Disponível em: www.time.com. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).
A proposta da capa da revista, associando aspectos verbais e visuais, transmite a seguinte mensagem:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.1 Variações Linguísticas
BANDEIRA, G. Disponível em: www.facebook.com/objetosinanimadoscartoon.
Acesso em: 24 ago. 2017.
No texto, o trecho “Cê tá muito louco, véio” caracteriza um uso social da linguagem mais comum a
- Arte - Fundamental | 05. Processo de Criação
1 - Sobre Dürer (pronuncia-se Dirrer), conheça mais acessando: http://tipografos.net/historia/duerer.html e também, em inglês: http://www.albrecht-Dürer .org/biography.html.
2 - Muitos desdobramentos são possíveis a partir da obra desse artista alemão do século XV. Daremos ênfase, aqui, para a relação da luz e da sombra em seu trabalho.
3 - Apresente algumas de suas obras para os alunos:.
DÜRER , Albrecht. Os quatro cavaleiros do Apocalipse. Disponível em: http://www.albrecht-Dürer .org/The-Four-Horsemen-Of-The-Apocalypse.html. Acesso em: 05 set. 2013.
DÜRER , Albrecht. O cavaleiro, a Morte e o Diabo. Disponível em: http://www.albrecht-Dürer .org/The-Knight--Death-And-The-Devil.html. Acesso em: 05 set. 2013.
4 - Aqui uma interpretação das obras:
"A terceira e mais famosa xilogravura da série de ilustrações que Dürer fez sobre o Apocalypse, os “Quatro Cavaleiros”, apresenta uma versão destilada de forma dramática da passagem do livro do Apocalipse (6:1-8): “E eu vi, eis um cavalo branco, e seu cavaleiro tinha um arco e uma coroa que foi dada a ele, e ele saiu vencendo e, para vencer, quando ele abriu o segundo selo, ouviu o segundo ser vivente dizer: ‘Vem!' E saiu outro cavalo, vermelho; a este cavaleiro foi permitido tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros. E foi-lhe dada uma grande espada. Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: 'Vem!' E olhei, era um cavalo preto, e seu cavaleiro tinha uma balança na mão; [...] Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz de o quarto ser vivente dizer: ´Vem!´ Olhei, e eis um cavalo amarelo, e o nome de seu cavaleiro era Morte, e o Hades o seguiu, e foi-lhes dado um grande poder sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.” Transformando o que era uma imagem relativamente séria e ameaçadora em Bíblias ilustradas anteriormente, Dürer injeta movimento e perigo para este momento de clímax através de sua manipulação sutil da xilogravura. As linhas paralelas através da imagem criam um tom meio básico contra o qual as silhuetas criadas pelo artista se sobrepõem enquanto formas poderosas de quatro cavalos e cavaleiros, da esquerda para a direita, Morte, fome, guerra e peste (ou Pestilence). “Seu volume e forte movimento diagonal reforçam o impacto da imagem, oferecendo uma demonstração eloquente dos efeitos visuais magistrais que Dürer foi capaz de criar neste meio.”
Disponível em: http://www.metmuseum.org/toah/works-of-art/19.73.209. Acesso em: 05 set. 2013.
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"O Cavaleiro, a Morte e o Diabo" descreve um cavaleiro valente a cavalo na frente de um cavaleiro morto e um diabo sorrindo. O diabo está à direita da imagem e estende a mão para o cavaleiro, chamando por ele. A tentação, o comportamento imoral, e os desejos seculares são representados pelo diabo. O animal olha para o cavaleiro com desgosto, assim como o cavaleiro ignora a besta atrás dele e continua. Seu olhar é calmo e composto, postura reta e honesta, e sua armadura é brilhante e sem culpa. Ele carrega a lança de forma passiva, o que sugere que ele pode ser pacífico, confiante e virtuoso. O homem não desvia os olhos de seu objetivo e mantém a cabeça erguida. O cavaleiro representaria alguém presenteado com a corrupção e a tentação, mas corajoso diante da tentação. A montaria do cavaleiro é orgulhosamente o trote para frente em toda a sua glória muscular. Isto pode ser visto como representando nobreza e força. Mantendo o ritmo com o cavaleiro e seu cavalo, está um cão que olha muito alegre. Cães são usados em obras de arte renascentistas como iconografia para o vigilante e leal. O cão pode ser interpretado iconograficamente como a representação do Cavaleiro que vai permanecer fiel à sua causa e suas crenças morais. Na esquerda da imagem está um cadáver de um ex-cavaleiro com uma ampulheta na mão e seu cavalo doente com um crânio sob os pés. Artistas deste período muitas vezes usam a iconografia do crânio em suas pinturas, símbolo da finitude da vida. A ampulheta pode ser interpretada de duas maneiras. A primeira é que o tempo do cadáver acabou como resultado de seu comportamento imoral. A segunda como um lembrete para o bravo cavaleiro de que ele é mortal, por isso deve usar seu tempo com sabedoria. No fundo há um belo castelo que fica no alto de uma colina. É bem possível que este castelo poderia ser interpretado como o reino dos céus.
Disponível em: http://artkid.wordpress.com/2009/03/05/learnaboutalbrecht/. Acesso em: 06 set. 2013.
5 - Amplie as imagens em xerox no tamanho A4 e recorte-as assim:
6 - Entregue aos alunos dois fragmentos pares dos desenhos recortados, assim, por exemplo:
6 - Proponha aos alunos colar uma das partes no caderno deixando espaço para que possam, observando atentamente a outra parte, completar a imagem desenhando com os lápis grafite.
7 - Acredito que o resultado desse trabalho poderá render uma bela exposição.
Observações:
1 - Vocabulário:
- Xilogravura: Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão no entalhe da matriz. Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo, que se distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também conhecida como madeira à veia ou madeira deitada), a árvore é cortada no sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé), a árvore é cortada no sentido transversal ao tronco.
Disponível em: http://www.significados.com.br/xilogravura/. Acesso em: 03 set. 2013.
2 - A atividade 1 deste Banco de Atividades poderá ser muito útil como exercício prévio desta atividade 4.
- História | 2.3 Segundo Reinado
Ô ô, com tanto pau no mato
Embaúba* é coronéCom tanto pau no mato, ê êCom tanto pau no matoEmbaúba é coroné* Embaúba: árvore comum e inútil por ser podre por dentro, segundo o historiador Stanley Stein.STEIN, S. J. Vassouras: um município brasileiro do café, 1850.1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990 (adaptado).
Os versos fazem parte de um jongo, gênero poético-musical cantado por escravos e seus descendentes no Brasil no século XIX, e procuram expressar a - Filosofia | 4.2 Teorias Políticas
(UNESP) Do nascimento do Estado moderno até a Revolução Francesa, ou seja, do século XVI aos fins do século XVIII, a filosofia política foi obrigada a reformular grande parte de suas teses, devido às mudanças ocorridas naquele período. O que se buscou na modernidade iluminista foi fortalecer a filosofia em uma configuração contrária aos dogmas políticos que reforçavam a crença em uma autoridade divina.
(Thiago Rodrigo Nappi. “Tradição e inovação na teoria das formas de governo: Montesquieu e a ideia de despotismo”. In: Historiæ, vol. 3, no 3, 2012. Adaptado.)
O filósofo iluminista Montesquieu, autor de Do espírito das leis, criticou o absolutismo e propôs
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto para a questão
Conversas iluminadas
Tem coisa mais xarope do que faltar luz? Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo: o céu enegreceu, trovões começaram a espocar e foi-se a energia da casa. Eram 15 h 10 da tarde. A luz só voltou às 20 h. Fiquei com aquele pedaço de dia sem poder trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha filha e percebi que ela também estava à toa, sem conseguir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. Ficamos as duas ali nos queixando do desperdício de tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos a conversar. Que jeito.
Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na idade dela, e de como a vida me surpreendeu desde lá até aqui. E ela me divertiu com umas ideias absurdas que só podiam mesmo sair de sua cabeça inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou e riu muito também de si mesma. Então ela me falou sobre uma peça de teatro que foi assistir quando eu estive viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos de ir juntas na próxima vez que o ator voltar a Porto Alegre.
Aí eu contei o que fiz durante essa viagem que me impediu de estar com ela no teatro, e vimos as fotos juntas. Então foi a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady Gaga (pelo celular), e ela me convenceu de que existe muito preconceito com essa cantora que, em sua opinião, é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não gostei tanto assim, mas reconheci ali um talento que eu estava mesmo desprezando. Então foi a minha vez de tocar pra ela uma música que eu adoro e ela fez uma careta, e concluí que a careta era eu. E rimos de novo, e conversamos mais um tanto, e então fomos para a cozinha comer um resto de salada de fruta que estava a ponto de estragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda não havia voltado.
Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia tempo que não passava uma tarde tão luminosa.
Quando por fim a luz voltou, voltei também eu para o computador, e voltou minha filha para seu Facebook, e só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para seres invisíveis – falávamos com quem? Com o universo alheio.
E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do que faltar luz. É ficarmos reféns da tecnologia, deixando de conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso que a energia elétrica seja cortada para resgatar a energia humana, que seja, então. Não em hospitais, não em escolas, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não haveria de causar um estrago tão grande. Se acontecer de novo, prometo não reclamar para a CEEE*, desde que não demore tanto para voltar a ponto de estragar os alimentos na geladeira e que seja suficiente para me alimentar da clarividência e brilho de um bom papo.
MEDEIROS, Martha. Porto Alegre: Jornal Zero Hora, 15 dez. 2013.
*Companhia Estadual de Energia Elétrica – Rio Grande do Sul
A conclusão da autora, no último parágrafo, foi uma consequência: