“A Igreja Ortodoxa resultou da ruptura com a Igreja de Roma, em 1054. Até ocorrer o Cisma, duas grandes tradições conviviam no interior do cristianismo: a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, sediada em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul, na Turquia).
A Igreja Ortodoxa adota os mesmos sacramentos da Igreja Católica. No entanto, os rituais ortodoxos são cantados sem o acompanhamento de instrumentos musicais e as imagens esculpidas de santos são proibidas, exceto o crucifixo e os ícones sagrados.
Os ortodoxos não admitem o conceito de infalibilidade do papa e do purgatório, lugar intermediário entre o Céu, reservado aos crentes, e o Inferno, destinado aos pagãos. Também rejeitam a doutrina católica da Imaculada Conceição segundo a qual Maria teria nascido sem pecado e concebido seu filho virgem. De acordo com os ortodoxos, esse dogma não faz parte da narrativa bíblica e contraria a doutrina tradicional do pecado original.”
BRAICK, Patrícia e Ramos. MATA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 2ª ed. - São Paulo, Moderna, 2010. p. 175.
O Cisma do Oriente, referido no texto acima resultou