(UNIPÊ) Sabia-se há muitos anos que pessoas retiradas do mar por um helicóptero de salvamento corriam risco de sofrer o colapso pós-salvamento; embora vivas e aparentemente nada sofrendo quando na água, sofriam uma parada cardíaca assim que suspensas até o helicóptero. Compreendeu-se que a redistribuição do sangue durante a imersão na água reduzia a quantidade de sangue que fluía para os membros inferiores e permitia que eles se resfriassem, chegando a uma temperatura muito inferior que a do centro do corpo. Até poucos anos atrás, a maioria das pessoas era salva na vertical, usando um cinto que lhes envolvia o tórax sob os braços; consequentemente, quando a vítima emergia da água, havia um fluxo imediato de sangue para as pernas, onde ele esfriava rapidamente e assim, ao retornar ao coração, induzia uma parada cardíaca. A solução foi passar um segundo cinto sob as pernas da vítima, o que permitia que a pessoa fosse içada na horizontal, evitando assim a redistribuição do sangue, mantendo-as deitadas até que as extremidades tivessem se reaquecido gradualmente.
(ASHCROFT, 2001, p.76-9).
Em relação aos conceitos fisiológicos humanos contidos nas informações presentes no texto, é correto afirmar: