(UFRGS) Sobre o romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) No início do romance, está o vendeiro português João Romão que, com força de trabalho e boa dose de oportunismo, constrói o cortiço, seu primeiro caminho para a ascensão social.
( ) No romance, a ex-escrava Bertoleza é a companheira de João Romão, por ele tratada com respeito, o que dá mostras do tom conciliatório do livro, que trata a escravidão como problema resolvido.
( ) No sobrado contíguo ao cortiço de João Romão, vivem Miranda, Dona Estela e a filha Zulmirinha, família financeiramente confortável, que cria sinceros vínculos de amizade com João Romão e Bertoleza.
( ) No romance, Dona Estela, sempre descrita pelo narrador como uma dama séria e decorosa, sofre com as constantes traições de seu marido Miranda.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Questões relacionadas
- Química | 4. Química Ambiental
(UEG) As cianobactérias são micro-organismos que apresentam grande capacidade de colonização em diversos habitats e, de acordo com a taxonomia atual, existem pelo menos 40 gêneros que são produtoras de toxinas em ambientes aquáticos, por causa da crescente eutrofização desses ambientes. A saxitoxina, representada abaixo, é uma neurotoxina produzida por algumas espécies de cianobactérias.
Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
O poço e o pêndulo
Eu estava esgotado – mortalmente esgotado por aquela longa agonia; e quando enfim me desataram, e foi-me dada a permissão de sentar, percebi que os sentidos me faltavam. A sentença – a pavorosa sentença de morte – foi a última de distinta articulação a chegar aos meus ouvidos. Depois disso, o som das vozes inquisitoriais pareceu fundir-se em um único murmúrio vago e onírico.
[...]
Até esse momento, eu não abrira os olhos. Senti que jazia de costas, desatado. Estiquei a mão, e ela caiu pesadamente sobre alguma coisa úmida e dura. Deixei-me aí ficar por vários minutos, enquanto me empenhava em imaginar onde e no que podia estar. Ansiava, e contudo não ousava, empregar a visão. Aterrorizava-me o impacto inicial dos objetos em torno de mim. Não que eu temesse ver coisas horríveis, mas fui invadido por um crescente pavor de não haver nada para ver. Finalmente, com descontrolado desespero no coração, abri rapidamente os olhos. Meus piores pensamentos foram, então, confirmados. O negror da noite eterna me engolfava. Lutei para respirar. A intensidade das trevas parecia me oprimir e sufocar. A atmosfera era intoleravelmente opressiva. Continuei deitado, imóvel, e esforcei-me por exercitar a razão. Evoquei em minha mente o processo inquisitorial, e tentei a partir desse ponto inferir minha real condição. A sentença fora proferida; e a mim me pareceu que um intervalo muito longo de tempo transcorrera desde então. Contudo, nem sequer por um momento supus que estivesse morto de fato. Tal suposição, não obstante o que lemos na ficção, é completamente inconsistente com a existência real; – mas onde e em que estado eu me encontrava? Os condenados à morte, eu sabia, eram normalmente executados nos autos de fé, e um desses fora realizado na exata noite de meu julgamento. Estaria eu sendo mantido sob custódia em meu calabouço, a fim de aguardar o sacrifício seguinte, que não teria lugar senão dali a muitos meses? Percebi na mesma hora que tal não podia ser. As vítimas haviam sido reclamadas de imediato. Além do mais, meu calabouço, assim como as celas de todos os condenados em Toledo, tinha piso de pedra, e a luz não era completamente excluída.
Uma assustadora ideia agora de repente fez o sangue fluir incontrolavelmente em meu coração e, por um breve período, mais uma vez recaí na insensibilidade. Assim que me recuperei, fiquei de pé na mesma hora, tremendo convulsivamente em cada fibra. Agitei os braços freneticamente acima e em torno de mim, em todas as direções. Nada senti; contudo, hesitava em dar um passo, com receio de ser bloqueado pelas paredes de uma tumba. O suor brotava de cada poro, e formava grossas gotas em minha fronte. A agonia do suspense cresceu até se tornar intolerável e cuidadosamente me movi para a frente, com os braços estendidos, e meus olhos esforçando-se em suas órbitas, na esperança de captar algum débil raio de luz. Avancei vários passos; mas o negror e o vazio continuaram. Respirei mais facilmente. Parecia evidente que o meu não era, ao menos, o mais hediondo dos destinos.
POE, Edgar Allan. Contos de imaginação e mistério. Trad. Cássio de Arantes Leite.
São Paulo: Tordesilhas, 2012. p. 49. Fragmento.
Glossário:
Autos de fé – diz-se de eventos realizados em praça pública para punir os condenados pela Inquisição.
O narrador procura “inferir sua real condição”, mas descarta todas as hipóteses. A última frase do fragmento – “Parecia evidente que o meu não era, ao menos, o mais hediondo dos destinos” – é a negação da hipótese de que ele
- Língua Portuguesa
(ENEM 2017 LIBRAS)
Da humana condição
Custa o rico entrar no céu
(Afirma o povo e não erra).
Porém muito mais difícil
É um pobre ficar na terra.QUINTANA, M.Melhores poemas. São Paulo: Global, 2003.
Mário Quintana ficou conhecido por seus “quintanares”, nome que o poeta Manuel Bandeira deu a esses quartetos com pequenas observações sobre a vida. Nessa perspectiva, os versos do poema Da humana condição ressaltam
- Física
Um fluido A, de massa específica mA, é colocado em um tubo curvo aberto, onde já existe um fluido B, de massa específica mB. Os fluidos não se misturam e, quando em equilíbrio, B preenche uma parte de altura h do tubo. Neste caso, o desnível entre as superfícies dos fluidos, que se encontram à pressão atmosférica, é de 0,25 h. A figura ilustra a situação descrita.
Considerando que as interações entre os fluidos e o tubo sejam desprezíveis, pode-se afirmar que a razão mB /mA é:
- Sociologia | 4. Poder, Estado e Política
(UEMA) Cidadania diz respeito a direitos e a deveres dos membros do Estado. É um termo polissêmico, perceptível nos fragmentos da letra da música “Pacato cidadão”.
Oh! Pacato cidadão!
Eu te chamei atenção
Não foi à toa, não
C’est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...
[...]
Pra que tanta TV
Tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira
Saber querer
Tudo bem, dissipação...
[...]
Pacato cidadão!
É o pacato da civilização
Pacato cidadão!
É o pacato da civilização [...]
Samuel Rosa e Chico Amaral. “Pacato cidadão”. In: Calango, Skank. Brasil: SM Publishing-Edições Musicais Ltda, 1994.
Estes fragmentos expressam a cidadania como um dos vários direitos civis, os quais têm seus sentidos e seus significados interpretados, de acordo com o contexto em que se aplica.
O conceito de Cidadania é