Uma das maiores emissoras de CO2 do país, a Petrobrás anuncia que planeja deixar de lançar na atmosfera milhões de toneladas de carbono presentes nos reservatórios de petróleo e gás da camada pré-sal. As concentrações de carbono no local são muito maiores do que em outros campos petrolíferos. Estimativas apontam que somente nas duas áreas com reservas delimitadas – os campos de Tupi e Iara, onde há um acúmulo de até 12 bilhões de barris de óleo e gás – existam 3,1 bilhões de toneladas de CO2, um dos gases que contribuem para o aquecimento do planeta.
Folha de São Paulo, 31 de maio de 2009.
Caso todo gás produzido na exploração do pré-sal seja lançado na atmosfera, poderá acarretar aumento:
Questões relacionadas
- Literatura | 8. Obras Literárias
Vestindo água, só saído o cimo do pescoço, o burrinho tinha de se enqueixar para o alto, a salvar também de fora o focinho. Uma peitada. Outro tacar de patas. Chu-áa! Chu-áa... — ruge o rio, como chuva deitada no chão. Nenhuma pressa! Outra remada, vagarosa. No fim de tudo, tem o pátio, com os cochos, muito milho, na Fazenda; e depois o pasto: sombra, capim e sossego... Nenhuma pressa. Aqui, por ora, este poço doido, que barulha como um fogo, e faz medo, não é novo: tudo é ruim e uma só coisa, no caminho: como os homens e os seus modos, costumeira confusão. É só fechar os olhos. Como sempre. Outra passada, na massa fria. E ir sem afã, à voga surda, amigo da água, bem com o escuro, filho do fundo, poupando forças para o fim. Nada mais, nada de graça; nem um arranco, fora de hora. Assim.
João Guimarães Rosa. O burrinho pedrês, Sagarana.
(FUVEST 2009 1ª FASE) Quando nos apresentam os homens vistos pelos olhos dos animais, as narrativas em que aparecem o burrinho pedrês, do conto homônimo (Sagarana), os bois de “Conversa de bois” (Sagarana) e a cachorra Baleia (Vidas secas) produzem um efeito de
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Diversos grupos étnicos estão na base da população de Minas Gerais. Essa diversidade étnico-cultural exerceu influência profunda nos costumes, nas crenças e nas tradições da população mineira desde o século XVIII. Tal diversidade deve-se
a) à existência de numerosos grupos indígenas na região desde o século XVII, únicos responsáveis pela composição da população em Minas.
b) à migração interna, à entrada maciça de africanos no período colonial e, também, à chegada de imigrantes europeus no século XIX.
c) ao desprezo dos mineiros pelos imigrantes provenientes de países externos à América do Sul, em especial, os africanos e europeus.
d) ao ingresso de imigrantes provenientes do sul do Brasil durante o período colonial e à valorização da cultura dos indígenas existentes na região de Minas.
- Biologia | 8.4 Protista e Protozooses
Um grupo internacional de cientistas achou um modo de “tapar o nariz” do mosquito do gênero Anopheles. As aspas são necessárias porque o inseto fareja suas vítimas usando as antenas. Os cientistas descobriram como ocorre a captação de cheiros pelas antenas e listaram algumas substâncias capazes de bloquear a detecção de odores que os mosquitos reconhecem. Essa descoberta possibilita, por exemplo, a criação de um repelente muito mais preciso contra o inseto.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado).
Se a descoberta descrita no texto for extensiva a outros insetos, pode ajudar a combater algumas doenças no Brasil, como, por exemplo:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto para a questão
Quando vemos uma virtude, devemos silenciar em reverência a ela
O que é uma virtude? Eis uma das perguntas mais difíceis de responder. Não há um consenso evidente. Em nossa época, nunca se falou tão facilmente de ética, como se esta fosse algum método que se consegue ensinar num workshop motivacional. Tampouco, a ética se deixa notar tão facilmente entre pessoas religiosas, ciosas de sua frequentação ao templo, aliás, como o próprio Cristo ensinou. Amontoam-se livros sobre justiça social, amor ao próximo, igualdade, Cristo, escritos por canalhas de todos os tipos. Que Deus nos proteja da bondade dos bons.
Não, virtudes estão entre as coisas mais raras do mundo. Quando vemos uma, devemos silenciar como forma de reverência. Toda virtude é silenciosa e discreta. Nunca somos capazes de atestar a presença de uma virtude em nós mesmos, apenas o outro pode fazê-lo, porque a vaidade, mãe de todos os pecados e vícios, está sempre atenta para confundir nosso próprio coração.
E aí chegamos a uma questão de fato séria e que sempre nos atormenta: pode-se comprar uma virtude? A riqueza garante a generosidade? As duas são a mesma coisa?
Não, não são a mesma coisa. A riqueza é um bem material, resultado de acúmulo e de, muitas vezes, disciplina (o que é, em si, uma virtude). A riqueza, como bem diz Adam Smith, pode tornar uma pessoa mais generosa devido à segurança material que sente em sua própria vida. Mas a generosidade não brota do simples acúmulo material. Como diria o próprio Pascal, o dinheiro, elemento do mundo material, jamais se tornaria uma virtude, elemento do mundo moral ou do espírito. Mas muitas vezes se misturam e se parecem. E para alguém necessitado, receber um bem material pode significar ter a vida salva.
A pergunta sobre a pureza da generosidade vai ao coração da intenção de quem é, “verdadeiramente”, generoso. Uma coisa é pensar acerca da definição teórica da virtude, outra coisa é a prática dessa virtude. Só se é generoso e, portanto, se conhece a generosidade “por dentro”, quando se pratica a generosidade. E para fazê-lo, muitas vezes, há que se correr risco. O próprio Cristo, sendo ele Deus, para os cristãos, só se revela em sua generosidade quando morre pela humanidade. Nesse sentido, não há generosidade “pura” sem algum risco de vida ou de perda.
Portanto, a força da generosidade é semelhante à da graça: ambas são imbatíveis, uma vez que não temem a destruição do próprio agente que as pratica. O nome da generosidade de Deus é graça. Como se vê a graça?
Disponível em: <:www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/02/1858106-
quando-vemos-uma-virtude-devemos-silenciar-em-reverencia-a-ela.shtml>.
Acesso em: 4 mar. 2017.
Releia o trecho abaixo para responder ao que se pede.
A pergunta sobre a pureza da generosidade vai ao coração da intenção de quem é, ‘verdadeiramente’, generoso. Uma coisa é pensar acerca da definição teórica da virtude, outra coisa é a prática dessa virtude. Só se é generoso e, portanto, se conhece a generosidade “por dentro”, quando se pratica a generosidade. E para fazê-lo, muitas vezes, há que se correr risco.
Esse trecho apresenta como ideia implícita:
- Literatura | 5.1 Pré-Modernismo(PUC-RS) Leia o excerto do texto dramático Os negros (esboçode uma peça?), de Lima Barreto, e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
3º Negro – Os navios, que não nos vejam eles... Quando vim, da minha terra, dentro deles... Que coisa! Era escuro, molhado... Estava solto e parecia que vinha amarrado pelo pescoço. Melhor vale a fazenda...
2º Negro – É longe a tua terra? Lá só há negro?
3º Negro – Não sei... Não sei... Era pequeno. Andei uma porção de dias. As pernas doíam-me, os braços, o corpo, e carregavam muito peso. Se queria descanso, lá vinham uns homens com chicotes. Vínhamos muitos de vários lugares. Cada qual falava uma língua. Não nos entendíamos. Todo o dia, morriam dois, quatro; e os urubus acompanhavam-nos sempre.
– Minha terra... Não sei... Era perto de um rio, muito largo, como o mar, mas roncava mais... Sim! Tudo era negro lá... Um dia, houve um grande estrépito, barulho, tiros e quando dei acordo de mim estava atado, amarrado e... marchei... Não sei... Não sei...
Negra Velha – Eu não sei nada mais donde vim. Foi dos ares ou do inferno? Não me lembro...
Com base no texto selecionado e na obra de Lima Barreto, afirma-se:
( ) A fala dos escravos evidencia que, além da perda da liberdade, os negros tiveram suas raízes subtraídas pela escravidão.
( ) O emprego reiterado de recursos expressivos, como a antítese e a sinestesia, aproxima a linguagem do texto dramático à estética simbolista.
( ) Uma das principais obras de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, caracteriza-se por uma forte crítica às forças opressoras escravocratas durante o período colonial.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é