(UNIC) Em todo o mundo, milhares de pessoas estão tirando o glúten da dieta alimentar. Na esperança de emagrecer e ter mais saúde, retirar o nutriente do cardápio tornou-se a solução mais propagada, no momento. Nos Estados Unidos, a expectativa é de que o consumo de produtos sem glúten cresça de 2,6 bilhões de dólares, em 2010, para 5 bilhões até 2015. O glúten é uma mistura de proteínas, gliadina e glutenina, existente no endosperma de grãos de cereais, como o trigo, a cevada e o centeio, juntamente com o amido e outras substâncias. É uma reserva importante de nitrogênio e de carbono para a germinação da semente. A vantagem da mistura é ser imprescindível ao processo de panificação ao acrescentar viscosidade e elasticidade às massas de pães. O glúten é de difícil digestão, altera a bioquímica do intestino delgado e pode levar à constipação, prejudicando a absorção de nutrientes. O nível de inflamação do organismo estimula a manifestação de outras doenças, como a celíaca, que produz danos à mucosa do aparelho digestório, assim como dermatite. Na separação das proteínas insolúveis gliadina e glutenina do amido e de outras substâncias, usa-se uma solução salina aquosa contendo 4,0%(m/v) de hidrogenofosfato de sódio, Na2HPO4, e 2,0%(m/v) de cloreto de sódio, NaCl, para umedecer uma porção de farinha de trigo e, em seguida, lavá-la várias vezes até que a solução final perca a turbidez.
A análise dessas informações sobre o glúten, relacionada aos conhecimentos científicos e tecnológicos da química, permite corretamente afirmar: