Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.
Meus brinquedos...
Coquilhos de palmeira.
Bonecas de pano.
Caquinhos de louça.
Cavalinhos de forquilha.
Viagens infindáveis...
Meu mundo imaginário
mesclado à realidade.
E a casa me cortava: "menina inzoneira!"
Companhia indesejável - sempre pronta
a sair com minhas irmãs,
era de ver as arrelias
e as tramas que faziam
para saírem juntas
e me deixarem sozinha,
sempre em casa.
CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97.
O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância:
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
A imagem apresentada nos permite afirmar que, atualmente, boa parte dos indígenas:
a) permite pouco ou nenhum contato e influências culturais não indígenas.
b) luta contra todo e qualquer tipo de influência cultural não indígena.
c) passou a viver a cultura não indígena, abandonando totalmente a sua cultura.
d) passou a utilizar a cultura não indígena a seu favor, sem abandonar sua cultura.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: .
Enunciado:
Leia, a seguir, um poema de Cecília Meireles.
Meu Sonho
Cecília Meireles
Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
Disponível em:<http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias11-cecilia-meireles.php>. Acesso em: 20 out. 2012.
Explique os sentimentos expressos pelo eu lírico no poema.
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
O FUTURO ERA LINDO
[1] A informação seria livre. Todo o saber do mundo seria compartilhado, bem como a música, o cinema, a literatura e a ciência. O custo seria zero. O espaço seria infinito. A velocidade, estonteante. A solidariedade e a colaboração seriam os valores supremos. A criatividade, o único poder verdadeiro. O bem triunfaria sobre os males do capitalismo. O sistema de representação [5] se tornaria obsoleto. Todos os seres humanos teriam oportunidades iguais em qualquer lugar do planeta. Todos seriam empreendedores e inventivos. Todos poderiam se expressar livremente.
Censura, nunca mais. As fronteiras deixariam de existir. As distâncias se tornariam irrelevantes.
O inimaginável seria possível. O sonho, qualquer sonho, poderia se tornar realidade.
Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. Por [10] anos esquecemos que a internet foi uma invenção militar, criada para manter o poder de quem já o tinha. Por anos fingimos que transformar produtos físicos em produtos virtuais era algo ecologicamente correto, esquecendo que a fabricação de computadores e celulares, com a obsolescência embutida em seu DNA, demanda o consumo de quantidades vexatórias de combustíveis fósseis, de produtos químicos e de água, sem falar no volume assombroso de lixo [15] não reciclado em que resultam, incluindo lixo tóxico.
Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades em tão pouco tempo. Ninguém previu que os mesmos Estados Unidos, graças às maravilhas da internet sempre tão aberta e juvenil, se consolidariam como [20] os maiores espiões do mundo, humilhando potências como a Alemanha e também o Brasil, impondo os métodos de sua inteligência militar sobre a população mundial, e guiando ao arrepio da justiça os bebês engenheiros nota dez em matemática mas ignorantes completos em matéria de ética, política e em boas maneiras.
Ninguém previu a febre das notícias inventadas, a civilização de perfis falsos, as enxurradas de [25] vírus, os arrastões de números de cartão de crédito, a empulhação dos resultados numéricos falseados por robôs ou gerados por trabalhadores mal pagos em países do terceiro mundo, o fim da privacidade, o terrorismo eletrônico, inclusive de Estado.
Marion Strecker Adaptado de Folha de São Paulo, 29/07/2014.
O primeiro parágrafo expõe projeções passadas sobre possibilidades de um futuro regido pela internet.
O recurso linguístico que permite identificar que se trata de projeção e não de fatos do passado é o uso da:
- Matemática | 10. Estatística
Na última eleição para a presidência de um clube, duas chapas se inscreveram (I e II). Há dois tipos de sócio: patrimoniais e contribuintes. Votos de sócios patrimoniais têm peso 0,6 e de sócios contribuintes têm peso 0,4. A chapa I recebeu 850 votos de sócios patrimoniais e 4300 de sócios contribuintes; a chapa II recebeu 1300 votos de sócios patrimoniais e 2120 de sócios contribuintes. Não houve abstenções, votos em branco ou nulos, e a chapa I foi vencedora. Haverá uma nova eleição para a presidência do clube, com o mesmo número e tipos de sócios, e as mesmas chapas da eleição anterior. Uma consulta feita pela chapa II mostrou que os sócios patrimoniais não mudarão seus votos, e que pode contar com os votos dos sócios contribuintes da última eleição. Assim, para que vença, será necessária uma campanha junto aos sócios contribuintes com o objetivo de que mudem seus votos para a chapa II.
A menor quantidade de sócios contribuintes que precisam trocar seu voto da chapa I para a chapa II para que esta seja vencedora é
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O garoto Cebolinha