Rede nervosa e gânglios nervosos constituem dois tipos primitivos de sistema nervoso encontrados, respectivamente, em
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(UPE) Observe a figura com os cortes transversais do corpo de animais triblásticos (representados por números romanos; os números em arábico correspondem aos folhetos embrionários e às cavidades) e alguns exemplares (representados por letras).
Assinale a alternativa que apresente a correta correspondência entre os cortes, seu detalhamento e os exemplos de animais.
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(UFJF) O monstro da procrastinação
Penélope Salles
Blog Posgraduando.com
Assim como eu, você tem um monte de coisas para fazer: textos para ler, um artigo para escrever, e-mails importantes para responder, casa para limpar (porque a vida não está fácil para ninguém)? E nessa hora o que você sente é aquela vontade de conferir a última novidade do Facebook? Ou de ver um vídeo no YouTube, passar aquela fase do Candy Crash ou ainda tirar aquela soneca boa no meio da tarde?
Quem nunca?
Infelizmente a perfeita consciência disso não faz as coisas acontecerem como num passe de mágica. É preciso muito mais que força de vontade para deixar o monstro peludo da procrastinação de lado e fazer aquilo que realmente é necessário. Vou falar de cinco estratégias que tenho adotado e que têm me ajudado nesta batalha diária contra este monstro terrível:
1. Listas
Faça uma lista de tudo o que precisa ser feito no dia e selecione aquelas que são prioritárias. Não se esqueça de listar até mesmo aquelas atividades consideradas mais “chatas”, mas que são importantes. Eu sei que muita gente já faz isso, mas a necessidade de planejar o dia a dia só surgiu quando eu percebi que não tinha tempo suficiente para fazer tudo o que precisava. Este hábito facilita e muito a minha vida, já que tenho que me dividir entre o mestrado, a monitoria, o cuidado com a casa, família.
Costumo toda noite, antes de ir dormir, fazer uma lista de tarefas para o dia seguinte na minha agenda. Você pode usar o bloco de notas no celular, o Evernote no computador ou a ferramenta que melhor se adeque à sua rotina. Com a lista de atividades em mãos, fica mais fácil visualizar o que precisa ser feito. Se não sabemos exatamente o que fazer, vamos deixar para mais tarde e aí a procrastinação vai tomar conta.
2. Objetivos claros
É claro que sem força de vontade não fazemos nada nessa vida, mas para agirmos precisamos ter claro quais são os nossos objetivos.
Por que é importante fazer o fichamento do texto X? É importante porque vou utilizá-lo para a produção do meu artigo. Por que ler o livro Y? Porque ele será discutido na próxima aula. E assim por diante. Dessa forma, até mesmo as tarefas mais simples e corriqueiras acabam sendo ressignificadas e a partir daí não serão mais ignoradas.
3. Prazos pré-estabelecidos
Ao sabermos a data de uma prova, nos descabelamos e começamos a estudar desesperados, não é mesmo? Nada como uma boa pressão para nos mexermos rapidinho. Então, é preciso estabelecer prazos para as tarefas a serem realizadas e depois determinação para cumpri-los.
Você tem que ler um texto X para a aula? Defina um prazo para realizá-lo. Precisa escrever um artigo? Estabeleça uma data para terminá-lo. Você precisa preparar uma apresentação para um seminário? Determine o dia que precisará concluí-lo. E por fim, cumpra os prazos e você se sentirá feliz por ter conseguido vencer mais uma batalha contra este monstro.
4. Fuja das Distrações
Você já percebeu que é só iniciar uma tarefa importante, como escrever o projeto do mestrado, terminar a leitura de um livro, estudar para a prova, que tudo ao redor acaba distraindo a nossa atenção? Uma hora é o Facebook, outra é Whatsapp, SMS, e-mails, TV e assim por diante. E essas pequenas distrações consomem tanto do nosso tempo que no final acabamos não fazendo nada do que nos propomos a realizar. Largue tudo, que isso não te pertence mais. Pelo menos nos horários que você estabeleceu para cumprir as suas tarefas.
Eu mesma tenho que aplicar a Técnica Pomodoro para conseguir me concentrar de verdade. Essa técnica é bem simples: você coloca um despertador (eu coloco o timer da cozinha ou então, o despertador do celular) para tocar em 25 minutos. Enquanto isso você realiza uma tarefa e não faz outra coisa neste tempo. Se lembrar de algo, anote num papel, mas depois continue sua tarefa até terminar o tempo. Depois dos 25 minutos, descanse 5 e faça as coisas que estavam pendentes. Você verá uma grande diferença na sua rotina.
Pronto! Você perceberá que priorizar uma tarefa só é melhor do que tentar realizar várias ao mesmo tempo e não conseguir concluir nenhuma.
5. Recompensa
Apesar de soar um pouco estranho, a recompensa é a motivação para muitas pessoas cumprirem as tarefas necessárias. Seria mais ou menos o seguinte: você se propõe a fazer determinada atividade e, como forma de realizá-la, promete a si mesmo uma recompensa no final. Embora nem todo mundo concorde com ela, acho que é uma estratégia para nos motivarmos a realizar as tarefas mais difíceis ou mais “chatas”.
Espero que estas dicas ajudem vocês a evitar a procrastinação.
Fonte: posgraduando.com/blog/procrastinacao
No texto, encontramos verbos conjugados no modo imperativo, como “faça” e “fuja”. A autora usou esse tempo verbal para expressar:
- Língua Inglesa | 1.6 Interpretação de Imagem
Disponível em: https://keralapool.com. Acesso em: 24 fev. 2021.
A sociedade norte-americana enfrenta, em situação crescente, uma polarização política que pode gerar maiores agravantes aos cidadãos daquele país. A análise verbal e não verbal do cartoon acima indica
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.5 Preposição
Leia o texto seguinte.
“A avó, a cidade e o semáforo”
Quando ouviu dizer que eu ia à cidade, Vovó Ndzima emitiu as maiores suspeitas:
- E vai ficar em casa de quem?
- Fico no hotel, avó.
- Hotel? Mas é casa de quem?
Explicar, como? Ainda assim, ensaiei: de ninguém, ora. A velha fermentou nova desconfiança: uma casa de ninguém?
- Ou melhor, avó: é de quem paga - palavreei, para a tranquilizar.
Porém, só agravei - um lugar de quem paga? E que espíritos guardam uma casa como essa?
A mim me tinha cabido um prêmio do Ministério. Eu tinha sido o melhor professor rural. E o prêmio era visitar a grande cidade. Quando, em casa, anunciei a boa nova, a minha mais-velha não se impressionou com meu orgulho. E franziu a voz:
- E, lá, quem lhe faz o prato?
- Um cozinheiro, avó.
- Como se chama esse cozinheiro?
Ri, sem palavra. Mas, para ela, não havia riso, nem motivo. Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Quem assegurava a pureza da peneira e do pilão? Como podia eu deixar essa tarefa, tão íntima, ficar em mão anônima? Nem pensar, nunca tal se viu, sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece.
- Cozinhar não é serviço, meu neto – disse ela. - Cozinhar é um modo de amar os outros.
Ainda tentei desviar-me, ganhar uma distração. Mas as perguntas se somavam, sem fim.
- Lá, aquela gente tira água do poço?
- Ora, avó...
- Quero saber é se tiram todos do mesmo poço...
Poço, fogueira, esteira: o assunto pedia muita explicação. E divaguei, longo e lento. Que aquilo, lá, tudo era de outro fazer. Mas ela não arredou coração. Não ter família, lá na cidade, era coisa que não lhe cabia. A pessoa viaja é para ser esperado, do outro lado a mão de gente que é nossa, com nome e história. Como um laço que pede as duas pontas. Agora, eu dirigir-me para lugar incógnito onde se deslavavam os nomes! Para a avó, um país estrangeiro começa onde já não reconhecemos parente.
- Vai deitar em cama que uma qualquer lençolou?
Na aldeia era simples: todos dormiam despidos, enrolados numa capulana ou numa manta conforme os climas. Mas lá, na cidade, o dormente vai para o sono todo vestido. E isso minha avó achava de mais. Não é nus que somos vulneráveis. Vestidos é que somos visitados pelas valoyi e ficamos à disposição dos seus intentos. Foi quando ela pediu. Eu que levasse uma moça da aldeia para me arrumar os preceitos do viver.
- Avó, nenhuma moça não existe.
Dia seguinte, penetrei na penumbra da cozinha, preparado para breve e sumária despedida, quando deparei com ela, bem sentada no meio do terreiro. Parecia estar entronada, a cadeira bem no centro do universo. Mostrou-me uns papéis.
- São os bilhetes.
- Que bilhetes?
- Eu vou consigo, meu neto.
Foi assim que me vi, acabrunhado, no velho autocarro. Engolíamos poeiras enquanto os alto-falantes espalhavam um roufenho ximandjemandje. A avó Ndzima, gordíssima, esparramada no assento, ia dormindo. No colo enorme, a avó transportava a cangarra com galinhas vivas. Antes de partir, ainda a tentara demover: ao menos fossem pouquitas as aves de criação.
- Poucas como? Se você mesmo disse que lá não semeiam capoeiras.
Quando entramos no hotel, a gerência não autorizou aquela invasão avícola. Todavia, a avó falou tanto e tão alto que lhe abriram alas pelos corredores. Depois de instalados, Ndzima desceu à cozinha. Não me quis como companhia. Demorou tempo de mais. Não poderia estar apenas a entregar os galináceos. Por fim, lá saiu. Vinha de sorriso:
- Pronto, já confirmei sobre o cozinheiro...
- Confirmou o quê, avó?
- Ele é da nossa terra, não há problema. Só falta conhecer quem faz a sua cama.
Aconteceu, depois. Chegado do Ministério, dei pela ausência da avó. Não estava no quarto, nem no hotel. Me urgenciei, aflito, pelas ruas no encalço dela. E deparei com o que viria a repetir-se todas tardes, a vovó Ndzima entre os mendigos, na esquina dos semáforos. Um aperto me minguou o coração: pedinte, a nossa mais-velha?! As luzes do semáforo me chicoteavam o rosto:
- Venha para casa, avó!
- Casa?!
- Para o hotel. Venha.
Passou-se o tempo. Por fim, chegou o dia do regresso à nossa aldeia. Fui ao quarto da vovó para lhe oferecer ajuda para os carregos. Tombou-me o peito ao assomar à porta: ela estava derramada no chão, onde sempre dormira, as tralhas espalhadas sem nenhum propósito de serem embaladas.
- Ainda não fez as malas, avó?
- Vou ficar, meu neto.
O silêncio me atropelou, um riso parvo pincelando-me o rosto.
- Vai ficar, como?
- Não se preocupe. Eu já conheço os cantos disto aqui.
- Vai ficar sozinha?
- Lá, na aldeia, ainda estou mais sozinha.
A sua certeza era tanta que o meu argumento murchou. O autocarro demorou a sair. Quando passamos pela esquina dos semáforos, não tive coragem de olhar para trás.
O verão passou e as chuvadas já não espreitavam os céus quando recebi encomenda de Ndzima. Abri, sôfrego, o envelope. E entre os meus dedos uns dinheiros, velhos e encarquilhados, tombaram no chão da escola. Um bilhete, que ela ditara para que alguém escrevesse, explicava: a avó me pagava uma passagem para que eu a visitasse na cidade. Senti luzes me acendendo o rosto ao ler as últimas linhas da carta: “... agora, neto, durmo aqui perto do semáforo. Faz-me bem aquelas luzinhas, amarelas, vermelhas. Quando fecho os olhos até parece que escuto a fogueira, crepitando em nosso velho quintal...”.
Vocabulário
Ximandjemandje - Dança, ritmo musical.
Capulana- nome que se dá, em Moçambique, a um pano que, tradicionalmente, é usado pelas mulheres para cingir o corpo, e por vezes a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco
Valoyi – “deitador da sorte”, curandeiro, feiticeiro.
Incógnito - que ou quem não se conhece, não se sabe quem seja; desconhecido.
Encarquilhados - que estão cheio de rugas, enrugados.
Sôfrego - desejoso e impaciente pela posse ou realização de alguma coisa; insofrido, malsofrido, ansioso.
COUTO, Mia. A avó, a cidade e o semáforo. In: O fio das missangas : contos / Mia Couto. — 1ª ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
As preposições são palavras invariáveis que ligam outras palavras, sinalizando uma relação de sentido e de dependência entre elas. Em “Venha para casa, avó!”, o sentido expresso pela preposição destacada é
- Sociologia - Fundamental | 1. Capitalismo
Leia a linha do tempo e as afirmativas a seguir que se referem a ela.
São CORRETAS as afirmativas