(UNIT)
Questões relacionadas
- Biologia | 14. Biotecnologia
Entre as diversas técnicas para diagnóstico da covid-19, destaca-se o teste genético. Considerando as diferentes variantes e cargas virais, um exemplo é a PCR, reação efetuada por uma enzima do tipo polimerase. Essa técnica permite identificar, com confiabilidade, o material genético do SARS-CoV-2, um vírus de RNA. Para comprovação da infecção por esse coronavírus, são coletadas amostras de secreções do indivíduo. Uma etapa que antecede a reação de PCR precisa ser realizada para permitir a amplificação do material genético do vírus.
Essa etapa deve ser realizada para
- Biologia | 9.1 Grupos Vegetais
Um paisagista, responsável por um projeto de ornamentação de um jardim público, necessitou de uma espécie vegetal com as seguintes características: planta herbácea, caule do tipo rizoma, flores de pétalas cor-de-rosa e de fácil propagação por semente ou brotação.
Tais características permitem identificar o vegetal usado no projeto como sendo uma
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia os documentos a seguir.
Documento 1
Documento 2
Os autores dos documentos atribuem diferentes significados à democracia. Para o primeiro, a democracia relaciona-se à defesa da propriedade, para o segundo, à distribuição da propriedade. Esse antagonismo foi responsável por um acontecimento político no Brasil na década de 1960.
Os grupos aos quais pertenciam os autores dos documentos e o acontecimento político ocorrido no país, são, respectivamente, os
- Literatura | 4.4 Parnasianismo
(UNESP) Os parnasianos brasileiros se distinguem dos românticos pela atenuação da subjetividade e do sentimentalismo, pela ausência quase completa de interesse político no contexto da obra e pelo cuidado da escrita, aspirando a uma expressão de tipo plástico.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)
A referida “atenuação da subjetividade e do sentimentalismo” está bem exemplificada na seguinte estrofe do poeta parnasiano Alberto de Oliveira (1859-1937):
- Língua Portuguesa
CAFEZINHO
Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.
1Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase: – Ele foi tomar café.
A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. 2Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: – 3Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente, o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.
4Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar: – Ele está? – alguém dará nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo, e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo: – 5Ele disse que ia tomar um cafezinho...
Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão: – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
Ah! 6Fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.
Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra, O melhor é não estar.
Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.
BRAGA, Rubem. In.: O conde e o passarinho & Morro do isolamento. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 156-157.
Considere as seguintes afirmações:
I. Em “Bem, cavalheiro, eu me retiro.” (referência 3), o termo em destaque exerce função sintática de aposto.
II. Na frase “Ele disse que ia tomar um cafezinho...” (referência 5), o verbo em destaque é transitivo.
III. Em “Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho.” (referência 4), a palavra em destaque foi empregada no sentido conotativo.
IV. Na oração “Tinha razão o rapaz de ficar zangado.” (referência 1), o sujeito é oculto.