A economia provém da vida fotossintética e do sol. Os fotossintetizadores utilizam a radiação solar para produzir a fria moeda em espécie da biosfera. O calor se dissipa e a energia degradada perde-se no espaço, à medida que a riqueza primitiva se acumula. Bactérias fotossintéticas coloridas, protoctistas e plantas do mundo inteiro produzem e “poupam”. Ao comê-los, os consumidores podem “gastar” em atividades metabólicas a energia fotossintética acumulada, ou armazená-la anabolicamente em seus tecidos herbívoros ou predadores. Ao contrário do organismo, que come e expele excrementos, a biosfera é fechada em si mesma. Sua matéria-prima é limitada. Quimicamente transformada, ela é usada repetidas vezes, mas nunca se esgota. O suntuoso excesso de compostos comestíveis e usáveis que a fotossíntese produz leva aos carniceiros e predadores, organismos que matam e comem ou limpam para sobreviver e crescer.
(MARGULIS, 2002, p. 210-211)
Os ciclos biogeoquímicos renovam as possibilidades de utilização da matéria limitada existente no planeta Terra. Sobre esse tema, é possível afirmar que: