(UNEB) O fundo do mar em profundidades superiores a 200 metros é a última grande fronteira marinha a ser explorada. Denominado “mar profundo”, esse gigantesco ambiente, cujo potencial para o desenvolvimento de pesquisas é igualmente imenso, representa dois terços da superfície total da Terra e mais de 90% do fundo oceânico. Estima-se em mais de 1 milhão o número de espécies animais — ainda desconhecidas — que habitam o mar profundo. O estudo dessa biodiversidade é uma área de pesquisa emergente, e dezenas de novas espécies de peixes, corais e outros animais são descobertos anualmente. No entanto, a grande preocupação de biólogos e oceanógrafos não é a carência de equipamentos no curto prazo, mas a possibilidade de os ecossistemas de mar profundo serem destruídos rapidamente por outra atividade humana — a indústria da pesca.
A pesca em águas profundas brasileiras teve início no final da década de 90, através do arrendamento de embarcações estrangeiras. Ainda existem poucos dados sobre seu impacto no país, mas observadores de bordo relatam a captura de até 4 toneladas de corais de profundidade em um único lance de redes de arrasto. (LINDNER; KITAHARA, 2010).
Com base nas informações do texto, desprezando-se o peso do cabo e da rede de arrasto, a viscosidade e o movimento da água do mar, e sabendo-se que T é a tração no cabo que sustenta a rede, μ é a densidade da água do mar, considerada constante, g é o módulo da aceleração da gravidade local e d, m e V, são, respectivamente, a densidade, a massa e o volume de corais, é correto afirmar: