(UFSM) Hades, o deus dos infernos, apaixonou-se por Perséfone, filha de Deméter, a deusa da fertilidade. Hades tomou a jovem e puxou-a para dentro do seu carro. Logo depois, abriu uma fenda na terra, mergulhando com sua presa para as profundezas. Deméter passou a procurar a filha e descuidou da natureza, prejudicando as plantações e os pastores. Zeus preocupou-se com o desespero de Deméter e permitiu que ela descesse à mansão dos mortos. Deméter não conseguiu arrancar Perséfone de Hades, mas negociou com ele a permissão da filha ficar metade do ano com a mãe, a outra metade com o esposo. Desde então, quando Perséfone está na superfície, a natureza viceja e, quando ela retorna aos infernos, a Terra fica estéril.
Fonte: FRANCHINI, S.A. As grandes histórias da mitologia greco-romana. POA: L&PM, 2012. p. 38-39. (adaptado)
O mito de Perséfone permite concluir que
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- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.4 Adjetivo
NEGÓCIO DE MENINO COM MENINA
O menino de uns dez anos, pés no chão, vinha andando pela estrada de terra da fazenda com a gaiola na mão. Sol forte de uma hora da tarde. A menina, de uns nove anos, ia de carro com o pai, novo dono da fazenda. Gente de São Paulo. Ela viu o passarinho na gaiola e pediu ao pai:
— Olha que lindo! Compra pra mim?
O homem parou o carro e chamou:
— Ô menino.
O menino voltou, chegou perto, carinha boa. Parou do lado da janela da menina. O homem:
— Esse passarinho é pra vender?
— Não, senhor.
O pai olhou para a filha com uma cara de deixa pra lá. A filha pediu suave como se o pai tudo pudesse:
— Fala pra ele vender.
O pai, mais para atendê-la, apenas intermediário:
— Quanto você quer pelo passarinho?
— Não tou vendendo, não, senhor.
A menina ficou decepcionada e segredou:
— Ah, pai, compra.
Ela não considerava, ou não aprendera ainda, que negócio só se faz quando existe um vendedor e um comprador. No caso, faltava o vendedor. Mas o pai era um homem de negócios, águia da Bolsa de Valores, acostumado a encorajar os mais hesitantes ou a virar a cabeça dos mais recalcitrantes:
— Dou dez mil.
— Não, senhor.
— Vinte mil.
— Vendo não.
O homem meteu a mão no bolso, tirou o dinheiro, mostrou três notas, irritado.
— Trinta mil.
— Não tou vendendo, não, senhor.
O homem resmungou “que menino chato” e falou pra filha:
— Ele não quer vender. Paciência.
A filha, baixinho, indiferente às impossibilidades da transação:
— Mas eu queria. Olha que bonitinho.
O homem olhou a menina, a gaiola, a roupa encardida do menino, com um rasgo na manga, o rosto vermelho de sol.
— Deixa comigo.
Levantou-se, deu a volta, foi até lá. A menina procurava intimidade com o passarinho, dedinho nas grades da gaiola. O homem, maneiro, estudando o adversário:
— Qual é o nome do passarinho?
— Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.
O homem quase impaciente:
— Não perguntei se ele é batizado não, menino. É pintassilgo, é sabiá, é o quê?
— Aaaah. É bico-de-lacre.
A menina, pela primeira vez, falou com o menino:
— Ele vai crescer?
O menino parou os olhos pretos nos olhos azuis.
— Cresce nada. Ele é assim mesmo, pequenininho.
O homem:
— E canta?
— Canta nada. Sá faz chiar assim.
— Passarinho besta, hein?
É não presta pra nada, é só bonito.
— Você pegou ele dentro da fazenda?
— É. Aí no mato.
— Essa fazenda é minha. Tudo que tem nela é meu.
O menino segurou com mais força a alça da gaiola, ajudou com a outra mão nas grades. O homem achou que estava na hora e falou já botando a mão na gaiola, dinheiro na mão.
— Dou quarenta mil, pronto. Toma aqui.
— Não, senhor, muito obrigado.
O homem, meio mandão:
— Vende isso logo, menino. Não tá vendo que é pra menina?
— Não, não tou vendendo, não.
— Cinquenta mil! Toma! — e puxou a gaiola.
Com cinquenta mil se comprava um saco de feijão, ou dois pares de sapatos, ou uma bicicleta velha.
O menino resistiu, segurando a gaiola, voz trêmula.
— Quero não, senhor. Tou vendendo não.
— Não vende por quê, hein? Por quê?
O menino acuado, tentando explicar:
— É que eu demorei a manhã todinha pra pegar ele e tou com fome e com sede, e queria ter ele mais um pouquinho. Mostrar pra mamãe.
O homem voltou para o carro, nervoso. Bateu a porta, culpando a filha pelo aborrecimento.
— Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vamos embora.
O menino chegou pertinho da menina e falou baixo, para só ela ouvir:
— Amanhã eu dou ele pra você.
Ela sorriu e compreendeu.
ÂNGELO, Ivan. De conto em conto. São Paulo: Ática, 2002.
Os adjetivos corretos para os substantivos "menino" e "homem", de acordo com o texto, são:
- Matemática - Fundamental | 4.1 Expressões Algébricas
Texto base:
Disponível em: <http://gartic.uol.com.br/helencita/desenho-jogo/1273802183> Acesso em: 18 out.2014
Enunciado:
Ajude o Snoopy a resolver a expressão.
- Matemática - Fundamental | 07. Figuras Geométricas – Planas e Não Planas
OBSERVE BEM A SUA SALA DE AULA. FAÇA UMA LISTA COM SEIS OBJETOS QUE POSSUEM FORMAS GEOMÉTRICAS. ESCREVA O NOME DOS OBJETOS E AO LADO, O NOME DA FORMA GEOMÉTRICA.
- Matemática | 13.6. Circunferência
Uma empresa de segurança domiciliar oferece o serviço de patrulha noturna, no qual vigilantes em motocicletas fazem o monitoramento periódico de residências. A empresa conta com uma base, de onde acompanha o trajeto realizado pelos vigilantes durante as patrulhas e orienta o deslocamento de equipes de reforço quando necessário. Numa patrulha rotineira, sem ocorrências, um vigilante conduziu sua motocicleta a uma velocidade constante durante todo o itinerário estabelecido, levando 30 minutos para conclusão. De acordo com os registros do GPS acoplado na motocicleta, a distância da posição do vigilante à base, ao longo do tempo de realização do trajeto, é descrita pelo gráfico.
Distância do vigilante em relação
à base em função do tempo
A vista superior da trajetória realizada pelo vigilante durante a patrulha registrada no gráfico é descrita pela representação:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet e a pirataria são inseparáveis”, diz o diretor do instituto de pesquisas americano Social Science Research Council. “Há uma infraestrutura pequena para controlar quem é o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito como pirataria, mas é inerente à tecnologia”, afirma o diretor. O ato de distribuir cópias de um trabalho sem a autorização dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.
BARRETO, J.; MORAES, M, A internet existe sem pirataria? Veja, n. 2 303, 13 fev. 2013 (adaptado).
De acordo com o texto, o impacto causado pela internet propicia a: