Explicaê

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(UPE) Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar — sozinho, à noite —

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu'inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Coimbra - julho 1843.

Gonçalves Dias, "Canção do Exílio",

disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/gdias01.html#exilio.Consultado em julho de 2013.

Considerando o texto, analise os itens a seguir:

I. O eu lírico, na primeira estrofe, enaltece a sua “terra” de modo evidente.

II. Na segunda, na terceira e na quarta estrofe, o eu lírico volta atrás quanto ao que foi dito na primeira estrofe.

III. “Minha terra tem palmeiras” é uma expressão utilizada de modo elogioso pelo eu lírico.

IV. Na segunda estrofe, o eu lírico assinala que a vida “lá” é melhor que a vida "cá".

V. Na última estrofe, o eu lírico clama a Deus para não morrer sem que veja as palmeiras e ouça o canto do Sabiá.

Estão CORRETOS

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