(UPE) Leia a seguir o poema composto por Guilherme Marechal (1147-1219):
“O afã das armas que será?
Empregam-se elas como a pá
a joeira, o machado? Não,
bem mais grave é o seu fardo. Então,
da cavalaria – que digo?
Que é cometimento tão rijo
e arrojado, de arte tão árdua
que o mau de tentá-lo se guarda.
Quem erguer-se ao alto pretende
dessa honra, primeiro lhe impende,
pois, empreender-lhe o aprendizado.”
Identifique a personagem medieval idealizada no poema.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
História do contato entre línguas no Brasil
No Brasil, o contato dos colonizadores portugueses com milhões de falantes de mais de mil línguas autóctones e de cerca de duzentas línguas que vieram na boca de cerca de quatro milhões de africanos trazidos para o país como escravos é, sem sombra de dúvida, o principal parâmetro histórico para a contextualização das mudanças linguísticas que afetaram o português brasileiro. E processos como esses não devem ser levados em conta apenas para a compreensão das diferenças entre as variedades linguísticas nacionais. O próprio mapeamento das variedades linguísticas contemporâneas do português europeu e, sobretudo, do português brasileiro, tanto no plano diatópico quanto no plano diastrático, depende crucialmente de uma apurada compreensão do processo histórico de sua formação.
LUCCCHESI, D.; BAXTER, A.; RIBEIRO, I. (orgs.). O português afro-brasileiro. Salvador: EdUFBA, 2009 (adaptado).
Glossário:Autóctone: nativo de uma região.Diatópico: referente à variação de uma mesma língua no planoregional (país, estado, cidade etc.).Diastrático: referente à variação de uma mesma língua emfunção das diversas classes sociais.Do ponto de vista histórico, as mudanças linguísticas que afetaram o português do Brasil têm sua origem no contato dos colonizadores com inúmeras línguas indígenas e africanas. Considerando as reflexões apresentadas no texto, verifica-se que esse processo, iniciado no começo da colonização, teve como resultado:
- Biologia | 8.3 Monera e Bacterioses
(CPS) No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi formulado por determinação do Ministério da Saúde, em 1973, no mesmo ano em que o Brasil recebia o Certificado Internacional de Erradicação da Varíola. Esse programa é uma estratégia de saúde pública de excelente relação custo-benefício e extremamente eficaz na diminuição da incidência de doenças em todo o país, pois recomenda o uso rotineiro de vacinas contra várias infecções, como, por exemplo, a tuberculose, a difteria, o tétano, a coqueluche, a poliomielite, o sarampo, a rubéola, a caxumba entre outras.
A vacinação estimula o organismo a produzir sua própria proteção (os anticorpos) contra micro-organismos nocivos. Em alguns indivíduos, após a aplicação, podem ocorrer também efeitos colaterais como febre, inchaço no local da picada e náuseas. No entanto, as reações adversas graves são raras e os benefícios da vacinação superam os riscos de tais efeitos.
Com os avanços da tecnologia, novas vacinas estão disponíveis para serem amplamente utilizadas, permitindo melhorias da qualidade de vida da população. Pode ser citada como exemplo a primeira vacina contra a dengue registrada no Brasil, segundo anunciou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa vacina é uma imunização recombinante tetravalente, para os quatro sorotipos do vírus da dengue transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Ela poderá ser aplicada em pacientes de 9 a 45 anos, que deverão tomar três doses subcutâneas, com intervalo de seis meses entre elas.
Outras vacinas para a prevenção da dengue ainda estão em fase de teste antes de serem submetidas à Anvisa. Caso haja aprovação, elas poderão ser comercializadas no Brasil com segurança e eficácia, objetivando a melhoria da qualidade de vida da população.
Acesso em: http://tinyurl.com/zg8c76o 02.09.2016. Adaptado.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
- Química | B. Estrutura do Átomo e Distribuição Eletrônica
Os átomos dos elementos X e Y apresentam, respectivamente, apenas 1 elétron nos subníveis 3d e 4d, logo, podemos afirmar que seus números atômicos são:
- História - Fundamental | 08. Das Rebeliões Coloniais à Luta pela Emancipação da América Portuguesa
Leia o trecho do Manifesto da Conjuração Baiana, colocado nos muros da cidade de Salvador, em 1798. (A ortografia foi mantida na forma original do documento).
“O Poderozo e Magnifico Povo Bahinense Republicano desta cidade da Bahia Republicana considerando nos muitos e repetidos latrocínios feitos com os titulos de imposturas, tributos e direitos que são celebrados por ordem da Rainha de Lisboa, e no que respeita a inutilidade da escravidão do mesmo povo tão sagrado e Digno de ser livre, com respeito a liberdade e a igualdade ordena manda e quer que para o futuro seja feita nesta Cidade e seu termo a sua revolução para que seja exterminado para sempre o pecimo jugo ruinavel da Europa (…)
Disponível em: http://www.institutobuzios.org.br/documentos/MANIFESTO%20DA%20CONJURA%C7%C3O%20BAIANA.pdf.
Acesso em: nov. 2011.
(A) Determine razões apontadas pelo povo da Bahia para o movimento revoltoso.
(B) Retire do texto dois ideais iluministas.
(C) Explique o desfecho da Conjuração Baiana.
- Literatura | 4.1 Romantismo
(UPE) Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Coimbra - julho 1843.
Gonçalves Dias, "Canção do Exílio",
disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/gdias01.html#exilio.Consultado em julho de 2013.
Considerando o texto, analise os itens a seguir:
I. O eu lírico, na primeira estrofe, enaltece a sua “terra” de modo evidente.
II. Na segunda, na terceira e na quarta estrofe, o eu lírico volta atrás quanto ao que foi dito na primeira estrofe.
III. “Minha terra tem palmeiras” é uma expressão utilizada de modo elogioso pelo eu lírico.
IV. Na segunda estrofe, o eu lírico assinala que a vida “lá” é melhor que a vida "cá".
V. Na última estrofe, o eu lírico clama a Deus para não morrer sem que veja as palmeiras e ouça o canto do Sabiá.
Estão CORRETOS