No ar que respiramos existem os chamados “gases inertes”. Trazem curiosos nomes gregos, que significam “o Novo”, “o Oculto”, “o Inativo”. E de fato são de tal modo inertes, tão satisfeitos em sua condição, que não interferem em nenhuma reação química, não se combinam com nenhum outro elemento e justamente por esse motivo ficaram sem ser observados durante séculos: só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos esforços, conseguiu forçar “o Estrangeiro” (o xenônio) a combinar-se fugazmente com o flúor ávido e vivaz, e a façanha pareceu tão extraordinária que lhe foi conferido o Prêmio Nobel.
LEVI, P. A tabela periódica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,1994 (adaptado).
Qual propriedade do flúor justifica sua escolha como reagente para o processo mencionado?
Questões relacionadas
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Identifique e explique uma semelhança entre a cidade asteca, Teotihuacán, e a atual cidade de Brasília.
Tenochtitlán, hoje Capital Mexicanabp1.blogger.com/.../s320/tenochtitlan-.jpg. Acesso em 24/11/09.
- História | 1.7 Período Joanino
(FUVEST 2010 1ª FASE) “Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar.”
F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854.
O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes
- Física | 4.3 Refração da Luz
Dois sistemas óticos, D1 e D2, são utilizados para analisar uma lâmina de tecido biológico a partir de direções diferentes. Em uma análise, a luz fluorescente, emitida por um indicador incorporado a uma pequena estrutura, presente no tecido, é captada, simultaneamente, pelos dois sistemas, ao longo das direções tracejadas. Levando-se em conta o desvio da luz pela refração, dentre as posições indicadas, aquela que poderia corresponder à localização real dessa estrutura no tecido é:
Suponha que o tecido biológico seja transparente à luz e tenha índice de refração uniforme, semelhante ao da água.
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: .
Enunciado:
http://img.limao.com.br/fotos/CB/D8/B2/CBD8B255B9DF40B98DC13A4997829FBC.jpg
Prepara el INBA "Pasaporte al Arte" para adolescentes
La institución prevé poner en marcha el próximo año un programa similar a "Pasaporte del Arte" para niños, pero ahora enfocado a los adolescentes, reveló su directora, Teresa Vicencio.
El Instituto Nacional de Bellas Artes prevé poner en marcha el próximo año un programa similar a "Pasaporte del Arte", pero ahora enfocado a los adolescentes, reveló su directora, Teresa Vicencio, al clausurar de manera oficial dicho programa infantil, en la Plaza Ángel Salas del Centro Cultural del Bosque (CCB).
En el acto, la funcionaria manifestó su preocupación por aquellos niños que año tras año participan en el programa, pero que con el paso del tiempo se convierten en adolescentes, imposibilitándolos para volver al mismo.
"Sabemos que el programa tiene una edad límite y de pronto nos preguntamos qué vamos hacer con los niños que ya no son tan niños y que están creciendo; por ello las próximas ediciones tendremos un programa para los adolescentes, con la idea de acércalos a las diferentes manifestaciones artísticas", dijo.
Vicencio expresó su beneplácito por el cierre de esta edición dedicada al Bicentenario de la Independencia y Centenario de la Revolución.
"Es un motivo de satisfacción haber contado con la participación entusiasta de poco más de dos mil 300 niñas y niños de entre 6 y 12 años de edad que participaron en la segunda temporada del programa Pasaporte del Arte 2009. Te lleva al Bicentenario, con el que buscamos acercarlos al arte y descubrir nuestro patrimonio cultural mediante el juego, la creatividad y la fantasía", indicó.
El programa "Pasaporte del Arte" cerró con broche de oro su segunda temporada 2009 e invitó a las compañías Dúo Ross, Coquín y su mundo mágico, La gran pompa y La Trouppé, para ofrecer a los niños y sus papás una jornada de diversión y esparcimiento.
La jornada final, que comenzó desde temprana hora, transcurrió en un ambiente de algarabía, música, colores y ritmos musicales que hicieron que el público disfrutara de los espectáculos, principalmente de "La fábula de la vaca", que quería volar y correr, a cargo de La gran pompa.
Ante más de mil 500 personas, en su mayoría familias completas con los niños que participaron en el programa citado, la funcionaria destacó las actividades que realizaron los menores en el tiempo de vigencia de su pasaporte, con el que pudieron ingresar a museos, galerías y teatros de esta capital.
"Estoy segura de que Pasaporte del Arte, ha contribuido a sembrar en los niños el germen de una nueva pasión: la que nace de la efervescencia interior que nos producen los sonidos de un instrumento; el movimiento del cuerpo de los bailarines; los intensos colores de los murales y de la pintura de caballete o la pasión de quienes actúan y representan un personaje", expresó.
Tras el acto, "La Trouppé" estrenó su espectáculo "Sketcheando" un show teatral con el que apelan a la imaginación de los niños.
Caracterizados como payasos y magos, esta agrupación uno de los más antiguos de teatro para niños, ofreció un recorrido integrado por 10 "sketches", mismos que forman parte de su repertorio teatral.
A través de la pantomima, el "clown" y títeres, cautivaron la atención de decenas de pequeños en un ambiente lleno de risas, gritos y mucha diversión.
"No se trata de cuentos o historias, sino un espectáculo donde los niños juegan, a partir del carácter lúdico de cada uno de los ïsketchesï", dijo a Notimex Mauro Mendoza, director de la compañía.
"La corrida de toros", "La opera", "El látigo", "El periódico", "El equilibrista", fueron algunos de los números que presentó está compañía, de la mano de sus cuatro integrantes: Silvia Guevara, Carmen Luna, Marco Antonio Serna y el propio Mauro Mendoza.
La idea, señaló Mendoza, es apelar a la imaginación y creatividad de los niños a través del juego, sobre todo ahora en tiempos en los que estos juegos con pies y manos ya no son tan conocidos y están siendo remplazados por el video juego.
http://www.milenio.com/node/309395
“Vicencio expresó su beneplácito por el cierre de esta edición…” A partir del fragmento retirado del texto, ¿Vicencio estaba o no contenta con el fin de la edición? Comprueba la respuesta usando dos pasajes del texto.
- História | 1.6 Crise do Sistema Colonial e Ciclo da Mineração
(PUC-CAMPINAS) Cronista sem assunto
Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira – mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento.
Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e 5lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa.
Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?**
Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade?
Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia?
12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias.
É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo?
Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores.
(Teobaldo Astúrias, inédito)
* Liberdade ainda que tardia.
** chefes de cozinha.
O texto Cronista sem assunto faz referência à Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil no final do século XVIII, que teve como motivação o rompimento com o domínio colonial português. Pode-se afirmar que essa rebelião