A partir de 1750-60, a produção mineradora começou a declinar. Tal mudança, articulada a outros elementos, determinou uma revisão da política mercantilista durante a administração do Marquês de Pombal, secretário de Estado de D. José I.
ALBUQUERQUE, Manuel Maurício de. Pequena História da Formação Social Brasileira. 2.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1981, p.100. (Adaptado).
A crise econômica da segunda metade do século XVIII abriu caminho para as reformas pombalinas, vistas como inevitáveis para a recuperação econômica do reino de Portugal e que se caracterizavam, entre outras medidas,
Questões relacionadas
- Sociologia | 3. Trabalho e Produção
(Ufpa) Uma das formas mais agudas de desemprego presentes na contemporaneidade é o desemprego provocado pela mudança na configuração da estrutura ocupacional e na demanda da força de trabalho, em razão da adoção pelas empresas públicas e privadas de novos programas de gestão e organização do trabalho, de novas tecnologias, de ruptura da parte das cadeias produtivas, com o fechamento de empresas, e da desnacionalização de parte do parque produtivo.
Sobre as consequências desse processo de desemprego, considere os fatos citados nos itens abaixo:
I. a não inclusão dos jovens e a exclusão dos idosos do mercado de trabalho.
II. a expansão do trabalho em domicilio.
III. a ocorrência da expansão de oportunidades de trabalho no chamado “Terceiro Setor” (iniciativas privadas com fins públicos), especialmente em países capitalistas avançados.
IV. a intensa atividade sindical.
V. a aceitação dos trabalhadores herdeiros de uma “cultura fordista” em detrimento de trabalhadores “polivalentes e multifuncionais“ da era toyotista.
Está correto o que se apresenta no(s) item(ns):
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
ÁRVORE É CORTADA PARA DAR LUGAR À PROPAGANDA SOBRE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
“Uma criança abraça uma árvore com o sorriso no rosto. No fundo verde, uma mensagem exalta a importância da preservação na natureza e lembra o Dia da Árvore”. O que seria um roteiro padrão para uma peça publicitária virou motivo de revolta e indignação em uma cidade do interior de São Paulo. Isso porque uma empresa de outdoor derrubou uma árvore centenária em um terreno para a instalação de suas placas. A empresa teria informado que tinha autorização da prefeitura e da polícia ambiental para cortar a árvore. Sobre a propaganda, a empresa disse que foi “uma infeliz coincidência”, já que não sabia o que iria ser anunciado. Em nota, a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista, informou que não há nenhuma autorização em nome da empresa para o corte da árvore. A multa, segundo a polícia ambiental, varia entre R$100 e R$1.000 por árvore ou planta cortada.
Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 10 ago. 2012. Adaptado.
O texto apresenta uma crítica ao uso social de um outdoor. Essa crítica está associada ao fato de:
- Matemática - Fundamental | 11. Figuras Geométricas Planas
Cláudia, em uma aula de artes, recortou em uma cartolina uma região retangular A, cujo comprimento, em centímetros, mede o triplo da largura. Em seguida, tirou uma parte retangular de 5 cm por 2 cm.
Observe as figuras a seguir e escreva, na forma mais simples possível, as expressões algébricas que indicam: o perímetro de A, o perímetro de B, a área de A e a área de B.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto para a questão
Muito cedo para decidir
Rubem Alves
Gandhi se casou menino. Foi casado menino. O contrato, foram os grandes que assinaram. Os dois nem sabiam direito o que estava acontecendo, ainda não haviam completado 10 anos de idade, estavam interessados em brincar. Ninguém era culpado: todo mundo estava sendo levado de roldão pelas engrenagens dessa máquina chamada sociedade, que tudo ignora sobre a felicidade e vai moendo as pessoas nos seus dentes. Os dois passaram o resto da vida se arrastando, pesos enormes, cada um fazendo a infelicidade do outro.
Antigamente, quando se queria dizer que uma decisão não era grave e podia ser desfeita, dizia-se: “isso não é casamento!”. Naquele tempo, casamento era decisão irremediável, para sempre, até que a morte os separasse, eterna comunhão de bens e comunhão de males. Mas agora os casamentos fazem-se e desfazem-se até mesmo contra a vontade do Papa, e os dois ficam livres para começar tudo de novo...
Pois dentro de poucos dias vai acontecer com nossos adolescentes coisa igual ou pior do que aconteceu com o Gandhi e a mulher dele, e ninguém se horroriza, ninguém grita, os pais até ajudam, concordam, empurram, fazem pressão, o filho não quer tomar a decisão, refuga, está com medo. Está chegando para muitos o momento terrível do vestibular, quando vão ser obrigados por uma máquina, do mesmo jeito como o foram Gandhi e Casturbai (era esse o nome da menina), a escrever num espaço em branco o nome da profissão que vão ter.
Casar e descasar são coisas que se resolvem rápido. Mas na profissão, além de amar tem de saber. E o saber leva tempo pra crescer. A dor que os adolescentes enfrentam agora é que, na verdade, eles não têm condições de saber o que é que eles amam. Mas a máquina os obriga a tomar uma decisão para o resto da vida, mesmo sem saber.
Se você disser que a decisão não é tão séria assim, que o que está em jogo é só o aprendizado de um ofício para se ganhar a vida e, possivelmente, ficar rico, eu posso até dizer: “Tudo bem! Só que fico com dó de você! Pois não existe coisa mais chata que trabalhar só para ganhar dinheiro”.
Um conselho aos pais e aos adolescentes: não levem muito a sério esse ato de colocar a profissão naquele lugar terrível. Aceitem que é muito cedo para uma decisão tão grave. Considerem que é possível que vocês, daqui a um ou dois anos, mudem de ideia. Eu mudei de ideia várias vezes, o que me fez muito bem. Se for necessário, comecem de novo. Não há pressa. Que diferença faz receber o diploma um ano antes ou um ano depois?
Texto adaptado do livro “Estórias de quem gosta de ensinar —
O fim dos Vestibulares”, editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 31.
O argumento de que “Não há pressa” é consequência da seguinte ideia:
- Física | B. Vetorial
Dois navios deixam um porto ao mesmo tempo. O primeiro viaja a uma velocidade de 16 km/h em um curso de 45o em relação ao norte, no sentido horário. O segundo viaja a uma velocidade 6 km/h em um curso de 105o em relação ao norte, também no sentido horário. Após uma hora de viagem, a que distância se encontrarão separados os navios, supondo que eles tenham mantido o mesmo curso e velocidade desde que deixaram o porto?