(UEFS) O ciclo do fósforo na natureza é formado por fosfatos inorgânicos solúveis, a exemplo de HPO42- e H2PO4-, e insolúveis, como a hidroxiapatita, Ca5(OH)(PO4)3, que forma o maior depósito de fosfato no ambiente. O fósforo na forma de fosfatos solúveis é absorvido por plantas e incorporado nos ácidos nucleicos, componentes do material genético dos organismos. Considerando-se as informações e a massa molar da hidroxiapatita igual a 502g mol-1, é correto afirmar:
Questões relacionadas
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
(UEFS) Considere a ilustração de duas organelas que segundo a teoria endossimbiótica são supostamente fruto de uma relação mutualística, ou seja, acredita-se que essas organelas eram micro-organismos procariotos de vida livre e não simplesmente uma organela celular.
Analisando as características dos dois tipos de organelas apresentadas, é correto afirmar:
- Matemática | 09. Probabilidade
Um programa de televisão criou um perfil em uma rede social,e a ideia era que esse perfil fosse sorteado para um dos seguidores,quando esses fossem em número de milhão.Agora que essa quantidade de seguidores foi atingida,os organizadores perceberam que apenas 80% deles são realmente fãs do programa.Por conta disso,resolveram que todos os seguidores farão um teste,com perguntas objetivas referentes ao programa,e só poderão participar do sorteio aqueles que forem aprovados.Estatísticas revelam que,num teste dessa natureza,a taxa de aprovação é de 90% dos fãs e de 15% dos que não são fãs.De acordo com essas informações,a razão entre a probabilidade de que um fã seja sorteado e a probabilidade de que o sorteado seja alguém que não é fã do programa é qual a
- Química | 1.5 Funções Inorgânicas
(UESC) Alguns óxidos anfóteros são usados como pigmentos de tintas, como matéria-prima na produção de metais e em baterias e pilhas alcalinas. Considerando-se essas informações e os conhecimentos sobre os óxidos, é correto afirmar que são óxidos anfóteros o
- Língua Portuguesa
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento sobre as transformações em curso. Pois estávamos perambulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas das casas.
Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do “seu” Gamaliel, lá em Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco, não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é semelhante ao acendedor de lampiões, que existia antes de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de manha vinha apagar a tal chama.
Esse tipo foi imortalizado no soneto que Jorge de Lima escreveu aos 17 anos e publicou em 1914:
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz o senso humano irrita:
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
Os próprios jornais estão alardeando que os jornais vão acabar, ou seja, vão deixar de ser impressos para virar um produto eletrônico. Não vamos mais folhear o jornal, sentir o cheiro de papel, nem ir à banca. Vamos ter um aparelho receptor onde aparecerão texto e imagem do jornal.
E isso já começou. É irrefreável. Os mais velhos vão dizendo que preferem ler o livro em papel e não abrem mão do jornal antigo. Mas o jornal e o livro é que estão abrindo mão deles. Os mais jovens, como se constata, já nascem lendo na tela, eletronicamente. Como se dizia antigamente: resistir quem há de?
Tento me adaptar. Passei do mimeografo a álcool e do papel carbono à maquina elétrica e depois ao computador. Já tenho site, tenho blog e acabei de entrar no Twitter.
Claro que o livro impresso vai continuar como uma variante. Mas o entregador de jornais vai ser tipo histórico como o acendedor de lampiões. Assim caminha a humanidade, já dizia o filosofo James Dean. E, em relação a essas formidáveis e assustadoras mudanças, me vem aquela frase de Marshal McLuhan, enunciada há 50 anos – “Ao ver uma deslumbrante borboleta, a larva disse: ‘Jamais me transformarei num monstro desses’. E, dito isso, se transformou”.SANT’ANNA, Affonso Romano de. Caderno Cultura. Estado de Minas, 22 agosto de 2010, p.8.(texto com adaptações)
O conectivo destacado não estabelece uma ideia de comparação em:
- Matemática | 17. Números Complexos
(ITA) Considere o polinômio p com coeficientes complexos definido por
p(z) = z4 + (2+i)z³ + (2 + i)z² + (2+i)z + (1+i)
Podemos afirmar que: