica, mas, do ponto de vista legal, é possível ajuizar o processo. Temos condição de mostrar quem contaminou quem. Isso é feito o tempo todo, muitas vezes pelo pessoal da epidemiologia. Podemos falar: “Você foi quem causou o surto”. Com base em informações sobre onde a pessoa circulou, quem foi exposto, o padrão da doença. Podemos traçar o caminho. Também é possível analisar o material genético do vírus ou da bactéria para saber de onde veio. É uma área emergente de pesquisa, mas existe. [...] BUSCATO, Marcela. Época, 17 set. 2013. Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/09/barthur-caplanb-quem-nao-toma-vacina-deveria-ser-processado.html>. Acesso em: 7 jun. 2017. Adaptado. Glossário
Bioética – campo de estudo referente às implicações éticas e filosóficas de certos procedimentos, tecnologias e tratamentos, em medicina e biologia, como transplantes de órgãos, engenharia genética e cuidados com doentes terminais.
Infectocontagioso – que produz infecção e se transmite por contágio.
Epidemiologia – ramo da medicina que se ocupa do estudo das epidemias e das maneiras de evitá-las e de combatê-las.
Emergente – que está se desenvolvendo.
Como pode ser classificada a oração “que são contra as vacinas” no trecho “Talvez os pais que são contra as vacinas reflitam”?
- Sociologia | 5. Movimentos Sociais
(Unioeste) O neologismo empoderamento vem sendo empregado por alguns movimentos reivindicatórios para indicar a necessidade de fortalecimento da identidade de grupos sociais historicamente oprimidos e subalternizados. Apesar da polissemia do termo empoderamento, marcado pela disputa acirrada na determinação de seu conteúdo conceitual, pode-se chegar a uma definição instrumental do conceito. Neste sentido, empoderamento designa uma série de ações internas e externas, efetuadas no sentido de favorecer a emancipação política e social de indivíduos e grupos sociais há muito tempo oprimidos.
(BERTH, Joice. O que é empoderamento? Belo Horizonte: Letramento, 2018.)
Considerando o enunciado exposto, assinale a alternativa CORRETA.
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Leia a reportagem de uma revista de História.
A memória e a História da Música Popular Brasileira (MPB) vão sendo mais bem cuidadas no Brasil. A filial carioca do Museu da Imagem e do Som (MIS), por ocasião das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, realizou um trabalho digno de nota: o projeto 500 anos de Música Popular Brasileira, que resultou numa revista e num CD. Tendo como tema central a música – e não os compositores, cantores, ou instrumentistas –, o museu fornece informações valiosas sobre gêneros musicais e o contexto histórico em que foram criados.
REVISTA NOSSA HISTÓRIA, ano 1, n. 2, dez. 2003.
Além dos museus, existem outros importantes locais especializados na preservação da memória de uma sociedade, como
- Física | 3.2 Dilatação
(MACKENZIE) Desertos são locais com temperaturas elevadas, extremamente áridos e de baixa umidade relativa do ar.
O deserto do Saara, por exemplo, apresenta uma elevada amplitude térmica. Suas temperaturas podem ir de -10 oC até 50oC ao longo de um único dia.
Uma chapa de ferro, cujo coeficiente de dilação linear é igual a 1,2.10-5 oC-1, é aquecida sendo submetida a uma variação de temperatura, que representa a amplitude térmica do deserto do Saara, no exemplo dado anteriormente.
Considerando sua área inicial igual a 5 m2, o aumento de sua área, em m2 é de