Ao contrário do que se verificou na monarquia absolutista francesa do século XVIII, houve diversos Estados absolutistas nos quais os respectivos monarcas e seus ministros tentaram de alguma forma pôr em prática certos princípios da Ilustração, sem abrir mão, é claro, do próprio absolutismo - tal foi, em essência, o absolutismo ilustrado.
(Francisco José Calazans Falcon, "Despotismo Esclarecido")
O rei D. José I e seu primeiro ministro Sebastião José de Carvalho e Melo - futuro marquês de Pombal, são considerados os representantes do despotismo esclarecido em Portugal. Acerca do chamado período pombalino, é correto afirmar que
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.11 Gêneros Digitais: Blog e Vlog
Texto para a questão
WhatsApp: modo de usar
Gregorio Duvivier
Peço permissão para me revoltar com um tema aparentemente mais frívolo do que a política nacional, mas não menos urgente: o WhatsApp.
Primeiro inventa-se o produto, depois o manual. Quando surgiu a vuvuzela, por exemplo, parecia uma ótima ideia soprar uma corneta pelas ruas. Demoramos algum tempo até entendermos a real utilidade de um invento. No caso da vuvuzela, era nenhuma.
Uma pesquisa revelou que o brasileiro passa em média 47 minutos no famigerado Whats. Não adianta procurar essa pesquisa, fui eu mesmo que fiz. Nos meus grupos de Whats.
Tem o grupo grande do trabalho que só fala de trabalho. Tem o grupo menor do trabalho que só fala de festa – além de falar mal do grupo grande do trabalho. Tem o grupo da família que só compartilha vídeos de bebês e memes políticos de veracidade duvidosa.
O áudio tornou-se um problema do tamanho da vuvuzela. O que era pra ser uma ferramenta excepcional (“tô com as mãos ocupadas, tô dirigindo, tô cozinhando, meus dedos foram decepados”) acabou se tornando um esporte. Todo dia recebo uns 12 áudios de três minutos em que uns dois minutos e meio são de “ééé”, “entãããão”, “só um instante”. E não consigo fazer uma leitura diagonal de um áudio. É preciso ouvir tudo, até o final, pra descobrir que não era nada.
“E aí, brother, tudo bem, ééé, entãããão, tô precisando que você, ééé, só um instante, deixa eu só ver aqui um negócio, pronto, éééé, rapidão, pronto, na real não precisa mais não, já resolvi aqui.” Cancela o áudio, brother! É só deslizar o dedo pra esquerda. A vida é muito curta pra perder tempo com áudio errado.
Pela mesma razão, não faz sentido falar só “você tá aí?”. Não precisa checar. WhatsApp não é ICQ. Fala logo. Todo grupo de família é uma profusão de “bom dia”. A vida é muito curta pra dar bom dia no WhatsApp.
Adaptado de: <www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/
2016/05/1766707-whatsapp-modo-de-usar.shtml>. Acesso em: 4 mar. 2017.
No texto, o efeito de humor é obtido, entre outros recursos,
- Química | 3.3 Funções Orgânicas
(Unit)
( ) Apresenta os grupos funcionais das classes das amidas e dos éteres.
Julgue o item acima:
- Língua Portuguesa | Habilidade 21
Nesse texto, a combinação de elementos verbais e não verbais configura-se como estratégia argumentativa para:
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
Leia o texto para responder a questão.
(Roberta Kwok. www.nature.com, 23.05.2018. Adaptado.)
Plenty of opportunities exist to study and work abroad. But some early-career scientists might face challenges adjusting to different communication styles and different workplace and academic hierarchies.
It is important both to be sensitive to cultural differences and to avoid inadvertently stereotyping; also, assumptions should not be made about students solely on the basis of their culture. A wealthy Chinese student from Hong Kong, for example, could see things differently from one who comes from a rural area on the mainland. And individual perceptions can vary too: one student may personally encounter directness more often in the United Kingdom than in the United States, but others might not have experienced this. The relationship between researcher and supervisor is influenced by many factors including personality, previous experiences and the workplace culture.
One point of difference that can arise is the appropriate level of deference to supervisors. Some Nigerian, Egyptian and Chinese international students report that, in their home nations, a large power differential between students and teachers is common, and that students generally follow instructions without arguing. But a supervisor from a country where debate is expected might sometimes incorrectly interpret a lack of questioning from the student as a lack of interest in the work. The absence of a strictly defined hierarchy can encourage freer communication, says Salim Reza, a radiation-detector scientist. When he moved from his native Bangladesh to Sweden for graduate studies, he learnt that he did not need to address faculty members as ‘sir’ or ‘professor’ or remain standing in their offices. This informality made it easier for him to approach professors to clarify a topic or to propose a new research angle.
Sometimes, though, misunderstandings can stem from differences in communication style. In some countries, the ‘feedback sandwich’ is common: start with praise, suggest improvements and end with encouragement. Students from countries where this format is less common might think that, because comments were mostly positive, the suggestions are optional and can be ignored. Conversely, a student who is accustomed to gentler feedback might be ‘traumatized’ by cultural tendencies in other countries, such as Germany or the Netherlands, to give more direct criticism. Senior researchers could smooth over differences by freely discussing how the student prefers to receive comments. Students could also talk to lab mates about the feedback; hearing others’ stories could help them overcome discouragement.
Whether they are welcoming international students or starting work in new countries, scientists can ease the transition by remaining non-judgemental. People sometimes brush off a student from another country as ‘rude’, but “in their culture, they’re not”. Researchers should also remember that their nation’s customs aren’t necessarily best. “When you come from a small country, you don’t assume everybody should be doing things your way,” says a Croatian student. “I never cared if somebody was different than me as long as it didn’t seriously affect the rest of the lab.”
“The feedback sandwich”, mentioned in the fourth paragraph,
- Sociologia - Fundamental | 1. Questões Sociais
(Enem PPL 2019) O conhecimento é sempre aproximado, falível e, por isso mesmo, suscetível de contínuas correções. Uma justificação pode parecer boa, num certo momento, até aparecer um conhecimento melhor. O que define a ciência não será então a ilusória obtenção de verdades definitivas. Ela será antes definível pela prevalência da utilização, por parte dos seus praticantes, de instrumentalidades que o campo científico forjou e tornou disponíveis. Ou seja, cada progressão no conhecimento que mostre o caráter errôneo ou insuficiente de conhecimentos anteriores não remete estes últimos para as trevas exteriores da não ciência, mas apenas para o estágio de conhecimentos científicos historicamente ultrapassados.O texto desmistifica uma visão do senso comum segundo a qual a ciência consiste no(a)