Com uma população de quase 1.8 milhão de habitantes, a capital do estado, Manaus, hoje uma das maiores capitais do país, é abastecida por águas superficiais (75%) provenientes do rio Negro e por águas subterrâneas (25%) oriundas do aquífero Alter do Chão. Isto devido à localização da estação de tratamento e das características da rede de distribuição, que não suportam maiores pressões, inviabilizando o alcance da água em todos os bairros, especialmente nas zonas Leste e Norte da cidade.
O aquífero Alter do Chão representa um dos maiores reservatórios de água subterrânea do planeta. Apesar da abundância de recursos hídricos superficiais, em Manaus destaca- se o fato da ocorrência expressiva de abastecimento por águas subterrâneas, advindas desse aquífero, causando o seu rebaixamento em determinados locais da cidade. No bairro Jorge Teixeira, por exemplo, o nível das águas subterrâneas já foi rebaixado em mais de 100 metros, desde 1980, quando tudo começou.
Revista Água e Meio Ambiente Subterrâneo. São Paulo, ano 3. n. 18, out./nov., 2010. p. 16-22. (Adaptado).
Considerando as informações contidas no texto e a localização da estação de tratamento, conclui-se que uma ação que mitiga o impacto do rebaixamento do nível da água subterrânea e o conceito físico relevante, que explica a limitação da redistribuição de água, são, respectivamente,